
Receba as principais notícias do Glorioso 1904 no seu WhatsApp!
Futebol
|
O antigo dirigente das águias, José Capristiano, deixou um comentário sobre a época 2024/25 do Benfica e foi mais uma figura a pronunciar-se acerca dos comunicados emitidos pelas águias sobre a arbitragem. O pisão de Matheus Reis na cabeça de Andrea Belotti ainda está fresco na memória encarnada e o ex-vice-presidente aplaudiu a atitude do Clube da Luz e ainda repudiou as atitudes de Frederico Varandas.
José Capristiano: "O que aconteceu no Jamor foi um crime, não pode ficar impune, o Belotti estava no chão"
"O que aconteceu no Jamor foi um crime, não pode ficar impune, o Belotti estava no chão. E o presidente do Sporting em vez de punir o jogador veio defendê-lo", começou por dizer José Capristiano sobre o episódio da final da Taça de Portugal, tendo concordado com a decisão do Benfica em se pronunciar sobre o caso, em declarações ao jornal A Bola.
Contudo, o ex-dirigente ainda afirmou que o Presidente demorou muito tempo a tomar a decisão. "O Rui Costa é um homem de fair play, se o Benfica tivesse feito há mais tempo, se calhar tinha ganho mais", começou por dizer, mas discordou sobre a medida do Estádio da Luz não receber jogos da seleção: "O Benfica tem de cumprir as leis e não fazer algo punível, mas tem de ir até às últimas instâncias. Daqui a dois meses toda a gente se esqueceu".
Já sobre os resultados desportivos deste ano, o antigo vice-presidente reconheceu que foi por pouco que as conquistas não vierem: "Esta época ganhámos a Taça da Liga, é pouco, mas chegámos à ultima jornada com possibilidade de ser campeão. Se a bola no poste do Pavlidis (33.ª jornada) entrasse, éramos campeões. Se o Matheus Reis e o Maxi Araújo são expulsos ganhávamos a Taça de Portugal".
O ex-dirigente ainda falou sobre a continuidade de Bruno Lage na época. "O treinador depende dos resultados, o Benfica não tem ganho muito. Há muito em jogo, não sei o contrato do treinador, o valor da indeminização, há várias premissas, confio em quem lá está", completou José Capristiano.
Emblema conquistou a sua vaga através de um playoff internacional e vai marcar presença na competição que arranca neste mês de junho, nos EUA
|
Estão fechados os grupos para a primeira fase do Mundial de Clubes, que vai contar com a presença do Benfica. A equipa norte-americana Los Angeles FC carimbou o último passaporte para a nova prova de clubes, depois de terem afastado os mexicanos do Club América, num playoff internacional.
Assim, todos os grupos estão fechados e agora só falta aguardar pelo pontapé de saída na nova competição, criada pela FIFA, que vai contar com mais 30 equipas, espalhadas pelos cinco continentes. Vale recordar que o Los Angeles FC, onde atua Olivier Giroud, afastou o América, depois de um golo já no prolongamento.
O Benfica vai regressar ao Seixal, no próximo dia 4 de junho, com o objetivo de arrancar os trabalhos de preparação para dar a melhor imagem possível. Recorde-se, que as águias estão incluídas no Grupo C da competição, onde vão medir forças com o Boca Juniors, o Auckland City e o Bayern Munique.
No entanto, não é apenas o Benfica que vai representar Portugal, em prova, também está o Porto, eterno rival do Glorioso. Como o sorteio ditou, os azuis e branco estão inseridos no Grupo A e vão ter como adversários o Palmeira, o Al Ahly e o Inter Miami, de Lionel Messi.
Por fim, mas não menos importante, vale destacar o mais recente campeão europeu, o PSG. A equipa francesa, que conta com os ex Benfiquistas João Neves e gonçalo Ramos também vão estar nos Estados Unidos, onde vão competir no Grupo B, juntamente com o Atlético Madrid, Botafogo e Seattle Sounders.
Antigo ponta de lança do Benfica comentou sobre título assegurado ao serviço dos parisienses contra Inter de Milão na final da prova milionária
|
Gonçalo Ramos realizou outro sonho da carreira ao levantar o 'caneco' da Liga dos Campeões com o PSG. Após o triunfo contra o Inter de Milão, o ex-Benfica encontrava-se em êxtase com a conquista e afirmou que não parecia ser real o que acabara de alcançar, admitindo, ainda, que iria ter de descobrir como festejar um título destes.
