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0Bruno Lage recebe boas notícias antes do duelo do Benfica frente ao Estrela da Amadora: depois de ver Leandro Barreiro de fora dos relvados devido a lesão, o técnico das águias já poderá contar com o médio. Antes do embate da Taça de Portugal, o jovem foi opção para o selecionador do Luxemburgo e já estará a 100%.
O reforço de verão do Benfica foi, na passada segunda-feira, 18 de novembro, titular no encontro entre o Luxemburgo e a Irlanda do Norte. A seleção de Leandro Barreiro, que começou a partida com o pé esquerdo, ao estar a perder por 2-0, conseguiu garantir um empate a duas bolas, na última jornada do grupo C3 da Liga das Nações.
No que à tabela classificativa diz respeito, o Luxemburgo ocupa o segundo lugar e encontra-se ainda à espera do resultado do Azerbaijão, que vai a casa da Suécia e tem um ponto.
Esta temporada, pelo Benfica, Leandro Barreiro - atualmente avaliado em 17 milhões de euros - marcou presença em nove embates: dois na Liga dos Campeões, seis na Liga Portugal Bectlic e ainda um na Taça de Portugal. O médio, que ainda não apontou qualquer golo ou assistência de águia ao peito, disputou, neste momento, 356 minutos.
Já na temporada 2023/24, com a camisola do Mainz, o atleta luxemburguês realizou 33 encontros, acabando por apontar quatro golos (Estugarda, Leipzig, Colónia e Dortmund) e uma assistência. Vale destacar que, nas últimas seis temporadas, entre 2018 e 2024, Leandro Barreiro esteve ao serviço da equipa principal do Mainz. Ao todo, o internacional pelo Luxemburgo efetuou 151 partidas, contabilizou 11 finalizações certeiras e fez 11 passes para golo.
Avançado argentino concedeu, na passada segunda-feira uma entrevista, onde explicou o que o levou a começar mudar de flanco
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0Há muitos anos que os adeptos de futebol começaram a ver Ángel Di Maria, canhoto por natureza, a jogar no lado dianteiro do terreno de jogo. O camisola 11 do Benfica explicou que a ideia partiu de José Mourinho, com quem o argentino trabalhou durante a sua passagem pelo Real Madrid. O extremo aceitou sentar-se e falar sobre o tópico e explicou como tudo aconteceu.
Ángel Di Maria, concedeu a entrevista a Juan Pablo Varsy, ligado ao canal ‘Clank!’ que pode ser encontrado na plataforma digital do Youtube. O argentino começou por dizer que a ideia de jogar no lado direito surgiu no Real Madrid, com José Mourinho e segundo Di María, não tinha outra opção, visto que o lado esquerdo do ataque estava entregue a Cristiano Ronaldo, com o internacional a ser também 'culpado' da mudança. ‘Fideo’ estava habituado a jogar do lado esquerdo do ataque, quando realizava a sua primeira passagem pelo Clube da Luz.
“Sempre tinha jogado pela esquerda, desde pequeno até que cheguei ao Real Madrid em 2010/2011. Estava Cristiano Ronaldo no outro lado e tinha de encontrar um buraco para mim. Acabei na direita e comecei a gostar, a sentir-me muito confortável e depois acabei por jogar toda a carreira pela direita. Mourinho não teve de dizer-me nada. Era impossível jogar na esquerda, tive de adaptar-me ao que havia, Karim [Benzema] e Pipa [Gonzalo Hinguaín] eram os avançados. Teria de jogar pela direita sim ou sim. Descobri uma faceta nova, adaptei-me bem, a puxar para dentro”, explicou o argentino.
Di María - Estava Cristiano Ronaldo no outro lado e tinha de encontrar um buraco para mim. Acabei na direita e comecei a gostar
Di Maria ainda deixou rasgados elogios ao Special One:“Mourinho é uma pessoa incrível. Defende os jogadores a 100%, até à morte. Se deres 100% ele dá-te a vida. Foram três anos muito bons. Não tenho nada de mal a dizer dele”.
