FIFA ‘esclarece’ ausência de João Neves no PSG - Tottenham

A menos de dois dias do tão desejado arranque da Liga Portugal Betclic, onde o Benfica vai defrontar o Estrela Amadora, a equipa encarnada apresenta um registo que marca o fim de um ciclo que já durava há cerca de quatro décadas. Ou seja, ao fim de 41 anos, as águias inscreveram os seus jogadores, sem nenhum ter a nacionalidade brasileira.

Ou seja, ao fim de 41 anos ininterruptos, os vermelhos e brancos apresentam um plantel sem qualquer futebolista canarinho, algo que não acontecia desde a época de 1979, quando os Sócios, na altura, em plena Assembleia Geral, aprovaram a possibilidade da vinda de jogadores estrangeiros para o Benfica, alfo que, até a esse ano, não acontecia.

Na mítica transição do futebol português dos anos 80 para a década seguinte, nomes como os de Mozer, Valdo, Elzo, Ricardo Gomes e Aldair foram importantes para dar fulgor à presença brasileira na história do Benfica. Em contrapartida, nomes como o de Leônidas, Paulão, King, Paredão, Luiz Gustavo e Marcelo não deixaram muitas saudades no Estádio da Luz.

No entanto, no meio de tantos nomes que chegaram ao Clube da Luz, nenhum deles tem a importância ou impacto que teve Luisão. O camisola 4, também capitão das águias, envergou o Manto Sagrado dos encarnados durante 15 temporadas desportivas, onde disputou um total de 538 jogos de águia ao peito, conquistando 20 troféus pelo Glorioso, entre eles seis Campeonatos Nacionais.

Quanto à equipa de Bruno Lage, o plantel, depois de eliminar o Nice na Liga dos Campeões, já prepara a sua estreia na prova, frente ao conjunto tricolor. Depois do Estrela Amadora, o Clube da Luz defronta o Fenerbahçe, onde José Mourinho já começou a dar uso dos seus conhecidos ‘mind games’.

Um dos nomes que tem suscitado mais atenção no mercado do Benfica é o do Mohamed Amoura, extremo dos quadros do VfL Wolfsburg. Recentemente, o treinador do conjunto alemão foi questionado sobre a situação do atleta e fez questão de se pronunciar sobre o interesse dos vermelhos e brancos.

Paul Simonis:”Ouvi falar disso. Mas ele está connosco”

Em antevisão ao encontro que visa a primeira ronda da DFB-Pokal, o timoneiro dos lobos começou por endereçar o interesse do Benfica, que terá apresentado um método de pagamento ao Wolfsburg: “Ouvi falar disso. Mas ele está connosco. Vamos ver o que acontece”.

No entanto, na mesma conferência, ainda sobre o extremo argelino, Simonis explicou que o atleta de 25 anos se encontra atualmente a lidar com um problema físico, que sofreu no particular frente aos ingleses do Brighton.

Apesar de revelar que o problema que afeta o alvo do Benfica não é grave, Paul Simonis não conseguiu dar garantias de que consiga contar com Amoura para a partida da Taça da Alemanha, onde a sua equipa irá medir forças com o modesto SV Hemelingen. “Quanto ao jogo, é 50/50”, atirou o técnico sobre a utilização do argelino.

No mercado à procura de um extremo-direito, com a particularidade de ser canhoto, o Benfica tem mais jogadores associados do que o próprio Mohamed Amoura. Além do atleta do Wolfsburg, as águias também estão atentas aos casos de Anis Hadj Moussa, Marco Asensio e de Georgiy Sudakov, o último com características mais de médio.

Em 2024/25, com a camisola do Wolfsburgo, Mohamed Amoura - avaliado em 32 milhões de euros - disputou um total de 34 partidas. Ao todo, durante os 2.729 minutos em que foi utilizado dentro das quatro linhas, o alvo do Benfica marcou 10 golos e fez nove assistências.

João Diogo Manteigas, candidato à presidência do Benfica nas eleições marcadas para 25 de outubro, mantém a posição que vem defendendo desde que oficializou a candidatura. Diferente da atual direção de Rui Costa, o advogado, de 42 anos, continua com a postura crítica a Pedro Proença, atual dirigente máximo da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

João Diogo Manteigas: "Cheguei a pedir, numa AG, que Proença devolvesse a águia de ouro que tem pelos 50 anos de sócio do Benfica"

Em declarações ao jornal Record, João Diogo Manteigas revelou um episódio que teve a respeito de Pedro Proença: "Está a entrevistar a pessoa que desde o ano passado mais se dirigiu ao Rui Costa pelo perigo que é Pedro Proença. Cheguei a pedir, numa AG, que Proença devolvesse a águia de ouro que tem pelos 50 anos de sócio do Benfica, tal é o serviço que ele presta contra o clube".

"É o problema da falência institucional. O Benfica, na pessoa do Rui Costa, entendeu apoiar o projeto de Pedro Proença. E dou aqui uma novidade: a direção não se reuniu para decidir se apoiava Pedro Proença ou outro candidato", revelou João Diogo Manteigas, apontando falhas na organização e tomada de decisão da atual direção liderada por Rui Costa.

João Diogo Manteigas: "A direção representa a vontade dos benfiquistas"

João Diogo Manteigas relembrou que Rui Costa apoiou a nomeação de Pedro Proença para a presidência da Federação Portuguesa de Futebol: "A direção representa a vontade dos benfiquistas. Por que motivo Rui Costa apoiou sabendo que os benfiquistas não gostam do Proença? Não quis saber ou se calhar acha que não é relevante".

"O Benfica não se relaciona diretamente com a arbitragem, relaciona-se com a classe de arbitragem, com a vice-presidência para a arbitragem, que não deixa de ser outra coisa curiosa. Sei que Rui Caeiro, que nem sequer foi eleito como membro para o órgão da federação, é vice-presidente com o poder da arbitragem. É outro fenómeno, nem estava nas listas. O Benfica tem que ter um papel ativo na arbitragem", concluiu.