Gonçalo Ramos: "Estamos a tentar perceber como se festeja um momento destes"
"Isto é um sonho, nem parece real. Só agora é que estamos a perceber o que se está a passar. Estamos a tentar perceber como se festeja um momento destes. Ficámos na história do clube, estamos prontos para festejar e para dar mais alegrias aos adeptos", afirmou Gonçalo Ramos, em entrevista à TNT Sports Brasil, após vencer a primeira Liga dos Campeões na carreira.
Gonçalo Ramos sobre como celebrar: " Ainda vou descobrir"
Ao ser questionado sobre como celebrar um momento como estes, o ex-Benfica não soube responder ao certo: "Este resultado é o espelho do nosso trabalho durante a época, do grande jogo que fizemos e da união da equipa. Hoje demonstrámos que somos uma grande equipa. Ainda vou descobrir (como celebrar)".
O avançado não esteve entre os titulares de Luis Enrique durante a maior parte da competição, mas foi lançado em quase todos os confrontos do torneio, assumindo um papel de elemento surpresa a partir do banco de suplentes. Contra o Inter de Milão, o internacional português teve apenas 10 minutos para mostrar seu futebol.
Esta temporada, com a camisola do PSG, Gonçalo Ramos - atualmente avaliado em 45 milhões de euros - foi aposta em 41 partidas: 22 na Ligue 1, 12 na Liga dos Campeões, seis na Copa da França e uma no Troféu dos Campeões. No total, o antigo goleador do Benfica totaliza 1.630 minutos, tendo marcado 18 golos e concretizado seis assistências.
Confira aqui o excerto da entrevista:
No rescaldo de uma temporada que foi aquém das expectativas para o universo encarnado, jornalista 'isenta' treinador setubalense
|
Terminada a época desportiva em Portugal, o Benfica procura recompôr-se a tempo de participar no Mundial de Clubes e, mais tarde, entrar com o pé direito em 2025/26. No entanto, no rescaldo de uma época que prometia tudo e que acabou por desiludir, há quem isente Bruno Lage, considerando que o treinador "pagou faturas que não eram dele".
Na crónica semanal ‘A bola é redonda’, publicada pelo jornal A Bola, Nélson Feiteirona fez uma rápida análise do que aconteceu em 2024/25 para os lados do Estádio da Luz e constatou que o resultado ficou muito aquém do que a exigência dos encarnados assim pedia da equipa e do treinador.
“A exigência no Benfica e dos adeptos do Benfica é, realmente, muito grande. Ganhar apenas uma Taça da Liga na época, mesmo que o campeonato tenha sido perdido na última jornada e que a Taça de Portugal tenha escapado apenas no jogo da final. Doeu mais, aos benfiquistas, também porque foi contra o principal e mesmo rival: o Sporting”, começou por escrever.
De seguida, recordou que a responsabilidade é sempre do técnico, mas defende que o setubalense não está em risco: “A equipa teve tudo para ser feliz, mas desperdiçou a oportunidade durante a temporada, em mais do que uma ocasião. E nesse sentido não foi competente. A responsabilidade imediata é sempre do treinador; Bruno Lage assumiu-a publicamente. Dito isto, faria sentido mudar de treinador para a nova época? Creio que não”.
Nélson Feiteirona: “A responsabilidade imediata é sempre do treinador; Bruno Lage assumiu-a publicamente”
O jornalista isenta o Benfiquista, uma vez que não começou a temporada com as águias. “Lage também pagou faturas que não eram dele. Os maus resultados nas primeiras jornadas da Liga, com o alemão Roger Schmidt ao leme, o distanciamento dos adeptos, uma equipa destroçada, que jogava um futebol que ninguém percebia. A tudo isto o treinador do Benfica foi dando boas respostas”, acrescentou.
Por fim, salienta a importância da continuidade do setubalense, mas sem descartar mudanças, caso aconteçam: “Preparar e começar uma época com um plantel escolhido por ele trará mais justiça a todas as análises. Para o Benfica, mudar o treinador agora, a filosofia, as ideias, provocar um contexto de nova adaptação à realidade do clube, e eventualmente do futebol português, parecer-me-ia bem mais arriscado. Claro que um novo nome, sobretudo se for um nome forte, traria mais sonhos aos adeptos e uma expetativa que teria tanto de boa, como de perigosa”