Última hora! Já conhecida a equipa de arbitragem para o Benfica - Santa Clara

Semanas depois de ter sido revelado como o vice-presidente para o futebol do Benfica, caso João Noronha Lopes venha a vencer as eleições, Nuno Gomes deixou algumas palavras sobre o que irã fazer em caso de triunfo eleitoral, deixando pelo meio, algumas críticas dirigidas ao atual dirigente das águias, Rui Costa.

Nuno Gomes: “O Sport Lisboa e Benfica será ouvido, respeitado e um líder em todos os campos institucionais"

Num vídeo partilhado nas redes sociais, o antigo camisola 21 das águias, que chegou a jogar ao lado do atual Presidente, começou por deixar uma garantia aos Sócios do Clube da Luz: “O Sport Lisboa e Benfica será ouvido, respeitado e um líder em todos os campos institucionais. Propomos um modelo de gestão centrado em três eixos fundamentais”.

Contudo, o vice-presidente de Noronha Lopes não ficou por aqui e frisou a necessidade de recuperar a identidade dos encarnados: “O Benfica deve jogar à Benfica, recuperar a cultura de vitória e reforçar a identidade benfiquista; competência: com uma cultura de exigência diária, profissionalismo e mentalidade vencedora”.

Nuno Gomes: “O Benfica não pode contratar muito, mas sim contratar melhor"

No entanto, no mesmo vídeo, divulgado nas redes sociais da campanha do gestor, nem as transferências ficaram de parte e Nuno Gomes deixou uma ‘farpa’ a Rui Costa: “No mercado de transferências vamos ser mais exigentes, com critério, de forma a selecionar os melhores, em coordenação com a estratégia e os objetivos definidos. O Benfica não pode contratar muito, mas sim contratar melhor”

“Em resumo, este projeto defende um Benfica que ganha com a sua identidade. Sustentado na formação, numa estrutura profissional e coesa, apoiado pela inovação tecnológica e com um futebol feminino cada vez mais forte. Um Sport Lisboa e Benfica preparado para vencer hoje e amanhã”, concluiu o antigo craque do Clube da Luz.

O Mundial de Clubes, do qual o Benfica foi eliminado nos oitavos de final pela equipa que viria a vencer a prova, o Chelsea, decorreu entre junho e julho deste ano e juntou cerca de 2,7 mil milhões de espetadores no total. 

Quem avançou com estes números foi o secretário-geral da FIFA, Mattias Grafstrom, que afirmou que a competição foi um "sucesso mundial e um verdadeiro ponto de viragem". Foram 2,5 milhões os adeptos que se deslocaram até aos estádios para ver os encontros, revelou a FIFA. 

"Estes números preliminares confirmam que o torneio foi um sucesso mundial e um verdadeiro ponto de viragem. Desde a atmosfera incrível nos estádios, aos 2,7 mil milhões de pessoas que acompanharam a competição em todo o mundo, este torneio superou todas as expectativas. A FIFA prometeu levar este evento ao mundo, e não há dúvida de que os adeptos o receberam com entusiasmo", afirmou Mattias Grafstrom. 

Segundo um relatório publicado pela empresa Nielsen Sports, mais de 60% da população portuguesa assistiu ao Mundial de Clubes, fosse por televisão ou através de plataformas online. 

Sabe-se ainda que dos 63 jogos da competição, os mais vistos em Portugal, através da TVI, foram a final entre o Chelsea e o PSG e o duelo entre o Inter Miami e o Porto. Já o encontro do Benfica frente ao Boca Juniors conseguiu 84,2% do share na Argentina, o que se traduz em 9,1 milhões de espetadores. 

No último mercado de transferências, o Al Nassr, que conta com os antigos elementos do Benfica, Jorge Jesus e João Félix, falhou a contratação do defesa Dávid Hancko, que entretanto se transferiu para o Atlético Madrid. Depois da sua oficialização, o atleta quebrou o silêncio sobre a possível mudança para a Arábia Saudita.

Dávid Hancko: “Se comparar os contratos, teria de jogar no Atlético Madrid durante 20 anos para ganhar tanto”

Em declarações à imprensa eslovena, o antigo jogador do Feyenoord começou por fazer uma comparação de como seria o seu vencimento caso tivesse tido outra decisão: “"Se comparar os contratos, teria de jogar no Atlético Madrid durante 20 anos para ganhar tanto”.

No entanto, não ficou por aqui e explicou que a diferença de vencimentos iria ser substancial, uma vez que os contratos não apresentavam o mesmo número de anos: “E tenho um contrato de cinco anos com eles [Atlético Madrid], enquanto que com o Al Nassr eram apenas quatro”.

Dávid Hancko: “Por um lado, não era o lugar ideal para levar a minha mulher grávida”

Em conversa com os jornalistas, o esleveno recordou o momento em que recebeu o convite da parte da equipa de Jorge Jesus - que entretanto vendeu Otávio: “No verão, a primeira proposta que tive foi do Al Nassr. Era incrível! Por isso, tivemos de nos sentar todos e conversar”.

Por fim revelou que a sua recusa à proposta do Al Nassr teve como peso a condição da sua esposa, afirmando zelar pelo seu bem-estar: “Por um lado, não era o lugar ideal para levar a minha mulher grávida, mas ela garantiu-me que viria comigo e que poderíamos chegar a um acordo com o clube saudita”.