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Clube
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O Benfica anunciou, esta quinta-feira, dia 27 de outubro, o mais recente protocolo em parceira com o clube ucraniano, Shakhtar Donetsk, dizendo que se trata de um “estreitamento de laços” entre os dois clubes. O Clube da Luz pretende, com esta parceria, desenvolver a "partilha de know-how e experiência”, assim como a integração de um representante da Fundação dos encarnados no Conselho de Peritos do programa de desenvolvimento social do Shakhtar Donetsk "Play atHome", focando-se em especial na integração das crianças. O programa prevê, ainda, o “acolhimento de jovens ucranianos sinalizados pela Shakhtar Social a participarem em semanas de campos de férias e a ter acesso a sessões de futebol, para proporcionar uma experiência positiva, que os retire por um período de tempo do contexto de guerra”. De recordar, também, que o Clube das águias já tinha organizado uma campanha de entrega de bens essenciais à Ucrânia, no início da guerra, e assina agora este contrato, sublinhando que se trata de um “posicionamento estratégico assumido pela Fundação Benfica de apoiar o povo ucraniano".
Fotografia de Benfica
Durante o dia de ontem, 10 de março, cinco testemunhas foram ouvidas sobre o caso que envolve o Clube da Luz e Rui Pinto, no Juízo Central Criminal de Lisboa
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Todas as cinco testemunhas que foram ouvidas na nova sessão do processo tiveram, na altura em decorreram os crimes, ligações institucionais com o Benfica. Destacando dois nomes, o antigo diretor financeiro das águias, Miguel Moreira e o ex-diretor de comunicação, Luís Bernardo.
Na altura do seu depoimento, o antigo dirigente, responsável pelo departamento financeiro do Clube da Luz, revelou que os ataques informáticos foram prejudiciais. “Há todo um impacto reputacional e também económico em relação ao segredo de negócio. É uma vantagem competitiva que se perdia perante os nossos concorrentes. Há ainda um impacto pessoal, para a própria organização, com preocupações futuras informáticas ou jurídicas”, começou por dizer Miguel Moreira.
Já Luís Bernardo, antigo diretor de comunicação, recordou os tempos difíceis que os encarnados enfrentaram: “O Clube quase paralisou. Aqueles três primeiros meses foram muito difíceis. Foi criado uma espécie de 'gabinete de crise'. A própria direção paralisou. Tivemos um momento de choque e avaliação, que durou cerca de três meses”.
Sobre as medidas tomadas depois dos ataques informáticos, o ex-diretor de comunicação revelou que o Benfica teve de fazer certas mudanças. “O Clube ficou um pouco paralisado, porque a sua atividade estava mais centrada nisto. Mudou os seus hábitos e teve reflexos nos resultados desportivos. Após quatro anos seguidos a ganhar, o Benfica estava à frente e começou a perder pontos”, vincou Luís Bernardo.
Denúncia deu entrada na justiça no passado mês de outubro e o organismo responsável deu início à investigação que visa o Clube da Luz
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O Ministério Público, órgão responsável pelo encaminhamento e realizações dos processos judiciais em Portugal, abriu recentemente uma investigação que visa os negócios celebrados entre o Benfica e o Valência. Ao que o Record apurou, a denúncia foi feita em outubro, por Miguel Zorío, vice-presidente do emblema espanhol entre 2009 e 2010.
A notícia foi avançada pelo jornal espanhol ‘El Diario’, que revelou um documento, neste caso um e-mail, onde o Ministério Público confirma o início da dita investigação. O mesmo documento, enviado a Miguel Zorío, a 18 de fevereiro, também foi consultado pelo Record.
O ex dirigente valenciano, recorde-se, fez uma denúncia por alegados crimes de corrupção internacional e branqueamento de capitais, entre outros, contra as SAD do Benfica e Valencia, o empresário Jorge Mendes e os auditores das duas sociedades. Em causa estão as transferências de Rodrigo Moreno, André Gomes, João Cancele Enzo Pérez para o emblema espanhol e no sentido inverso, a chegada de Jonas ao Clube da Luz.
Na altura em que fez a denúncia, Miguel Zorío prestou declarações ao Record, onde abordou o tema. “É claríssimo que o Valencia colocou no Benfica quase 100 M€. Mais de metade desse dinheiro perdeu-se pelo caminho. O Benfica, em 2014, estava muito mal economicamente. Com a compra do Valencia por Peter Lim e Jorge Mendes, utilizou-se o dinheiro do Valencia para salvar o Benfica”, contou o antigo vice-presidente valenciano.
Em conversa com o jornal, Zorío garantiu que Peter Lim sabia do que estava a fazer: “Sabiam como movimentar o dinheiro fora dos circuitos legais”. Apresentando um cenário de como o dinheiro era movimentado: “Rede de empresas de offshore que já tinham sido criadas”.
Antigo candidato do Clube da Luz recorreu às redes sociais para congratular-se com o desfecho da Assembleia Geral para aprovar o documento
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Durante o mês de fevereiro, a imprensa nacional adiantou que Noronha Lopes estaria a ponderar uma possível candidatura à presidência do Benfica. Depois da realização da Assembleia Geral de sábado, 8 de março, a ideia de que o antigo candidato irá mesmo entrar na corrida eleitoral ganhou mais força depois da sua publicação, onde reagiu ao desfecho da revisão dos Estatutos.
O Benfiquista, que saiu derrotado nas eleições de 2020, as mais concorridas da história do Clube da Luz, publicou na rede social Instagram, uma mensagem a congratular-se com o desfecho da Assembleia Geral. O possível candidato ‘aplaudiu’ a participação dos quase 8 mil Sócios no Pavilhão da Luz.
Recorde-se que desde setembro do ano passado que o Clube da Luz tentava, sem sucesso, aprovar os novos estatutos, com vista às regulamentações necessárias para as eleições presidenciais que irão decorrer no próximo mês de outubro. Na sua conta oficial de Instagram, o Benfiquista saudou a decisão tomada pelos sócios presentes na reunião. “E o Benfica ganhou”.
Noronha Lopes - Grande vitória de todos os que acreditam num clube melhor e mais democrático
Na publicação pode ler-se a seguinte mensagem, “Grande vitória de todos os que acreditam num clube melhor e mais democrático. Viva o Benfica!”, escreveu Noronha Lopes. Recorde-se, que depois de quatro anos em silêncio, nos últimos dias falou por três vezes aos Benfiquistas: a 28 de fevereiro, na passada sexta-feira, véspera da AG, e este domingo, dia a seguir à aprovação dos estatutos.
Confira aqui a publicação de Noronha Lopes: