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Após adeus ao Benfica, Florentino Luís faz revelação curiosa: "O meu email é..."
03 Dez 2025 | 16:22
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14 Ago 2023 | 08:00 |
Jogos Perdem Audiência de Peso
Os jogos da Liga Portuguesa deixarão de ser transmitidos no Reino Unido esta temporada, sendo a Liga Portugal Betclic também não será exibida em França. Este é o resultado de uma abordagem centralizada dos direitos televisivos aprovada pela maioria das equipas do futebol português em 2021 e que estará em vigor até à época desportiva 2028/2029, motivando a reação imediata de Pedro Brinca, conhecido fã do Benfica.
“As receitas da venda dos direitos de transmissão dos jogos das competições nacionais para o estrangeiro são muito pequenas - apenas 8 milhões de euros por ano, segundo números da UEFA - comparadas com o total de cerca de 180 milhões de euros por ano dos direitos nacionais. Há margem para crescer - os Países Baixos conseguem 12 milhões - mas seria sempre um número muito pequeno, longe de mexer a agulha. Mas é um sinal que os exemplos do impacto da negociação centralizada em países como a Espanha não são diretamente traduzíveis para o contexto português", começou por explicar o comentador do Glorioso 1904.
"A liga espanhola tem duas marcas globais - FC Barcelona e Real Madrid - que são crónicos candidatos à vitória nas provas europeias em que participam e têm nos seus planteis os melhores jogadores do mundo, com um potencial comercial internacional dramaticamente diferente de qualquer clube português. Além de que tem um mercado nacional com mais poder de compra e quase quatro vezes maior que o nosso", acrescentou.
Prejuízos milionários
Pela primeira vez, os direitos televisivos do Campeonato nacional são vendidos coletivamente, com o objetivo de conseguir uma distribuição mais equitativa das receitas entre os clubes. No entanto, Pedro Brinca, membro do movimento ‘Servir o Benfica’, acredita que esta iniciativa comercial resultará num declínio competitivo da própria Liga Portugal e dos principais clubes portugueses que participam nas competições europeias.
Depois de desenvolver um estudo sobre o tema, o comentador do Glorioso 1904 já fez várias manifestações públicas contra a centralização dos direitos televisivos. O grupo de adeptos encarnados argumenta que a introdução desta nova iniciativa não traz benefícios óbvios e pode mesmo ser prejudicial para as equipas do campeonato luso.
Por outras palavras, o lucro proveniente da centralização será marginal, na melhor das hipóteses. Além disso, o estudo prevê que equipas como Benfica, Porto, Sporting e Braga enfrentem dificuldades muito maiores na captação de receitas televisivas, correndo o risco de perder vários milhões de euros anualmente.
"O maior prejuízo para o Benfica (e também FCP e SCP) não vem da negociação centralizada propriamente dita, mas do que isso obriga - um modelo de distribuição das receitas. A última referência a esse modelo implicava que as receitas teriam de aumentar para quase o dobro, para que nenhum dos três grandes perdesse receitas relativamente à situação atual", elucida o comentador do Glorioso 1904.
"Ora as últimas notícias sugerem que não será no segmento internacional que isso irá suceder e existem fortes dúvidas que as receitas nacionais se mantenham no próprio ciclo, quanto mais duplicar. Mas mesmo que se mantivessem, o modelo sugerido - 50% distribuídos de forma equitativa, 25% por performance desportiva e 25% por impacto social do clube em causa - implicaria perdas de receitas para os três grandes na ordem dos 10 a 25 milhões de euros cada, por ano", acrescenta.
A probabilidade do futebol português aproximar-se dos valores gerados pelas denominadas “Big 5”, ou as cinco melhores Ligas da Europa, seria menor se este cenário se concretizasse. Neste sentido, equipas inglesas, espanholas, alemãs, francesas e italianas têm maior visibilidade do que a Liga Portuguesa, eliminando oportunidades de negócio.
“Fora das 'Big 5', somos o país com melhor performance nos últimos 23 anos, pelo menos, com os três grandes e SC Braga a contribuírem com 92% dos pontos do ranking atual. Qualquer solução que implique uma perda de receitas destes clubes em favor de clubes que não disputam as competições europeias implicará necessária mente um aumento do fosso financeiro que já existe entre os clubes portugueses e os clubes com quem competem na Europa”, realça Pedro Brinca, citando o dito estudo.
Por outro lado, este novo modelo também acarreta consequências para a captação de receitas provenientes da participação nas competições europeias. Quanto menor forem as receitas televisivas, maior será a degradação do coeficiente de Portugal no ranking de clubes da UEFA, ao mesmo tempo que diminui a capacidade de acesso dos clubes portugueses à Liga dos Campeões.
"Com isto temos menos palco e menor capacidade quer de obter receitas dos prémios de desempenho - Portugal é de longe o país em que as receitas das competições europeias têm mais peso no total das receitas nacionais - quer em termos de projeção de jogadores e respetivas transferências. O Benfica vendeu o Darwin pelo dinheiro que vendeu porque enfrentou o Liverpool nos quartos de final da Champions", destaca Pedro Brinca, prosseguindo.
"Os três grandes concentram 94.5% dos adeptos. E é assim que conseguimos ser competitivos contra equipas dos Países Baixos ou Bélgica, com maior poder de compra e mais habitantes. E o argumento de que a negociação centralizada aumenta as receitas de forma determinante cai logo pela base quando percebemos que os Países Baixos ou a Bélgica, que têm há muitos negociação centralizada e uma forte distribuição de receitas entre todos os clubes, gera bastante menos em termos de direitos televisivos nacionais do que Portugal", revela.
Por fim, o comentador do Glorioso 1904 considera que, enquanto não for demonstrado que a negociação centralizada dos direitos televisivos levará a um aumento dramático de receitas, os encarnados devem utilizar o seu poderio negocial para demover a Liga Portuguesa desta iniciativa.
"Não há nenhuma estratégia comercial que tenha sido anunciada que sustente tal coisa -nem acredito que possa haver - pelo que considero que a promulgação da lei terá sido um erro histórico", conclui.
Em antevisão ao dérbi que vai decorrer na sexta-feira, 5 de dezembro, antigo defesa das águias considera que encarnados têm mais responsabilidade
03 Dez 2025 | 19:48 |
Álvaro Magalhães considera ser mais importante o Benfica ganhar. Numa entrevista, o antigo jogador das águias afirma que os encarnados carregam mais responsabilidades à entrada para o dérbi, sublinhando que os leões partem mais confortáveis, uma vez que estão à frente do Clube da Luz na tabela classificativa.
Álvaro Magalhães: “É mais importante para o Benfica ganhar, porque o Sporting está à frente”
“É mais importante para o Benfica ganhar, porque o Sporting está à frente. Se o Sporting perder, perde três pontos, mas fica ali com os mesmos pontos do Benfica”, começou por constatar Álvaro Magalhães, em entrevista ao jornal Record.
“E o campeonato não se vai decidir já na sexta-feira”, acrescentou a antiga glória do Benfica. “Esse resultado do Benfica contra o Nacional é sinal de que alguma coisa está a mudar. Houve uma reação positiva e é a essa reação que o Benfica tem de se agarrar”, assegurou.
Álvaro Magalhães: “O Mourinho vai ter de estudar bem o Sporting e tentar fazer aquilo que sabe bem”
“[Vai procurar] um equilíbrio defensivo a 99,9% e tentar explorar uma perda de bola do Sporting. O Mourinho vai ter de estudar bem o Sporting e tentar fazer aquilo que sabe bem”, salientou o ex-Benfiquista, passando a receita do Special One.
