CASO DOS EMAILS DO BENFICA CONTINUA A DAR QUE FALAR! APÓS NOVA CONDENAÇÃO, FRANCISCO J. MARQUES DEIXA GARANTIA

Luís Filipe Vieira desmente que, direta ou indiretamente, venha a estar envolvido nas próximas eleições do Benfica, onde Rui Costa deverá ter concorrência (Saiba mais AQUI). Num direito de resposta publicado no jornal ‘Record’, o antigo Presidente das águias refere que está apenas focado em limpar o seu bom nome.

“Por força do que levou ao meu afastamento da presidência do Benfica, em 2021, todo o meu foco e disponibilidade está concentrado unicamente na defesa do meu bom nome e dos atos de gestão que assumi enquanto desempenhei o cargo para o qual fui eleito ao longo de vários mandatos, entre 2003 e 2021”, começa por referir Luís Filipe Vieira.

“Não estou envolvido na procura de nenhuma alternativa à atual Direção do Benfica, eleita legitimamente e por ampla maioria em outubro de 2021, nem tenho pretensões de me envolver no ato eleitoral, de forma direta ou indireta, que deverá decorrer em finais do próximo ano”, atira o antigo líder das águias.

“A notícia publicada (Saiba mais AQUI) é totalmente falsa e assenta em pressupostos que não têm a mínima consistência e que só podem ser compreendidas pela falta de outras notícias ou pela vontade do jornal em gerar mais instabilidade comunicacional à volta do Clube”, refere Luís Filipe Vieira.

“Sempre fui frontal nas minhas posições, nunca precisei de intermediários. Se um dia entender voltar a ter voz publica sobre os destinos do Benfica, serei eu a dizê-lo de viva voz, sem necessidade de candidatos sombra. Quem escreveu a notícia não me conhece, caso contrário nunca se atreveria a equacionar semelhante absurdo. Toda a minha energia está concentrada na defesa do meu bom nome, algo que, infelizmente, e por força da morosidade da judicial, levará anos”, finalizou o antigo Presidente do Clube da Luz.

Depois dos rumores avançados pelo jornal Record, que dão conta de que Luís Filipe Vieira estará a preparar enviar um candidato, da sua confiança, para concorrer contra Rui Costa, Francisco Benitez, líder do movimento Servir o Benfica, comentou as novidades. Em declarações à Rádio Renascença, o antigo candidato à presidência apontou o dedo ex-líder as águias.   

"Está a tentar continuar algum protagonismo. Acho mal porque toda a gente sabe que o tempo de Vieira já terminou, que ele devia seguir a sua vida. Ele tem muitas coisas com que se preocupar, nomeadamente muitos casos na justiça. Deveria perceber também ele, com alguma inteligência, que o seu tempo terminou e que deveria deixar o Benfica seguir o seu caminho. Esta nuvem vieirista devia desaparecer de uma vez por todas da história do Benfica", começou por afirmar o antigo candidato à presidência do Clube da Luz. 

Francisco Benitez não ficou por aqui, apontando ainda a mira a Rui Costa. "Erradicar o vieirismo do Benfica era algo que já devia ter sido feito. Rui Costa, na altura em que fez a sua lista, deveria ter pensado nisso. Não o fez, praticamente 70 a 80 por cento da sua lista são amigos e ex-membros das direções de Luís Filipe Vieira. Esta nuvem do vieirismo continua a pairar em cima do Benfica", disse. 

"Enquanto os estatutos não forem alterados, não vale a pena continuarmos a pensar que há alternativas ao estado atual do Benfica. Isso não é verdade. Muita coisa tem de ser modificada e tenho a certeza de que aparecerão várias alternativas. Hoje em dias os estatutos não permitem que um grande número de benfiquistas, com boas ideias, projetos e capacidade de os apresentar, se possam apresentar a eleições", referiu ainda.

Por fim, o líder do movimento Servir o Benfica falou sobre a continuidade de Roger Schmidt, defendendo a saída do técnico alemão. ""Temos um presidente que está refém do treinador porque se precipitou na altura da sua renovação. Está ali uma situação complicada. A solução para mim seria uma mudança de treinador porque não conseguiu atingir os objetivo que se propôs", concluiu. 

O Diretor de Comunicação do Porto, Francisco J. Marques, teceu graves críticas a João Neves no Porto Canal, na passada terça-feira, dia 31 de janeiro. O dirigente dos dragões afirma que o médio encarnado é muitas vezes perdoado pelas equipas de arbitragem.

"Há umas épocas valentes, havia um jogador do Benfica, que era o Pizzi, a quem tudo era permitido, fez um campeonato quase inteiro com quatro amarelos e nunca veio o fatídico quinto amarelo. Agora, a situação é igual. O João Neves é um jovem cheio de talento, mas beneficia de um regime de absoluta exceção", começou por dizer Francisco J. Marques.

Prossegue dando vários exemplos da sua opinião: "O jogo da Amadora voltou a ficar evidente. Há dois lances para amarelo. Tocar na cara deixou definido, por jurisprudência arbitral, que não há remissão, é cartão amarelo. A verdade é que o João Neves nunca leva amarelo. No jogo com o Farense, nas barbas do árbitro, deu uma patada na barriga de um adversário e não houve sanção. Outro jogador levava. O caso mais paradigmático é compararmos o lance em que João Neves atinge com o braço na cara do jogador do Estrela da Amadora. Em Chaves, foi levemente atingido na cara, foi penálti a favor do Benfica e cartão amarelo para o jogador do Chaves, jogo esse que foi arbitrado pelo mesmo Hélder Malheiro que esteve na Amadora". 

"O lance na Amadora é mais evidente e não houve amarelo. Porquê? Foi um jogo arbitrado pelo mesmo árbitro. Há uma proteção que faz com que o Benfica tenha um número tão reduzido de amarelos. O João Neves em todos os jogos justifica um ou dois cartões, mas nunca vê. Se acontece num jogo, é normal, mas quando há um padrão, uma ação contínua… Há uma proteção às entradas excessivas de João Neves", termina Francisco J. Marques.