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Extra Benfica
24 Jul 2025 | 16:02 |
Um avião Antonov-24 da companhia aérea russa Angara Airlines desapareceu dos radares esta quinta-feira durante uma segunda tentativa de aterragem no aeroporto de Tynda, no extremo oriente da Rússia, segundo confirmaram as autoridades. A fuselagem em chamas da aeronave foi encontrada pelas equipas de resgate que procuram sobreviventes.
A aeronave, com 49 pessoas a bordo, fazia a ligação entre Blagovechtchensk e Tynda, quando perdeu o contacto com os controladores de tráfego aéreo durante a aproximação final à cidade remota da região de Amur, na fronteira com a China. "Os serviços de emergência anunciaram que um avião Antonov-24 que fazia um voo entre Blagovechtchensk e Tynda desapareceu dos radares hoje", comunicou o governador da região, Vassili Orlov, através do Telegram.
O Ministério russo das Situações de Emergência referiu, em comunicado, que "a comunicação com a aeronave foi perdida a vários quilómetros do aeroporto na cidade de Tynda" e que os destroços foram encontrados “na encosta de uma montanha, a 16 quilómetros” do ocorrido. A aeronave terá colidido durante uma segunda tentativa de aterragem, de acordo com o Ministério Público dos Transportes do Extremo Oriente.
Segundo a agência russa TASS, a aeronave "não emitiu nenhum sinal indicando possíveis problemas no ar e não respondeu à comunicação num ponto de controlo localizado a vários quilómetros do aeroporto de Tynda". As autoridades admitem a hipótese de que tenha sido um “erro da tripulação, que colidiu com uma colina durante a aterragem devido ao mau tempo. Outras versões também serão investigadas”, revelou uma fonte à TASS.
Vasili Orlov, governador da região de Amur, confirmou que a bordo seguiam "43 passageiros, incluindo cinco crianças, e uma tripulação de seis pessoas". O mesmo responsável garantiu que “todas as forças e recursos necessários foram alocados para procurar a aeronave”. Apesar de uma primeira inspeção aérea não ter identificado sobreviventes junto aos destroços, as equipas de resgate continuam as buscas no terreno, com esperança de encontrar pessoas vivas.
Capital portuguesa voltou a abanar, e muito, depois de um grande abalo que foi sentido durante esta sexta-feira, dia 26 de julho, no território nacional
25 Jul 2025 | 13:35 |
Um sismo de magnitude 5.8 na escala de Richter foi registado durante a madrugada desta sexta-feira, dia 25 de julho, no oceano Atlântico, entre o arquipélago dos Açores e o continente português, conforme confirmou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia de Itália. O abalo aconteceu a uma profundidade de nove quilómetros, a uma distância considerável da costa, não havendo relatos de danos.
O epicentro localizou-se a cerca de 550 quilómetros do Funchal, na Madeira, e a aproximadamente 750 quilómetros da região de Lisboa. A informação foi também confirmada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que registou a ocorrência do sismo pelas 02h29 da madrugada.
Apesar da magnitude significativa, o sismo não foi sentido com intensidade nas regiões habitadas mais próximas, como os arquipélagos da Madeira e dos Açores, devido à profundidade e distância em relação ao território insular e continental. Ainda não há qualquer registo de feridos nem de prejuízos materiais associados a este abalo.
O IPMA adiantou que não foram registadas réplicas relevantes após o evento sísmico inicial, mantendo, no entanto, a vigilância sobre a atividade sísmica na região do Atlântico Norte, conhecida pela sua elevada atividade tectónica devido à proximidade da falha Açores-Gibraltar.
Este sismo insere-se num padrão recorrente de atividade tectónica naquela zona do Atlântico, mas as autoridades garantem que não há, para já, motivo de alarme. A Proteção Civil acompanha a situação, mantendo contacto com os centros de monitorização internacionais.
Em janeiro de 2019, Bruno Lage assumiu o comando técnico do Benfica. Em poucos meses, devolveu esperança, futebol de ataque e um título que parecia perdido
25 Jul 2025 | 12:58 |
Em janeiro de 2019, Bruno Lage assumiu o comando técnico do Benfica num momento de crise. Em poucos meses, devolveu esperança, futebol de ataque e um título que parecia perdido. Mas quem é, afinal, Bruno Lage?
Quando Bruno Lage subiu do banco do Benfica B à equipa principal, poucos previam o impacto que teria. Com um estilo sereno fora das quatro linhas e ideias ousadas dentro delas, transformou uma equipa desmotivada numa máquina de futebol ofensivo. Recuperou uma desvantagem de sete pontos e conquistou o campeonato nacional — com João Félix como símbolo maior de uma revolução feita com miúdos do Seixal.
Lage não é um nome feito à pressa. Formou-se nos escalões de base do próprio Benfica, onde durante mais de uma década moldou gerações de jovens talentos. Essa experiência marcou-o profundamente: a sua ideia de jogo tem raízes na formação — aposta nos jovens, valorização da posse, estrutura posicional e liberdade criativa nas alas.
No Benfica A, optou maioritariamente pelo 4-4-2, modelo que oferecia equilíbrio e largura. Mas mais do que sistemas, Lage é adepto da adaptação ao contexto: já utilizou 4-3-3, 4-2-3-1 ou até um 3-4-3, sempre com foco na dinâmica coletiva. O importante, como o próprio disse numa entrevista à BTV, “é potenciar os jogadores que temos, não forçá-los a caber num molde fixo.”