Por fim, ‘Fideo’ não se esqueceu de Óscar Cardozo. “Nos primeiros três anos no Benfica tinha Tacuara Cardozo, que era letal na área e era só meter a bola na cabeça dele”, concluiu o camisola 11 encarnado, Recorde-se que, a sociedade Di María-Cardozo fez as delícias à nação Benfiquista e deu ao Clube da Luz muitos golos e assistência, contudo, a parceria chegou ao fim em 2010, altura em que o argentino se mudo para Espanha.
Futebolista das águias concedeu, recentemente, uma entrevista, onde acabou por abordar vários temas, analisando também o futuro
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0Ángel Di María, que pode abandonar o Benfica no final da presente temporada - altura em que finda contrato com o Clube -, concedeu uma entrevista, na passada segunda-feira ao canal de YouTube 'Clank!'. O titular das águias foi questionado relativamente à data da 'reforma', porém o camisola 11 deixou a 'dica' a Rui Costa, garantindo que não está para perto.
"Não, ainda não penso numa data para me retirar. Estou a desfrutar muito mais depois de tudo aquilo que ganhámos na seleção, é como se tivesse tirado um peso de cima. Tinha sempre aquele travão de ganhar com a seleção, mas estes últimos anos foram de alegria. Voltei a ter vontade e estou a divertir-me. Não tenho um momento em que diga: 'mais dois anos e saio'. Não tenho na cabeça acabar a carreira", começou por mencionar o extremo argentino.
Di María - Não, ainda não penso numa data para me retirar. Estou a desfrutar muito mais
"Estou a tirar o curso de treinador, mas um pouco por acaso. A partir dos 30 anos comecei a ver o futebol de maneira diferente, não apenas do lado do jogador, mas ainda não sei. Mais adiante veremos. É difícil pois exige mais tempo além dos treinos, é preciso ver vídeos e reunir com os adjuntos. Penso que quando me retirar quero desfrutar da minha família, mas logo veremos", concluiu o camisola 11 do Benfica.
Di María - Não tenho um momento em que diga: 'mais dois anos e saio'. Não tenho na cabeça acabar a carreira
Esta temporada, com a camisola do Benfica, Ángel Di María – atualmente avaliado em 3 milhões de euros – marcou presença 14 encontros: nove na Liga Portugal Betclic, quatro na Liga dos Campeões e um na Taça da Liga. Nos 894 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o argentino apontou cinco golos (Porto, Santa Clara e Atlético de Madrid) e fez duas assistências (Gil Vicente e Rio Ave).
Ao todo, com o Manto Sagrado do Benfica, Ángel Di María contabiliza 187 partidas disputadas, 37 tiros certeiros e 40 assistências. O antigo internacional argentino conquistou um Campeonato Nacional (2009/10) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2023).
Consultor de marketing e conhecido adepto do Glorioso preencheu uma vez mais o seu espaço de opinião semanal 'Selvagem e Sentimental' no jornal 'A Bola'
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0Vasco Mendonça considera que a Liga das Nações é pouco relevante. O consultor de Marketing e conhecido adepto do Benfica, no seu espaço de opinião semanal 'Selvagem e Sentimental' no jornal 'A Bola', abordou ainda, tópicos como a sobrecarga de jogos e as lesões de Alexander Bah e Tomás Araújo ao serviço das respetivas seleções.
"A notícia mais interessante que li esta semana pareceu chocar muitos patriotas, mas foi a que mais esperança me deu. Passo a explicar: nove jogadores convocados para representar a seleção de Inglaterra em mais uma pausa do futebol de clubes — que, para os jogadores, é tudo menos uma pausa — anunciaram simultaneamente que não estavam disponíveis para estes dois jogos, por sinal decisivos para as aspirações inglesas nesta competição extraordinária que dá pelo nome de Liga das Nações", começou por dizer Vasco Mendonça.
