Receba as principais notícias do Glorioso 1904 no seu WhatsApp!
SeguirClube
|
0Esta semana veio a público a candidatura de Pedro Proença à presidência da Federação Portuguesa de Futebol. O atual dirigente da Liga Portugal conta já com alguns apoios, entre eles o Benfica. Face a esta decisão, o Movimento Servir o Benfica lançou um comunicado a criticar a escolha de apoiar Pedro Proença.
"Não podemos ignorar a profunda preocupação gerada pelo apoio formalizado pelo Sport Lisboa e Benfica à candidatura de Pedro Proença à presidência da Federação Portuguesa de Futebol. Trata-se de uma decisão que desafia a lógia e exige explicações claras", pode-se ler no comunicado, onde o movimento pede esclarecimentos a Rui Costa sobre esta tomada de decisão.
Servir o Benfica: É um insulto à inteligência dos Sócios e adeptos
"Apoiar uma figura que tanto prejudicou o Benfica e que nada fez para melhorar o futebol português não é apenas inexplicável - é um insulto à inteligência dos Sócios e adeptos", criticou o Movimento Servir o Benfica.
"A justificação de que este apoio se insere numa lógica de 'não ir contra a maré' ou de 'acompanhar o sistema' não tem cabimento no Sport Lisboa e Benfica. O Sport Lisboa e Benfica é o maior clube português e tem a responsabilidade de liderar todos os processos, sobretudo aqueles que visam a mudança estrutural e a melhoria do futebol português", lê-se ainda.
Servir o Benfica: Apoiar Pedro Proença não é apenas um erro estratégico - é um afastamento dos valores que nos tornam únicos.
O Servir o Benfica pede, então, explicações a Rui Costa, afirmando que "os Benfiquistas têm o direito de entender as razões por detrás desta decisão". O movimento liderado por Francisco Benitez termina com ainda mais críticas.
"O Sport Lisboa e Benfica deve ser um exemplo de liderança, coragem e transparência. Apoiar Pedro Proença não é apenas um erro estratégico - é um afastamento dos valores que nos tornam únicos. A liderança do Benfica deve ter como prioridade máxima a defesa intransigente dos interesses do Clube, a promoção de um futebol português mais forte e justo, e o respeito pelos Sócio e adeptos", exige o Servir o Benfica.
Confira aqui o comunicado:
Antigo alto responsável da SAD das águias deixou críticas ao Presidente do Clube da Luz num comentário a uma publicação nas redes sociais
|
0Luís Mendes, antigo administrador da SAD do Benfica, não compreende como o Benfica, liderado por Rui Costa, continua a apoiar Pedro Proença, que se irá candidatar à presidência da Federação Portuguesa de Futebol.
Luís Mendes: "Só me pasmo como é que o Benfica continua a estender a passadeira vermelha a Pedro Proença"
“Só me pasmo como é que o Benfica tem assistido a tudo isto e continua a estender a passadeira vermelha ao Dr. Pedro Proença. Gostava de entender qual é o plano que ele tem para o futebol português. A avaliar pela abordagem aos direitos de transmissão audiovisuais, concluo que não tem plano nenhum”, escreveu Luís Mendes,
Esta afirmação do antigo administrador da SAD do Benfica surge em resposta a uma publicação de João Gabriel no Linkedin, onde o ex-diretor de comunicação dos encarnados também apontou o dedo a Pedro Proença.
"O governo da Liga de Clubes, com Proença, ficou opaco, despesista, pedante. Surpreende por isso a passividade com que os clubes portugueses consentiram ao longo destes anos que as verbas da Liga, que são deles e deviam ser distribuídas e investidas nestes, principalmente os mais necessitados, sejam gastas de forma irresponsável", escreveu João Gabriel.
"O último exemplo é a megalómana sede da Liga, inaugurada na passada semana. Proença fez a festa, a fatura será paga pelos clubes ao longo dos próximos 30 anos! Muitos dos que regularmente reclamam por mais ética, transparência, por mais decência no futebol português surgem hoje numa ode plástica e forçada no apoio a Proença. Vão precisar de um bom osteopata para endireitar a coluna nos tempos mais próximos", finalizou João Gabriel.
Quanto a Luís Mendes, importa recordar que a sua saída do Benfica gerou bastante controvérsia, com o mesmo a deixar duras críticas à liderança de Rui Costa.
Antigo árbitro confirmou a candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol e até Bruno Lage, técnico das águias, já reagiu
|
0Pedro Proença é o mais recente candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol e João Gabriel, antigo diretor de comunicação do Benfica, reagiu à novidade. Através da sua conta do LinkedIn, o ex-dirigente das águias acabou por tecer duras palavras sobre o antigo árbitro.
