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Futebol
14 Ago 2023 | 08:00 |
Jogos Perdem Audiência de Peso
Os jogos da Liga Portuguesa deixarão de ser transmitidos no Reino Unido esta temporada, sendo a Liga Portugal Betclic também não será exibida em França. Este é o resultado de uma abordagem centralizada dos direitos televisivos aprovada pela maioria das equipas do futebol português em 2021 e que estará em vigor até à época desportiva 2028/2029, motivando a reação imediata de Pedro Brinca, conhecido fã do Benfica.
“As receitas da venda dos direitos de transmissão dos jogos das competições nacionais para o estrangeiro são muito pequenas - apenas 8 milhões de euros por ano, segundo números da UEFA - comparadas com o total de cerca de 180 milhões de euros por ano dos direitos nacionais. Há margem para crescer - os Países Baixos conseguem 12 milhões - mas seria sempre um número muito pequeno, longe de mexer a agulha. Mas é um sinal que os exemplos do impacto da negociação centralizada em países como a Espanha não são diretamente traduzíveis para o contexto português", começou por explicar o comentador do Glorioso 1904.
"A liga espanhola tem duas marcas globais - FC Barcelona e Real Madrid - que são crónicos candidatos à vitória nas provas europeias em que participam e têm nos seus planteis os melhores jogadores do mundo, com um potencial comercial internacional dramaticamente diferente de qualquer clube português. Além de que tem um mercado nacional com mais poder de compra e quase quatro vezes maior que o nosso", acrescentou.
Prejuízos milionários
Pela primeira vez, os direitos televisivos do Campeonato nacional são vendidos coletivamente, com o objetivo de conseguir uma distribuição mais equitativa das receitas entre os clubes. No entanto, Pedro Brinca, membro do movimento ‘Servir o Benfica’, acredita que esta iniciativa comercial resultará num declínio competitivo da própria Liga Portugal e dos principais clubes portugueses que participam nas competições europeias.
Depois de desenvolver um estudo sobre o tema, o comentador do Glorioso 1904 já fez várias manifestações públicas contra a centralização dos direitos televisivos. O grupo de adeptos encarnados argumenta que a introdução desta nova iniciativa não traz benefícios óbvios e pode mesmo ser prejudicial para as equipas do campeonato luso.
Por outras palavras, o lucro proveniente da centralização será marginal, na melhor das hipóteses. Além disso, o estudo prevê que equipas como Benfica, Porto, Sporting e Braga enfrentem dificuldades muito maiores na captação de receitas televisivas, correndo o risco de perder vários milhões de euros anualmente.
"O maior prejuízo para o Benfica (e também FCP e SCP) não vem da negociação centralizada propriamente dita, mas do que isso obriga - um modelo de distribuição das receitas. A última referência a esse modelo implicava que as receitas teriam de aumentar para quase o dobro, para que nenhum dos três grandes perdesse receitas relativamente à situação atual", elucida o comentador do Glorioso 1904.
"Ora as últimas notícias sugerem que não será no segmento internacional que isso irá suceder e existem fortes dúvidas que as receitas nacionais se mantenham no próprio ciclo, quanto mais duplicar. Mas mesmo que se mantivessem, o modelo sugerido - 50% distribuídos de forma equitativa, 25% por performance desportiva e 25% por impacto social do clube em causa - implicaria perdas de receitas para os três grandes na ordem dos 10 a 25 milhões de euros cada, por ano", acrescenta.
A probabilidade do futebol português aproximar-se dos valores gerados pelas denominadas “Big 5”, ou as cinco melhores Ligas da Europa, seria menor se este cenário se concretizasse. Neste sentido, equipas inglesas, espanholas, alemãs, francesas e italianas têm maior visibilidade do que a Liga Portuguesa, eliminando oportunidades de negócio.
“Fora das 'Big 5', somos o país com melhor performance nos últimos 23 anos, pelo menos, com os três grandes e SC Braga a contribuírem com 92% dos pontos do ranking atual. Qualquer solução que implique uma perda de receitas destes clubes em favor de clubes que não disputam as competições europeias implicará necessária mente um aumento do fosso financeiro que já existe entre os clubes portugueses e os clubes com quem competem na Europa”, realça Pedro Brinca, citando o dito estudo.
Por outro lado, este novo modelo também acarreta consequências para a captação de receitas provenientes da participação nas competições europeias. Quanto menor forem as receitas televisivas, maior será a degradação do coeficiente de Portugal no ranking de clubes da UEFA, ao mesmo tempo que diminui a capacidade de acesso dos clubes portugueses à Liga dos Campeões.
"Com isto temos menos palco e menor capacidade quer de obter receitas dos prémios de desempenho - Portugal é de longe o país em que as receitas das competições europeias têm mais peso no total das receitas nacionais - quer em termos de projeção de jogadores e respetivas transferências. O Benfica vendeu o Darwin pelo dinheiro que vendeu porque enfrentou o Liverpool nos quartos de final da Champions", destaca Pedro Brinca, prosseguindo.
"Os três grandes concentram 94.5% dos adeptos. E é assim que conseguimos ser competitivos contra equipas dos Países Baixos ou Bélgica, com maior poder de compra e mais habitantes. E o argumento de que a negociação centralizada aumenta as receitas de forma determinante cai logo pela base quando percebemos que os Países Baixos ou a Bélgica, que têm há muitos negociação centralizada e uma forte distribuição de receitas entre todos os clubes, gera bastante menos em termos de direitos televisivos nacionais do que Portugal", revela.
Por fim, o comentador do Glorioso 1904 considera que, enquanto não for demonstrado que a negociação centralizada dos direitos televisivos levará a um aumento dramático de receitas, os encarnados devem utilizar o seu poderio negocial para demover a Liga Portuguesa desta iniciativa.
