Receba as principais notícias do Glorioso 1904 no seu WhatsApp!
SeguirExtra Benfica
|
0As polémicas continuam nos Jogos Olímpicos Paris'2024 como tem sido habitual desde a cerimónia de abertura. Desta vez, um atleta foi detido por alegadamente ter agredido sexualmente uma pessoa.
Segundo o Le Parisien, as autoridades francesas receberam de madrugada uma queixa. A vítima disse que o atleta egípcio, Mohamed Elsayed, estava embriagado e tinha-lhe colocado a "mão nas nádegas". Na hora da detenção, a mesma fonte adianta que a policia "encontraram Elsayed completamente bêbado na via pública".
De relembrar que, nestes Jogos Olímpicos, muitos casos já aconteceram desde a abertura a 26 de julho. Inclusive, esta quarta-feira, dia 7 de agosto, as autoridades francesas detiveram um atleta australiano por posse de drogas. Além disso mais casos aconteceram como a contaminação do Rio Sena, acusações de favorecimento a atletas que inclusive levaram o Primeiro-Ministro da Roménia a anunciar que o país iria boicotar a cerimónia de encerramento, a utilização de drones para espionar adversários como usou a equipa de futebol feminina do Canadá, entre outros. Inclusive, o atleta do Benfica, Diogo Ribeiro também foi muito crítico sobre estes Jogos.
De relembrar que Diogo Ribeiro e Nico Otamendi já foram eliminados dos Jogos Olímpicos. O atleta argentino participou em quatro jogos pela seleção argentina em Paris e foi eliminado nos quartos de final pela seleção da casa, França. Já, Diogo Ribeiro, foi eliminado das três provas que competiu, 50 metros livres, 100 metros livres e 100 metros mariposa. Após a eliminação, o nadador do Benfica foi bastante critico da organização olímpica.
No entanto, Fernando Pimenta continua na disputa por medalha. O canoísta natural de Ponte de Lima qualificou-se esta manhã, quarta-feira, para as meias finais da prova K1 1000 metros em primeiro lugar. As meias-finais vão ser realizadas no próximo sábado, 10 de agosto, pelas 10h10 de Portugal e a final para as 12h20 também horas portuguesas. Fernando Pimenta vai tentar conquistar a sua terceira medalha olímpica. A sua primeira foi em Londres'2012 com Emanuel Silva em K2 1000 metros e em Tóquio'2020 K1 1000 metros medalha de prata e bronze, respetivamente. Nos campeonatos do mundo, o atleta já soma sete medalhas de ouro em várias categorias de canoagem.
Dimitri Pavadé recorreu a uma publicação nas redes sociais, este domingo, dia 8 de setembro, pedindo respeito
|
0Dimitri Pavadé é o atleta paralímpico francês que se classificou em quarto lugar na prova de salto em comprimento T64 dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Num apontamento mais pessoal, o atleta deixou uma longa mensagem no seu Instagram, na qual apelou ao bom senso e à tolerância depois de falar sobre a sua orientação sexual.
“Na minha vida, nunca tive planos ambições ou objetivos, apenas deixei-me levar e viver o presente. Desde que entrei no mundo do desporto, posso dizer que algumas coisas amadureceram em mim, como o sonho de fazer parte de uma equipa francesa. Hoje posso dizer com muito orgulho que o consegui alcançar”, começou por escrever.
“Consegui encontrar o meu caminho e dar sentido ao qu faço todos os diais: querer ser uma referência para as pessoas com deficiência. A partir de agora, espera-me outra batalha, que aguardava com impaciência. Aqui estou eu, pronto mais uma vez para enfrentar, ultrapassar e seguir em frente sem ter em conta o que os outros possam dizer ou pensar de mim", continuou Dimitri Pavadé.
E prosseguiu: "Sim, sou pequeno, mestiço, perneta e gay. A pessoa que sou, tal como outros, nunca teve de fazer uma escolha, por isso parem com os vossos discursos deploráveis e com os vossos julgamentos porque nunca vão mudar o mundo. O mais importante é que as pessoas mais importantes me amem pela pessoa que sou e não pela imagem que eu possa ter criado nesta sociedade demasiado julgadora. Se algumas pessoas não nos aceitam pelo que somos, então não merecem o nosso amor.”
“A vida é demasiado curta para dar importância a este tipo de pessoas. Agora, tenho uma segunda batalha para travar com a comunidade LGBTQIA+ e espero dar força e coragem aos desportistas de alta competição que ainda não se atrevem a viver às claras e a desfrutar livremente da liberdade que é nossa por direito. A deficiência não +e algo que deva ser escondido e o mesmo se aplica à orientação sexual. Crianças e adultos continuam a suicidar-se a ser mortos. Não se esqueça de que as pessoas à sua volta também podem ser afetadas um dia", terminou o atleta.