"Se eu fosse presidente de um clube e o presidente da Liga tivesse feito um trabalho exemplar em prol dos clubes, se se tivesse empenhado no desenvolvimento e melhoria da competitividade do futebol profissional, se tivesse tido os clubes como razão única da sua ação, faria tudo para que este não abandonasse o posto", começou por referir o antigo diretor de comunicação do Benfica.
"Pois bem, fenómeno estranho, acontece exatamente o contrário, estão todos fartos da prepotência e da inação da Liga e anseiam por alguém que efetivamente trabalhe para os clubes", atirou João Gabriel.
João Gabriel - O governo da Liga de Clubes, com Proença, ficou opaco, despesista, pedante.
"O governo da Liga de Clubes, com Proença, ficou opaco, despesista, pedante. Surpreende por isso a passividade com que os clubes portugueses consentiram ao longo destes anos que as verbas da Liga, que são deles e deviam ser distribuídas e investidas nestes, principalmente os mais necessitados, sejam gastas de forma irresponsável", acrescentou o ex-dirigente do Benfica.
"O último exemplo é a megalómana sede da Liga, inaugurada na passada semana. Proença fez a festa, a factura será paga pelos clubes ao longo dos próximos 30 anos! Muitos dos que regularmente reclamam por mais ética, transparência, por mais decência no futebol português surgem hoje numa ode plástica e forçada no apoio a Proença. Vão precisar de um bom osteopata para endireitar a coluna nos tempos mais próximos", concluiu João Gabriel.
Bruno Lage também reagiu à candidatura de Pedro Proença, na conferência de imprensa do duelo entre o Benfica e o Nacional.
Clube da Luz realizou no passado sábado, 14 de dezembro, a Assembleia Geral Extraordinária no Pavilhão nº 2 do Estádio da Luz
|
0O Benfica realizou no passado sábado, 14 de dezembro a Assembleia Geral Extraordinária para a votação de alteração dos Estatutos do Benfica. A reunião que contou com a presença de cerca de 300 sócios realizou-se entre as 10 horas e as 18 horas, onde foram aprovadas algumas mudanças.
Os presentes na terceira sessão da Assembleia Geral Extraordinária aprovaram, então, a possibilidade de uma segunda volta nas eleições, assim como a apresentação de listas separadas aos órgãos sociais. Aprovada com 82,6 por cento dos votos, vingou a proposta que permite a apresentação de listas separadas às eleições do clube. Os estatutos em vigor preveem a apresentação de listas completas, sendo que a mais votada preenche os lugares nos diferentes órgãos sociais.
Desta forma, abre-se a possibilidade de ganhar uma lista para a Direção, e depois outra, ligada a um candidato diferente, para a Mesa da Assembleia Geral ou para o Conselho Fiscal, algo que até ao momento não acontecia.
Em relação à possibilidade de uma segunda volta, medida aprovada com 88 por cento, ficou definido que a proposta avança caso nenhuma das listas consiga reunir mais de 50 por cento dos votos. Nesse cenário, a corrida eleitoral fica reduzida às duas listas mais votadas, que serão chamadas então a segunda ronda, a realizar no prazo máximo de 15 dias.
Casas sem votos
As casas do Benfica também estiveram em destaque na AGE. A proposta de consenso, no artigo 82.º, previa a seguinte atribuição de votos:
a) O número de votos atribuídos às Casas do Benfica, nos termos dos números anteriores, não releva para efeitos de requerimentos, pedidos de convocação de assembleias-gerais, propositura de candidaturas e referendos.
b) Com mais de cinco anos ininterruptos de existência e até dez anos — dez votos;
c) Com mais de dez anos ininterruptos de existência e até vinte e cinco anos — vinte votos.
d) Com mais de vinte cinco anos ininterruptos de existência — cinquenta votos.
Contudo, a proposta apresentada pelos associados José Alexandre Bogas, Jorge Batista e Pedro Gama, entre outros, que propunha a eliminação deste artigo, recebeu mais de 75 por cento dos votos, e desta forma as casas do Benfica perdem o direito de votar nas eleições.
Recorde-se que o processo de revisão dos estatutos, com a produção de uma proposta final que será, agora, objeto de estudo jurídico, para detetar eventuais contradições ou erros, nos próximos dias, e votada em urna, em data a anunciar, em Assembleia Geral. Vale salientar que para ser aprovada, assinalou o presidente da Mesa da AG, José Pereira da Costa, precisa de pelo menos 75 por cento dos votos favoráveis.