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Ex candidato à presidência do Benfica reage a eleições do Porto com 'laracha' a Pinto da Costa
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0O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol arquivou, na passada terça-feira, dia 6 de dezembro, o processo disciplinar contra o Benfica, relativo ao encontro diante do Penafiel, a contar para a 2.ª jornada da Taça da Liga.
Segundo o jornal ‘Record’, o CD permaneceu com dúvidas relativamente à colocação das tarjas no duelo da Allianz Cup, o que levou ao arquivamento do caso.
Fotografia de Benfica
Foi a vez do presidente encarnado de ser vítima da "minoria ruidosa"
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0A ordem política de um clube é algo que não é assim tão óbvio, os sócios têm os seus interesses representados democraticamente, enquanto que as claques têm a sua influência à força e os adeptos não são representados de todo. Em artigo de opinião no jornal Record, o advogado Luís Miguel Henrique argumenta que Rui Costa deve atentar a essa estrutura e não permitir que os interesses do Benfica fiquem reféns de "delinquentes".
Luís Miguel Henrique começa por estabelecer as diferenças entre os adeptos comuns (e com poucos direitos) e os sócios que pagam quotas e "têm os seus direitos e deveres devidamente definidos nos estatutos, nomeadamente o de participar nas Assembleias Gerais, eleger e destituir órgãos, apresentar propostas, intervir na discussão e votá-las, requerer a sua convocação, examinar contas e livros do clube".
No entanto, há uma terceira classe de colaborador nos clubes, as claques: "Fazem parte de grupos organizados (’GOA’), que por pressuposto legal devem estar registados no IPDJ e seguir regras específicas de conduta. São criadores de brutais coreografias, cânticos e hinos de apoio à equipa e quase sempre marcam presença em todos os jogos, independentemente do clima ou do local onde decorrem, mas em que, cada vez mais, a violência extrema e os interesses mais obscuros têm distorcido o espírito límpido, altruísta e associativo com que foram criados".
Na opinião do advogado, "a distinção entre sócio, adepto e membro de claque é essencial para compreender a dinâmica e os desafios políticos enfrentados por alguns clubes, particularmente os chamados ‘grandes’".
"Depois de Varandas e do (na altura) ainda candidato Villas-Boas terem experimentado a afronta das claques, foi a vez de Rui Costa sentir o sabor da contestação dessa ‘minoria ruidosa’ que tenta, com o seu ódio e poder que lhes foi facultado pelos próprios clubes, contaminar o processo legítimo de governação".
Depois de Frederico Varandas os "derrotar e o Sporting sair vencedor", Luís Miguel Henrique concluiu que "para que este processo se possa consolidar e não deixar que os clubes fiquem reféns de delinquentes, é também importante que André não ceda no mais profundo e essencial, bem como que Rui Costa não vergue. O sócio que ama e respeita o seu clube agradece".
Debate instrutório do processo deu-se esta terça-feira, dia 30 de abril
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0Rui Patrício e João Medeiros, os advogados do Benfica no processo 'Saco Azul', compareceram no debate instrutório do assunto, esta terça-feira, dia 30 de abril, no Campus de Justiça, em Lisboa, onde garantiram que não existe qualquer prova capaz de confirmar o processo.
"No processo, já estava há muito tempo assumido que não havia nenhum saco azul. O que é lamentável é o senhor procurador, embora admita que não encontrou provas de nada, continue a falar em saco azul. Está a dizer uma coisa e o seu contrário. É clarinho que não há nenhuma prova. É confessado e admitido por Polícia Judiciária e Ministério Público. É importante que se deixe de chamar o processo de 'Saco Azul', pois não tem objeto há muito tempo", começou por dizer Rui Patrício à saída do local.
João Medeiros também deixou expresso a falta de provas: "Creio que ficou indesmentivelmente demonstrado que as intervenções de Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira se ficaram a dever ao exercício do cargo, sem o conhecimento concreto dos contratos. Por aí, entendo que vai haver uma decisão de não pronúncia. Também me parece que ficou evidenciado que os serviços foram reais. Penso que será o suficiente para fazer cair toda a acusação".
O Ministério Público também se pronunciou no tema, indo contra os advogados encarnados: "O Ministério Público entende que há indícios suficientes de que os serviços não foram prestados e, não o sendo, não tem sentido pagá-los. Se foram pagos, só tem sentido havendo retorno de dinheiro para o Grupo Benfica. O raciocínio lógico é que o dinheiro retornou ao Benfica. De facto, não temos prova direta disso, mas é uma dedução, pois só pode ter sido assim. Para haver acusação, não preciso de ter prova certa e absoluta, basta apenas ter um raciocínio dedutivo".
"Os indícios giram sobre a questão dos serviços, mas não giram em redor da questão de saber se são prestados ou não. A questão gira em saber se os serviços são reais, o que é uma coisa diferente. Grande parte dos serviços refere-se à alta disponibilidade, que são um seguro e só são ativados quando há um sinistro. Se não houver, os serviços não são prestados, mas são reais", terminou Rui Patrício.
Treinador dos encarnados garantiu a permanência no Clube da Luz, quando confrontado sobre o interesse do Bayern Munique
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0Na antevisão ao Famalicão - Benfica, Roger Schmidt deixou a garantia de que vai continuar no Clube da Luz até 2026, altura em que termina o seu contrato com os encarnados. Na edição deste domingo, dia 5 de maio, do jornal Record, a rubrica 'Frente a Frente' traz ao de cima opiniões divergentes face à decisão do técnico alemão.
O jornalista Daniel Lopes Monteiro mostra-se opositor à ideia de continuar com Roger Schmidt no comando técnico do Benfica. "Com as declarações de ontem, parece-me que o técnico teve como principal objetivo lembrar à direção do clube que tem contrato e que não tenciona sair sem receber tudo a que tem direito", começou por afirmar.
"Roger Schmidt até pode ter a intenção de cumprir o contrato até ao fim, mas, em última instância, a palavra final é do presidente e seus pares", rematou o jornalista do diário desportivo Record.
Contudo, Mário Duarte opõe-se à opinião do colega de profissão e aponta para a indemnização que o Benfica tem de pagar no cenário do despedimento de Roger Schmidt. "Há um dado indesmentível: Roger Schmidt tem contrato até 2026. Uma indemnização a rondar os 22 milhões de euros não é propriamente simpática para os cofres do Benfica e dá margem de segurança ao contestado técnico alemão", destacou o jornalista.
Recorde-se que os recentes rumores apontavam Roger Schmidt ao lugar ocupado, atualmente, por Thomas Tuchel no Bayern Munique (descubra mais informações AQUI). Ao ser 'confrontado' com esse interesse, o treinador do Benfica reforçou a vontade de permanecer com técnico principal das águias (saiba mais AQUI).
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