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Extra Benfica
Com Portugal a entrar no horário de verão, Espanha quer adotar ‘hora de Lisboa’
Pedido feito pelos espanhóis, para ficarem em igualdade com os portugueses, serve de pretexto para desfazer uma ‘simpatia’ de Franco com Hitler
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Extra: Na próxima madrugada de 30 de março, Portugal irá adiantar os seus relógios em 60 minutos, anunciando a chegada do ‘hora de Verão’, que consequentemente fará a contagem final para a chegada da estação da estação do calor e das férias. A informação foi avançada pelo Observatório de Lisboa.
Segundo o mesmo Observatório, os portugueses que residem nas regiões referentes a Portugal Continental e na Região Autónoma da Madeira devem mudar a sua hora na madrugada de domingo. Quando for 01h00 da manhã, os ponteiros manuais e digitais devem passar para as 02h00. Já na Região Autónoma dos Açores, a mudança irá ocorrer às 00H00 e passa para a 01H00 da manhã.
Este novo horário entra em vigor a 30 de março e a hora legal irá permanecer até à madrugada de 26 de outubro, altura em que os relógios, a partir das 02h00 devem ser atrasados 1 hora, para dar início à chamada ‘hora de inverno’.
No país vizinho, Espanha, o fuso horário é sempre de mais uma hora, comparativamente à hora de Portugal. No entanto, especialistas espanhóis defendem que se deve adotar a hora lusa e assim desfazer a ‘simpatia de Franco para com Hitler’, quando a 16 de março de 1940, o ditador espanhol adotou fuso horário da Europa Central, em gesto solidário com a Alemanha.
José Maria Fernández- Crehuet, da Universidade Politécnica de Madrid, é um dos defensores desta alteração por parte de Espanha. “O melhor seria ter o horário de Londres e de Lisboa e fazer a mudança de hora como eles. A favor da mudança de hora, sim. Se tivéssemos o horário de Portugal ou de Inglaterra teríamos todos os benefícios de aproveitar o sol o máximo possível. Ajustamos a nossa vida à luz do sol, por isso almoçamos e jantamos mais tarde”, explicou o especialista.
Extra Benfica
Sismo de magnitude 4,4 sentido no Algarve
Abalo sísmico verificou-se em várias zonas da região esta segunda-feira, 24 de março, sendo que as mais atingidas foram Albufeira, Faro e Loulé
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Extra: A região do Algarve começou a nova semana com um sismo sentido em várias zonas da região. Na manhã desta segunda-feira, 24 de março, as regiões de Albufeira e Faro foram testemunharam um abalo sísmico com uma magnitude de 4,4 na escala de Richter, mas segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, não se registaram danos pessoais ou materiais.
No comunicado emitido pelo IPMA, a autoridade nacional para a meteorologia informou que o epicentro do sismo aconteceu a 75 quilómetros a sul de Faro, capital do distrito. O abala sísmico foi sentido por volta das 05H18 e ficou registado na estações de Rede Sísmica do Continente.
Além de Albufeira e Faro, capital do distrito, o sismo também foi sentido em Loulé, zona próxima de Faro. No entanto, em contraste com as outras duas localidades, o IPMA informou que a atividade sísmica foi sentida com menor intensidade em Loulé.
Os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0-2,9), pequeno (3,0-3,9), ligeiro (4,0-4,9), moderado (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grande (7,0-7,9), importante (8,0-8,9), excecional (9,0-9,9) e extremo (superior a 10).
Segundo a escala de Mercalli, pelo que o Instituto Português do mar e da Atmosfera informou, o sismo teve intensidade III dessa mesma escala. O que quer dizer que o abalo sísmico foi sentido nas casas das pessoas, sentindo-se uma forte vibração, incluindo dos próprios objetos, mas sem causar qualquer tipo de dano pessoal ou material.
Extra Benfica
Ferrari sofre desqualificação no GP da China, mas deixa garantia
Escuderia italiana viu ambos os seus carros a serem desclassificados na prova deste fim de semana e até admitiu os erros apresentados pela FIA
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Extra Benfica: Na manhã deste sábado, 23 de março, mais concretamente a partir das 7h00, deu-se início ao segundo Grande Prémio da temporada de Fórmula 1 de 2025. O Grande Prémio da China viu o piloto da McLaren, Oscar Piastri, sagrar-se vencedor. Acompanhando-o no pódio tivemos o piloto britânico, Lando Norris – também da McLaren – que, ficando em segundo lugar, manteve a liderança do campeonato, com 44 pontos. Em terceiro veio George Russel, da Mercedes.