"Não há nenhuma estratégia comercial que tenha sido anunciada que sustente tal coisa -nem acredito que possa haver - pelo que considero que a promulgação da lei terá sido um erro histórico", conclui.
À procura de fechar plantel com alguma urgência, face à Liga dos Campeões, Special One já indicou qual é o nome que pretende contar na sua equipa
02 Ago 2025 | 17:41 |
José Mourinho está desesperado por reforços e procura, junto da direção do Fenerbahçe, fechar mais um nome sonante neste mercado de verão. Pelo que foi apurado, o antigo timoneiro do Benfica vê em Rodrygo, a solução perfeita. O atleta brasileiro não tem espaço no Real Madrid, emblema que o português conhece bem.
Segundo o que escreveu o jornal Record, durante a edição deste sábado, 2 de agosto, citando a imprensa turca, o jovem canarinho é um desejo expresso de José Mourinho, que fez questão de apresentar esta hipóteses à direção do clube de Istambul, liderada por Ali Koç.
Perante o pedido do Special One, os dirigentes máximos do Fenerbahçe, conforme escreveu a imprensa local, ponderam cumprir o que o ex-timoneiro do Benfica está a pedir. Contudo, apesar do jogador estar na porta de saída do Real Madrid, os turcos estão apenas estão interessados em convencer Rodrygo a rumar a Istambul a título de empréstimo.
A pouca utilização que teve no Mundial de Clubes, onde Xabi Alonso apenas o utilizou durante 93 minutos, dá a entender que o treinador espanhol não está a contar com o seu contributo. Assim, José Mourinho - também interessado em Akturkoglu - surge como possível destino, contudo, o mercado saudita também é uma possibilidade.
O extremo brasileiro, que foi uma das apostas mais regulares de Carlo Ancelotti, tem contrato com os merengues até ao final da temporada de 2027/28. Na época de 2024/25, Rodrygo - avaliado em 90 milhões de euros - realizou 54 jogos oficiais com a camisola blanca. Ao todo, o canarinho apontou 14 golos e 10 assistências nos 3.453 minutos em que esteve dentro das quatro linhas.
Internacional argentino, um dos nomes mais respeitados no seu país, temsido destaque depois de atingir marca histórica no encontro da Supertaça
02 Ago 2025 | 17:29 |
Nicolás Otamendi - um dos nomes mais bem conhecidos do futebol mundial - alcançou o seu 27.º título da carreira, aos 37 anos de idade. Tudo aconteceu na passada quinta-feira, 31 de julho, depois do capitão do Benfica ter levantado a Supertaça Cândido de Oliveira, após o triunfo das águias, frente ao Sporting.
Ao levantar o caneco na passada quinta-feira, 31 de julho, em pleno relvado do Estádio Algarve, Otamendi, que já é o defesa argentino mais titulado da história, passou a somar 27 títulos por equipas e seleções, entrando assim num grupo restrito de nomes que fizeram brilhar os olhos dos amantes do futebol do país das pampas.
Com este troféu, o capitão do Benfica surge no 5.º lugar, em igualdade com Franco Armani, guardião de 38 anos que joga no River Plate, emblema de coração do camisola 30 dos encarnados. No entanto, ainda com duas provas nacionais pela frente, tal como uma competição europeia, mediante o sucesso do Glorioso, o capitão pode igualar, ou até superar Carlos Tévez e Lucho González, cada um com 29 conquistas.
Caso este cenário se concretize, Otamendi salta para o 3.º lugar do ranking, no entanto, iria ficar ainda bastante longe de dois dos nomes mais icónicos do futebol mundial. Lionel Messi, estrela maior da Argentina, lidera com 46 títulos e Ángel Di María, que deixou recentemente o Clube da Luz, surge no 2.º posto, com 36 conquistas.
Aos 37 anos de idade e com o contrato renovado até ao verão do próximo ano, Nicolás Otamendi pretende continuar a fazer história com o Manto Sagrado do Benfica. No Clube da Luz desde a temporada 2020/21, o argentino já conquistou um Campeonato Nacional, uma Taça da Liga e duas Supertaças Cândido de Oliveira.
Com intenções de fechar setor ofensivo antes do fecho do mercado, águias já fizeram saber que estão interessadas no marroquino e apuram condições junto do clube
02 Ago 2025 | 17:19 |
Brahim Díaz é o nome mais recente a ser apontado como possível reforço do Benfica, que procura fechar o seu plantel. Pelo que foi apurado durante o dia de hoje, 2 de agosto, o Clube da Luz - que também segue com atenção Paulo Dybala - vai apresentar uma proposta junto do Real Madrid.
No mercado à procura de um médio de características ofensivas, o Benfica quer fechar o empréstimo de Díaz que, apesar do elevado número de jogos, conta com a concorrência de peso de alguns nomes do plantel merengue, como é o caso de Jude Bellingham, ou Arda Guler.
No entanto, a CNN Portugal adianta que o Benfica não está sozinho na corrida pelo internacional de 25 anos, A mesma fonte revela que Brahim Díaz também consta na lista de desejos do fenerbahçe, orientado por José Mourinho. Por outro lado, vale a pena lembrar que o emblema de Istambul também está interessado num atleta dos vermelhos e brancos.
Brahim Díaz tem contrato válido com o Real Madrid até ao verão de 2027. Na tempoorada de 2024/25, com a camisola 21 doa blancos, o marroquino - avaliado em 40 milhões de euros - realizou um totla de 56 partidas oficiais. Nos 2.290 minutos em que esteve em campo, o médio apontou seis golos e fez sete assistências.