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Futebol
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A continuidade de Jorge Jesus no comando técnico do Al Hilal está por um fio, com a possibilidade de saída iminente a pairar sobre o técnico português. Apesar de ter contrato até ao final da temporada, os recentes desaires, nomeadamente a derrota frente ao Al Nassr, colocaram a sua permanência no emblema saudita em causa e a direção já terá começa a ponderar a possibilidade de demissão imediata, caso os resultados não melhorem já na próxima jornada.
De acordo com o portal saudita Kooora, o revés frente à equipa de Cristiano Ronaldo e Otávio foi o catalisador para uma reunião de urgência entre a direção do Al Hilal, Jorge Jesus e o diretor executivo de futebol, Fahad Al-Mufrej. Segundo fontes próximas do clube, o encontro em causa terá ficado marcado por tensão e troca de acusações entre ambas as partes, com o dirigente Fahad bin Nafel a manifestar descontentamento com o rumo da equipa.
A situação torna-se ainda mais sensível devido à proximidade do confronto com o Al-Ettifaq, onde um novo deslize poderá ser fatal para o futuro de Jesus em Riade. Atualmente a cinco pontos do líder Al-Ittihad, equipa de Karim Benzema e Danilo Pereira, o Al Hilal não pode perder mais terreno na luta pelo título saudita e arrisca-se, até, a perder a segunda posição para o Al Nassr, emblema de Cristiano Ronaldo, que está a apenas três pontos de distância.
Curiosamente, este momento de instabilidade coincide com o crescente interesse da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em Jorge Jesus. O técnico conquistou a admiração dos brasileiros aquando da sua passagem pelo Flamengo e, por isso, é visto como uma opção viável para suceder a Dorival Júnior no comando da seleção canarinha, tal como Carlo Ancelotti, do Real Madrid.
Jorge Jesus, recorde-se, tem vínculo com o Al Hilal até junho deste ano, sendo esta a sua segunda temporada ao leme do emblema da capital saudita. Antes deste desafio, o treinador orientou o Fenerbahçe, durante pouco mais de um ano, com a viagem para a Turquia a acontecer depois de uma segunda passagem pelo Benfica, no qual não foi bem sucedido.
Jogador que atua às ordens de Bruno Lage foi o protagonista de um gesto ocorrido à porta do Centro de Formação e Treino do Clube da Luz
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O ambiente vivido à porta do Centro de Formação e Treino do Benfica no Seixal, após o treino matinal da terça-feira, com vista à preparação do duelo com o Sintrense, foi marcado por muito entusiasmo e, para além de Di María, também Vangelis Pavlidis causou um grande furor.
Os craques encarnados foram aplaudidos à porta por cerca de 20 adeptos, num gesto comum entre os mais fiéis que procuram um momento de proximidade com os jogadores. Os pedidos de fotografias e autógrafos foram mais que muitos e o avançado grego, pelo claro impacto que tem tido nos últimos jogos, foi um dos atletas mais requisitados.
O hat-trick apontado diante do Porto, no último domingo, no Estádio do Dragão, aumentou - e de que maneira - a popularidade do internacional helénico junto dos Sócios e este respondeu de forma positiva, parando o carro e respondendo a alguns dos pedidos que lhe foram feitos, principalmente aos dos mais novos.
A movimentação no exterior do centro de treinos também não passou despercebida a um grupo internacional que ali se encontrava em estágio. Alunos da Poynton High School, oriundos de uma escola situada nas imediações de Manchester, tiveram também a oportunidade de presenciar a saída dos jogadores e, junto destes, foi Ángel Di María que provocou maior alarido.
Vale lembrar que o Benfica volta a entrar em campo esta quarta-feira, dia 9 de abril, tendo agendado um duelo com o Tirsense, em Barcelos, a contar para a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. A bola começa a rolar às 20h45.
A menos de 12 horas do encontro entre as duas equipas para a Taça de Portugal, a equipa de Santo Tirso divulgou novas informaºões sobre os ingressos do jogo
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O regresso do Tirsense a uma meia-final da Taça de Portugal vai contar com lotação esgotada, no Estádio Cidade de Barcelos, casa do Gil Vicente, que foi emprestada aos pupilos orientados por Emanuel Simões. Depois do Benfica ter anunciado que a venda de bilhetes tinha chegado ao fim, agora foi a vez dos nortenhos.
O anúncio foi feito durante o dia de ontem, terça-feira, 8 de abril, e assegurou que a venda de bilhetes chegou ao fim, confirmando que o Estádio Cidade de Barcelos vai estar ‘à pinha’ para a receção ao Benfica. Era praticamente garantido que o encontro iria contar com lotação esgotada, uma vez que se trata de uma partida contra um dos emblemas de maior dimensão nacional, mas também pelo facto de que as águias já terem esgotado, dias antes, os seus ingressos.
Da parte do Glorioso, o anúncio surgiu durante o dia do Clássico, domingo, 6 de abril, com os encarnados a informarem que a venda tinha chegado ao fim, uma vez que os bilhetes estavam esgotados. Vale recordar que os encarnados receberam ingressos referentes a três áreas do recinto, nomeadamente a parte superior e inferior do Topo Sul e Nascente.
Quando o sorteio ditou que o Benfica e o Tirsense se iriam defrontar nas meias-finais da Taça de Portugal, rapidamente se levantou a questão sobre as condições do recinto de Santo Tirso. Perante esta situação, a FPF decidiu transferir o jogo para Barcelos, uma vez que o Estádio Abel Alves de Figueiredo, habitual ‘casa’ da equipa orientada por Emanuel Simões, não reúne as condições necessárias para o jogo.
Recorde-se, que o Benfica já realizou o último treino de preparação para a partida desta noite, 9 de abril, que terá o pontapé de saída às 20h45. Ao mesmo tempo, não é novidade que Bruno Lage irá mexer no onze inicial, de forma a promover uma gestão da equipa e ao mesmo tempo dar oportunidades aos menos utilizados de mostrarem serviço. David Silva, da AF Porto, é o árbitro escolhido para a partida.
Presidente dos encarnados está, esta quarta-feira, a responder em tribunal às questões relacionadas com o polémico processo 'Saco Azul'
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Rui Costa está a ser ouvido em tribunal, esta quarta-feira, 9 de abril, no âmbito do processo 'Saco Azul', e clarificou, desde logo, que o dossiê em causa não estava a seu cargo e que, por outro lado, estava somente ligado ao "acompanhamento ao futebol, à equipa e ao treinador", atirando as culpas para Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira.
Rui Costa: "Quando se levantou a questão deste contrato foi dada a explicação. Para mim, plausível"
O dirigente encarnado sublinhou que, na sua opinião, o contrato em causa "não foi uma coisa importante para o Clube", mas destacou, por outro lado, que "nem sempre" era discutidos no conselho de administração os "contratos com alguma dimensão", até pelo facto de existir, à época, "confiança nas pessoas". "Quando se levantou a questão deste contrato foi dada a explicação. Para mim, plausível", acrescentou.
Rui Costa explicou, depois, que "grande parte" da assinatura dos contratos na Benfica SAD ficavam a cargo de Luís Filipe Vieira, ex-Presidente do emblema da Luz, e Domingos Soares de Oliveira, antigo CO-CEO da SAD, embora não negue que tenha, também ele, assinado "muitos contratos" sem que estes passassem pelo conselho de administração. "Não existiu qualquer report", garantiu.
O atual dirigente encarnado frisou que não se recorda do polémico documento, ainda que esteja "a par" do mesmo e que sobre ele nunca tenha existido "qualquer relação de desconfiança" nem "nenhuma suspeita". Disse, ainda, que nunca viu dinheiro vivo a circular na SAD encarnada e lembrou que, após o início do processo, instaurou uma "investigação interna" para "apurar a veracidade do contrato", levada a cabo por Miguel Moreira.
Vale lembrar que, de acordo com a acusação do Ministério Público, está em causa um esquema de prestação fictícia de serviços informáticos, num montante de 2,2 milhões de euros. A acusação refere que o Benfica terá emitido faturas e, posteriormente, pagado à empresa Questão Flexível por trabalhos que já estavam à responsabilidade de outros fornecedores, sendo que estes nunca foram, de facto, prestados. O processo é iniciado no mesmo dia em que as águias entram em campo diante do Tirsense, para a Taça de Portugal.