"Os atletas entenderam que não estavam aptos, apresentaram algumas razões mal explicadas e prepararam-se para viver com a fama temporária de trabalhadores menos árduos ou patriotas falhados, isto até que as redes sociais se esqueçam do assunto ou — qual dos dois períodos mais curto — até que o selecionador interino Lee Carsley e Thomas Tuchel, futuro selecionador de Inglaterra, cheguem à conclusão óbvia de que não têm qualquer hipótese de disputar uma competição de seleções sem Trent Alexander-Arnold, Declan Rice, Bukayo Saka, Cole Palmer ou Phil Foden, para referir apenas alguns dos jogadores que faltaram à convocatória. O que têm em comum? São alguns dos melhores futebolistas da atualidade", destacou.
Vasco Mendonça - Parece-me pertinente, isso sim, que os principais atletas da modalidade assumam a sua vontade sem se sacrificarem como participantes de um Hunger Games futebolístico
"Este texto não é uma defesa da preguiça, nem tão pouco um desabafo contra o patriotismo, ainda que a preguiça seja um atributo manifestamente injustiçado e o patriotismo uma virtude por vezes exagerada. Parece-me pertinente, isso sim, que os principais atletas da modalidade assumam a sua vontade sem se sacrificarem como participantes de um Hunger Games futebolístico, preferindo antes cuidar da sua disponibilidade física e mental quando se preparam para disputar alguns dos jogos mais importantes da sua época desportiva, neste caso na Premier League e na Liga dos Campeões", realçou o consultor de Marketing e conhecido adepto do Benfica
"Se isso não bastar, podemos aprofundar o diagnóstico desta situação atentando ao valor percebido da competição que dá pelo nome de Liga das Nações: um carrossel de jogos de futebol maioritariamente intragáveis, que sobrevivem à conta da necessidade da imprensa em ter alguma coisa para acompanhar e, claro, das apostas desportivas, que seguramente encontram nestes jogos material de sobra para dar lucro à casa. Se é assim, apetece-me perguntar ao capitão Harry Kane, que, a propósito da ausência dos seus colegas, descreveu o imperativo de representar a pátria como se alguém o tivesse chamado para uma guerra: que batalha imperiosa é que a seleção inglesa travou frente à Irlanda ou à Grécia? O apuramento para a primeira divisão da Liga das Nações?", questionou de maneira irónica.
Vasco Mendonça - É bom que os atletas, em especial os melhores, vão lembrando seleções e clubes de que o futebol não é o mesmo sem eles
"Para somar a este absurdo, relembro que a seleção de Inglaterra chegou meritoriamente à final do último Campeonato da Europa disputado nesta modalidade, há apenas quatro meses. É possível que isto seja descrito em alguns fóruns como uma medida da competitividade desta prova. A mim, parece-me uma medida do absurdo. Em suma, o meu espanto é que não tenham sido mais de nove atletas a boicotar a convocatória para a seleção inglesa. Mas lá chegaremos, inevitavelmente. É bom que os atletas, em especial os melhores, vão lembrando seleções e clubes de que o futebol não é o mesmo sem eles",
"Pode o leitor ter interpretado que escrevo este texto irritado após ter lido notícias sobre as lesões de Bah e Tomás Araújo ao serviço das respetivas seleções. E interpreta muito bem. Não tão grave, mas ainda assim preocupante, foi saber que o melhor jogador do atual plantel, Akturkoglu, chegou ao fim do seu jogo na seleção em lágrimas, após ter falhado um penálti decisivo (para quem? Não fazia ideia quando li a notícia, mas suspeitei logo que envolvia o apuramento da Turquia para alguma coisa pouco relevante). Bastou carregar a página web para confirmar que ainda não é desta que a Turquia se apura para a Liga A da Liga das Nações (até nas designações utilizadas, esta Liga é má)", prosseguiu.
"Podem ser patriotas à vontade, mas vamos concordar nisto: o mínimo que se exige às seleções que incluem atletas do Benfica é que ganhem sempre, idealmente de forma folgada, por forma a contribuir para o bem-estar psicológico dos jogadores do clube. Sendo absolutamente egoísta e insensível em relação ao tema, talvez seja azar meu ou alguma precipitação na matemática, mas, exceção feita a um talento absolutamente excecional — Enzo Fernández — tenho alguma dificuldade em perceber a valorização dos atletas do Benfica, enquanto representam o clube, ao serviço das seleções nacionais", concluiu Vasco Mendonça.