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Nuno Catarino, que concedeu uma entrevista conjunta entre a BTV e o Jornal de Notícias, abordou a possibilidade de os encarnados começarem a reter os principais jogadores do plantel do Benfica. O vice-presidente do Conselho de Administração da SAD foi questionado sobre esta hipótese quando forem atingidos os 500 milhões de receita.
Nuno Catarino - Reduzir a dependência de todos os anos haver alguma pressão que é inerente ao futebol português
"É assim, primeiro ponto... Todos os clubes compram e vendem, acho que aqui o importante é, primeiro, reduzir a dependência de todos os anos haver alguma pressão que é inerente ao futebol português. Acho também importante perceber que nós temos a 20.ª economia da Europa e temos o 6.º ou 7.º, dependendo dos anos, ranking no futebol, e isto, apesar de tudo, a economia tem peso", começou por dizer Nuno Catarino.
"Como desporto, o futebol nacional optou por não ser uma liga grega ou uma liga de Chipre, que são ligas com menos interesse, temos sempre ambições europeias, e isso faz com que estivéssemos expostos mais à exportação dos jogadores, e todos temos dependência disso, basta ver os outros clubes", prosseguiu o vice-presidente do Conselho de Administração da SAD.
"Recentemente, todos os clubes fizeram vendas, nós por acaso agora no mercado de janeiro fizemos mais aquisições do que vendas, mas também já tínhamos feito de alguma forma o trabalho adiantado no verão, ou seja, esta dependência vai existir, o que nós queremos é ir cada vez mais reduzir a dependência", continuo durante a entrevista à BTV.
"É um bocadinho como a dívida líquida, temos só um bocadinho as duas coisas de que gostamos menos e de que queremos depender menos ou queremos ter menos necessidade, por isso é que é preciso ter um plano a médio prazo. E daí a métrica dos 5 anos/500 M€ porque é aquilo que nos permite ir corrigindo a trajetória da dívida líquida e reduzir a dependência das transferências, mas também melhorando o investimento no futebol, continuando a otimizar tudo o resto à volta", disse ainda Nuno Catarino, vice-presidente do Conselho de Administração da SAD do Benfica.
Alta figura do Clube da Luz aceitou falar sobre a corrida eleitoral e afirmou, em entrevista, que a sua obrigação passa por outros temas que não esse
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Na grande entrevista que concedeu à BTV e Jornal de Notícias, Nuno Catarino, responsável pelo departamento financeiro do Benfica, abordou vários temas relacionados com o futuro do Clube da Luz. Entre eles, o dirigente ainda respondeu a umas questões relacionadas com o ato eleitoral que irá decorrer no próximo mês de outubro, abordando a continuidade de Rui Costa no cargo presidencial.
Nuno Catarino - A minha obrigação é sempre com os óculos com lentes bifocais
Num tema mais afastado das questões financeiras do Glorioso, o Diretor financeiro dos encarnados aceitou falar sobre as eleições no Benfica. Sobre planos para o futuro a médio e longo prazo das águias, Nuno Catarino afirmou que o assunto deve ser colocado a Rui Costa: “Isso tem de perguntar a ele, não a mim. A minha obrigação é sempre com os óculos com lentes bifocais. Ver ao perto, como gerar atividades no dia-a-dia, procurar as poupanças e ver ao longe. E isso é pensar no clube daqui a cinco anos”.
Questionado se Rui Costa deve ou não continuar à frente dos destinos do Benfica, o dirigente encarnado revelou que não é um tema que gere preocupação. “Honestamente, não estamos genuinamente preocupados. Temos uma época para terminar e muita coisa para fazer do lado financeiro e desportivo. Já estamos a planear a próxima época, porque isto é uma máquina”, revelou.
Nuno Catarino - Honestamente, não estamos genuinamente preocupados
Por fim, falou sobre a rescisão de Roger Schmidt e se o caso causou problemas ao Benfica: “Danos profundos não causa. Já está resolvido, já está nas contas do primeiro trimestre, é daquelas coisas que já não volta. Procurámos, sempre, defender os interesses do Benfica, daí ter levado algum tempo. Não foi [acordada] à primeira, à segunda, nem à terceira [tentativa]”.