Atleta portuguesa ficou em terceiro lugar nos 400 metros T13 este sábado
|
0Carolina Duarte conquistou a medalha de bronze na prova dos 400 metros T13 (deficiência visual) nos Jogos Paralímpicos de Paris’2024. A atleta acabou a corrida em 55,52m segundos, que decorreu no Stade de France.
À sua frente no pódio ficou Lamyia Vliyeva, que acabou com a medalha de prata, com 55,09, e em primeiro lugar ficou a brasileira Rayane Silva, colocando o novo recorde mundial em 53,55 segundos. O terceiro lugar de Carolina Duarte, vice-campeã mundial da distância, é a terceira medalha do atletismo português em Paris, depois de Miguel Monteiro ter sido campeão paralímpico do lançamento do peso F40, e de Sandro Baessa ter conquistado a medalha de prata nos 1.500 metros T20 (deficiência intelectual).
No boccia, Cristina Gonçalves também conseguiu uma medalha de ouro no torneio individual de BC2, permitindo o regresso da modalidade às medalhas, depois de ter ficado sem pódios em Tóquio2020. O nadador Diogo Cancela conquistou o bronze nos 200 metros estilos SM8, feito repetido pelo ciclista Luís Costa na prova de contrarrelógio de estrada H5, e pelo judoca Djibrilo Iafa, em -73 kg.
Assim sendo, Portugal soma a sua sétima medalha em Paris 2024, igualando os resultados que tinha conseguido nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008 e depois de ter conseguido três pódios em Londres’2012, quatro no Rio’2016 e dois em Tóquio’2020.
Em reação à vitória, Carolina Duarte disse que a maternidade, que a afastou dos Jogos Tóquio2020, lhe deu a força para conseguir o bronze nos Paralímpicos Paris2024. "Foi por ter sido mãe que consegui chegar aqui com a força que tenho agora, aos 34 anos", disse a atleta, que tem deficiência visual. Com uma filha de três anos, que nasceu dois meses antes dos Jogos Tóquio2020, Carolina Duarte afirmou sem hesitar. "Tenho a certeza de que se não tivesse sido mãe não estava aqui no pódio hoje, disse a atleta.
Quatro dias depois de ter sido queimada, desportista ugandesa morreu esta quinta-feira, no Quénia
|
0Rebecca Cheptegei, atleta ugandesa que participou há poucas semanas na maratona nos Jogos Olímpicos de Paris’2024, sofreu um violento ataque por parte do namorado, Dickson Ndiema, que a regou com gasolina e ateou fogo. Segundo informações adiantadas pela imprensa nacional, 80% do corpo da atleta olímpica foram infligidas queimaduras e, quatro dias depois, Rebecca Cheptegei acabou por falecer.
O ataque consta-se ter ocorrido no passado domingo, dia 1 de setembro. O Comité Olímpico do Uganda já se pronunciou através do presidente Donald Rukare, que lamentou o acontecimento. “Tomámos conhecimento do triste falecimento da nossa atleta olímpica Rebecca Cheptegei, na sequência de um ataque violento do seu namorado. Que a sua alma gentil descanse em paz. Condenamos veementemente a violência contra as mulheres. Este foi um ato cobarde e sem sentido que levou à perda de uma grande atleta. O seu legado continuará perdurará”, afirmou.
Pelo que já foi apurado, sabe-se que o comandante da polícia de Trans Nzoia, Jeremiah Kosiom, disse, na segunda-feira, que o companheiro de Rebecca Cheptegei havia comprado uma lata de gasolina, que despejou sobre a atleta, pegando-lhe depois fogo. “O casal foi ouvido a discutir à porta de casa. Durante a discussão, o namorado foi visto a deitar um líquido sobre a mulher antes de a queimar”, disse o comadante da polícia ao jornal Standard do Quénia.
Avança-se também que Dickson Ndiema, o pressuposto agressor, também sofreu queimaduras graves e que se encontra agora a ser tratado no Moi Hospital na cidade de Eldoret, onde a atleta de 33 anos se encontrava em estado crítico.
O jornal inglês The Guardian cita ainda a possível origem do desentendimento do casal. Segundo consta, os pais de Rebecca Cheptegei disseram que a filha comprou um terreno em Trans-Nzoia para ficar mais perto de um centro de treino de atletismo. Um relatório da polícia refere que o casal foi ouvido a discutir sobre o terreno antes do início do incêndio.