“E, portanto, a equipa que for mais esperta, mais experiente em algumas situações, pode decidir o jogo”, apontou, por fim, Álvaro Magalhães, fazendo a antevisão do encontro. Vale a pena recordar que o embate entre águias e leões está agendado para esta sexta-feira, 5 de dezembro, no Estádio da Luz, apitado por António Nobre,
Horas depois de ter sido revelado o nome do árbitro responsável pelo dérbi, não tardaram a haver reações adversas a esta escolha polémica
03 Dez 2025 | 19:24 |
A escolha de António Nobre não terá caído bem junto do Benfica. Segundo foi revelado, a notícia da nomeação deste árbitro suscitou alguma surpresa e apreensão no seio da estrutura encarnada, liderada por Rui Costa, devido ao histórico que o juiz tem acumulado nas últimas partidas que dirigiu.
Escreve o jornal Record, na edição desta quarta-feira, que a situação do árbitro da AF Leiria ainda está bem viva na mente do Benfica, especialmente no histórico que remonta à última temporada. Nas partidas das águias, António Nobre assinalou três grandes penalidades contra os encarnados; todas elas receberam oposição ou foram anuladas pelo VAR.
O caso mais gritante aconteceu na receção ao Arouca, uma partida que terminou empatada a duas bolas e que prejudicou as contas do Benfica na corrida pelo título de campeão nacional. A grande penalidade assinalada por uma alegada rasteira com a cabeça de Otamendi foi invalidada pelo VAR, mas o juiz da AF Leiria não voltou atrás na sua decisão.
Por outro lado, o árbitro também surge debaixo de fogo depois dos dois jogos que dirigiu, na presente temporada, envolvendo o Sporting. Em duas partidas distintas, António Nobre “perdoou” duas expulsões aos jogadores dos leões: Gonçalo Inácio contra o Famalicão e Ousmane Diomande contra o Alverca.
A apreensão da parte do Benfica é considerada legítima, pelos sucessivos erros que o juiz da AF Leiria registou tanto nas partidas das águias como nas dos verdes e brancos. Acabou por ser uma escolha, por parte do Conselho de Arbitragem, que não corresponde à exigência do dérbi, agendado para 5 de dezembro, às 20H15.
Na antecâmara do embate entre águias e leões é revelado aquele que pode ser o plano que Special One pode estar a preparar para o dérbi
03 Dez 2025 | 16:52 |
José Mourinho quer aplicar a 'fórmula Ajax' frente ao Sporting. Segundo foi revelado, o treinador do Benfica acredita que a equipa que apresentou em Amesterdão é a solução ideal para alcançar o resultado desejado frente ao clube de Alvalade: a vitória.
Pelo que escreve o jornal Record, na edição desta quarta-feira, 3 de dezembro, o Special One deve apresentar o mesmo onze inicial que entrou em campo na capital neerlandesa, onde as águias saíram vitoriosas por 2–0. O regresso de Richard Ríos permite a José Mourinho aplicar esta estratégia.
Segundo revela o diário desportivo, o colombiano regressa ao onze das águias, onde irá formar dupla com Enzo Barrenechea. Esta alteração fará com que Fredrik Aursnes suba no terreno de jogo. Contudo, a peça fulcral não recai sobre o camisola 20 — que tem vasta experiência em dérbis (São Paulo, Corinthians e Santos) — nem sobre o norueguês, mas sim sobre Leandro Barreiro.
Assim, de acordo com o que o Record adianta, a formação apresentada por José Mourinho deve contar com Anatoliy Trubin entre os postes; uma linha defensiva constituída por Amar Dedic, António Silva, Nicolás Otamendi e Samuel Dahl; e um meio-campo entregue a Richard Ríos, Enzo Barrenechea, Leandro Barreiro, Fredrik Aursnes e Georgiy Sudakov. Já Vangelis Pavlidis será o homem-golo das águias.
Recorde-se que o encontro entre águias e leões vai decorrer na próxima sexta-feira, 5 de dezembro, no Estádio da Luz, com o pontapé de saída marcado para as 20H15. O jogo, referente à 13.ª jornada da Liga Portugal Betclic, vai contar com a arbitragem de António Nobre, uma escolha que tem suscitado alguma revolta na Luz.