Na grande entrevista concedida na passada terça-feira, o diretor financeiro das águias abordou vários temas relacionados com o Clube da Luz
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Na última terça-feira, 18 de março, Nuno Catarino, Diretor Financeiro do Benfica, falou sobre os desafios que o Glorioso tem pela sua frente em relação à sua saúde financeira, mas ao mesmo tempo, abordou o tema relacionado com os direitos televisivos, onde adiantou que as águias estão a trabalhar nessa vertente e que no futuro vão haver novidades.
Na grande entrevista que concedeu à BTV e Jornal de Notícias, o dirigente encarnado começou por dizer que os direitos de transmissão são um assunto que o Benfica está a levar muito a sério e a trabalhar para obter uma solução. Nuno Catarino explicou ainda que num futuro próximo terão mais informações: “Em relação aos direitos televisivos do Benfica, que era a primeira parte da pergunta, teremos novidades em breve”.
De seguida, o dirigentes revelou que não sabe quando poderão haver novidades, mas que o Clube da Luz está a trabalhar numa solução viável para as águias. “Temos estado a trabalhar de uma forma muito afincada nesse tema, esperamos poder anunciar brevemente, e não consigo dizer exatamente quando é que será brevemente, mas não será muito longe no tempo, porque estamos a negociar uma solução que ponha em valor aquilo que é a marca Benfica, em valor o que é o nosso conteúdo do Benfica, face à realidade que é do mercado”, acrescentou o Diretor financeiro.
Nuno Catarino - Estamos a negociar uma solução que ponha em valor aquilo que é a marca Benfica
A respeito da centralização dos direitos televisivos, que está a ser equacionada pela Liga, Nuno Catarino voltou a frisar a posição do Benfica sobre o tema: “Sobre o tema da centralização, a posição do Benfica tem sido a mesma de sempre, nós sabemos qual é o valor do nosso produto”.
Por fim, o dirigente recordou que o objetivo é pensar na saúde do clube e afirma que os interesses das águias estarão sempre na primeira linha. “Ou seja, a nossa posição é a mesma de sempre, nós sabemos quanto é que o Benfica vale, estaremos a colaborar para valorizar o produto como um todo, para que o Benfica receba mais do que vai receber normalmente por si só”, concluiu Nuno Catarino.
Vice-presidente do Conselho de Administração da SAD concedeu uma entrevista aos meios de comunicação do Clube da Luz, na última terça-feira
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O Benfica divulgou, na passada terça-feira, a informação económica e financeira relativa ao primeiro semestre da época 2024/25 e Nuno Catarino concedeu uma extensa entrevista onde abordou assuntos relacionados com o Clube da Luz. O vice-presidente do Conselho de Administração da SAD falou também sobre o número de Sócios, definindo um novo objetivo, considerando que 500 mil associados é algo alcançável.
"Quanto à questão dos 400 mil, estamos a falar do Sócio número 400 mil, há um pouco menos sócios ativos, isto tem sempre aqui uma questão de atividade, mas o que estamos a ver, que eu acho que é muito interessante, é que temos vindo numa dinâmica muito boa, temos tido meses sucessivos a bater recordes de novos Sócios", começou por dizer Nuno Catarino.
O vice-presidente do conselho administrativo da SAD do Benfica ainda prosseguiu o raciocínio e expôs a estratégia vencedora do Clube da Luz. "Temos tido um churn, perdoem-me o anglicismo, uma desativação de sócios, também bastante moderada ou baixa, ou seja, temos, de facto, vindo a crescer sucessivamente em novos sócios", afirmou o dirigente do Glorioso.
Nuno Catarino - Não acho que os 400 mil ativos, ou mesmo os 500 mil, a prazo, seja inalcançável, não é
"A nossa estratégia, e, aliás, fizemos agora o lançamento do programa de adeptos e do Mais Vantagens, é cada vez mais os adeptos terem uma primeira experiência como adepto digital do Benfica, e, com isso, perceberem as vantagens de ser sócio e converterem-se, e já começamos a ver alguns resultados, por isso, não acho que os 400 mil ativos, ou mesmo os 500 mil, a prazo, seja inalcançável, não é", afirmou o vice-presidente do Conselho de Administração da SAD.
O dirigente do Benfica encerrou o assunto referindo quais eram os próximos passos para o sucesso do Clube da Luz. "Agora, temos de continuar a trabalhar, temos de continuar a entregar naquilo que são as vantagens para os sócios e na dinamização do negócio", concluiu Nuno Catarino, que falou ainda sobre a dívida líquida dos encarnados.