Em comunicado, a construtora italiana, Ferrari, explicou o porquê de ter sido forçada a retirar ambos os carros da pista no GP da China. O monolugar do piloto britânico e mais recente piloto da Ferrari, heptacampeão do mundo, Lewis Hamilton, tinha uma placa de proteção instalada no fundo do seu carro que apresentava uma espessura de 0,5 milímetros inferior ao mínimo permitido. “Julgámos mal o desgaste ao longo da corrida por uma margem mínima”, lê-se nas declarações.
Já no caso do piloto monegasco, Charles Leclerc, que tinha terminado na sexta posição na qualificação – logo atrás do companheiro de equipa Hamilton – a desqualificação foi resultante de o peso mínimo regulamentar estar um quilograma abaixo do mínimo permitido. “O Charles estava numa estratégia de apenas uma paragem este fim de semana, o que significa que o desgaste dos seus pneus foi muito elevado, o que provocou que ficasse abaixo do peso mínimo”, esclareceu a Ferrari.
A equipa italiana ainda deixou bem claro nas redes sociais a garantia de que “não houve a intenção de ganhar qualquer vantagem” com estes fatores. “Enquanto equipa, vamos aprender com o que aconteceu e garantir que estes erros não se voltam a repetir”, frisou a escuderia Ferrari.
Após esta dupla desqualificação, a Ferrari ocupa a nona e a décima posição no campeonato dos pilotos com, Lewis Hamilton e Charles Leclerc, respetivamente. Já no campeonato de construtores ocupa a quinta posição, com 17 pontos, os mesmos da Williams. O próximo Grande Prémio será no Japão e está marcado para o fim de semana de 4 a 6 de abril.
Confira aqui o comunicado oficial da Scuderia Ferrari HP:
Extra Benfica
Depressão Martinho: mau tempo em Portugal continua a piorar
Território continental registou entre as 00h00 e as 13h00, do dia de sábado, mais de 470 ocorrências devido ao evento que tem sido vivido nos últimos dias
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Extra Benfica: a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizou, entre as 00h00 e as 13h00 de hoje, um conjunto total de 436 ocorrências devido ao mau tempo e à depressão Martinho em Portugal continental – às quais se juntam os cerca de 40 acontecimentos na cidade de Lisboa.
Os dados fornecidos pela ANEPC não englobam a cidade de Lisboa, pois a informação é disponibilizada pelo Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa que, em conversa com a Lusa, contou cerca de 40 ocorrências, nomeadamente 21 quedas de árvores, 12 quedas de estruturas, cinco quedas de revestimentos e três inundações em espaço privado.
Relativamente ao número total de ocorrências contabilizadas pela ANEPC, a zona mais afetada do país foi a Grande Lisboa, com 78 situações, seguindo-se a Área Metropolitana do Porto, com 63 e, por fim, Coimbra, com 47. Todas estas 436 ocorrências mobilizaram 1.538 operacionais agentes de proteção civil, apoiados por 574 veículos.
Em declarações à Lusa, o oficial de operações da ANEPC, Elísio Pereira, indicou que a maioria das ocorrências continuam a estar associadas a quedas de árvores, com 197 ocasiões no total. Verificaram-se também 121 quedas de estruturas, 48 movimentos de massa e 37 inundações. Segundo Elísio Pereira, não há qualquer registo de feridos no âmbito das ocasiões registadas hoje.
Doze distritos do continente estão sob aviso laranja devido à previsão de agitação marítima, vento e queda de neve, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Os distritos que se encontram sob aviso laranja devido à agitação marítima até às 18h00 são Faro, Setúbal e Beja. Enquanto isso Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga continuam com sob aviso laranja até às 00h00 de domingo, segundo o IPMA.
Esta passagem da depressão Martinho, conta com chuva intensa, vento e agitação marítima forte e provocou milhares de ocorrências ao longo de Portugal continental. A maioria das ocasiões são quedas de árvores e estruturas. Estradas, portos, linhas ferroviárias, espaços públicos, habitações, equipamentos desportivos, viaturas e serviços de energia e água foram afetados, especialmente nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Sul. Até ao momento foram registados um ferido grave e perto de uma dezena de feridos ligeiros.
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