As equipas de Bruno Lage procuram controlar o jogo com posse inteligente e movimentos coordenados. A saída curta, a circulação lateral e os ataques construídos com paciência são marcas do seu estilo. Mas há também verticalidade, especialmente nas transições rápidas — onde os extremos têm papel crucial.
Essa abordagem exigente requer rigor tático e inteligência posicional. Um exemplo claro foi o clássico frente ao FC Porto no Dragão, em fevereiro de 2019. O Benfica venceu por 2-1, com uma exibição de maturidade, personalidade e eficácia. Ali ficou provado que Lage não era apenas mais um treinador interino — era alguém com uma visão própria. No final da temporada, a sua percentagem de vitórias foi a (73%).
O nome de Bruno Lage ficará sempre ligado à explosão de João Félix. Mas não foi caso único. Durante o seu curto — mas marcante — percurso na Luz, deu minutos e confiança a jovens como Florentino Luís, Ferro, Jota ou Gedson Fernandes.
Para Lage, a juventude não é um risco — é uma oportunidade. Nas suas palavras, “é preciso deixá-los errar para que possam aprender.” O resultado foi uma equipa fresca, atrevida e com uma alma que conquistou os adeptos.
Bruno Lage é um dos poucos treinadores de nível mundial que não tem medo de confiar em jogadores jovens. Mesmo durante a sua primeira fase no Benfica, ele não se limitou a colocar jovens jogadores em campo, mas transformou-os em peças-chave. Como observa a publicação RTP, um dos exemplos mais marcantes é João Félix, que foi descoberto por Lage. Mais tarde, ele foi vendido por uma quantia recorde.
O técnico sabe muito bem como treinar e orientar jovens jogadores, confia neles e eles retribuem com um jogo seguro em campo. A principal função de Bruno Lage é mostrar aos jovens jogadores que não devem ter medo de cometer erros, mas que precisam aprender rapidamente.
Após sair do Benfica, Bruno Lage rumou a Inglaterra para treinar o Wolverhampton. Num contexto completamente diferente, voltou a mostrar capacidade de adaptação. Sem estrelas do nível de Félix ou Pizzi, construiu um bloco sólido e competitivo, focado nas transições rápidas e organização defensiva. O 3-4-3 passou a ser o seu sistema de eleição, espelhando a realidade da Premier League — mais física, menos paciente.
Lage não impõe o seu estilo, mas aproveita ao máximo as oportunidades dos jogadores que tem à sua disposição. Como bem observou o Diário AS, nem sempre teve jogadores do nível de Ángel Di María ou João Félix na sua equipa. Por isso, os especialistas em futebol sempre consideraram Bruno Lage um realista tático.
Apesar de resultados irregulares, Lage mostrou-se fiel à sua identidade: flexível, atento ao detalhe e sempre disposto a aprender com o jogo.
A passagem de Bruno Lage pela Luz foi curta, intensa e marcante. Levou o Benfica ao título com uma equipa rejuvenescida, devolveu entusiasmo às bancadas e fez os adeptos acreditarem numa nova era.
Hoje, olhando para os talentos que continuam a sair do Seixal, é impossível não perguntar: e se Lage voltasse? Seria ele o homem certo para voltar a unir talento, identidade e resultados?
Fica a dúvida — e também a certeza de que Bruno Lage já escreveu, com ideias e coragem, um capítulo especial na história recente do Benfica.
Pioneiro do heavy-metal, faleceu aos 76 anos de idade, depois de ter participado num concerto de despedida há duas semanas
23 Jul 2025 | 15:57 |
Extra: O músico Ozzy Osbourne, vocalista dos Black Sabbath, morreu na passada terça-feira, 23 de julho, aos 76 anos de idade. A notícia foi divulgada através de um comunicado assinado pela mulher Sharon Osbourne e os três filhos, Kelly, Jack e Aimee, que revelam que o artista faleceu rodeado pela família.
"É com uma tristeza que as palavras não conseguem descrever que informamos que o nosso querido Ozzy Osbourne faleceu esta manhã. Estava junto da sua família, rodeado de amor. Pedimos a todos que respeitem a privacidade da nossa família neste momento difícil", escreveram os entes mais queridos do músico, citado pela Sky News.
O britânico vivia numa longa luta contra a doença de Parkinson, desde 2019. Conhecido como "Príncipe das Trevas", John Michael 'Ozzy' Osbourne, natural da cidade britânica de Birmingham, destacou-se como o icónico vocalista da banda Black Sabbath, tornando-se num dos pilares do heavy metal nas décadas de 70 e 80.
Curiosamente, os Black Sabbath deram um concerto de despedida há cerca de duas semanas, na cidade natal de Ozzy Osbourne. O espetáculo "Back to the Beginning" juntou alguns dos maiores nomes do rock e do metal, como Metallica, Slayer, Guns & Roses, Tool, Tom Morelo, Nuno Bettencourt, entre outros, e serviu para angariar cerca de 190 milhões de dólares, destinados a unidades de saúde de Birmingham.
"Back to the Beginning" bateu o recorde de receitas para um concerto de solidariedade, ultrapassando o "Live Aid" e o "FireAid": "Estou de cama há seis anos, não fazem ideia de como me sinto", disse Ozzy Osbourne à plateia nessa noite, que o recebeu em grande euforia, pelo contributo na cultura rock e metal: "Obrigado do fundo do coração", afirmou.
Confira, aqui, a publicação de despedida: