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Futebol
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O sorteio dos oitavos de final da Liga Europa aconteceu nesta sexta-feira com o Benfica a conhecer que o adversário vai ser o Rangers, da Escócia. António Simões, antigo jogador do Glorioso, comentou o resultado em declarações ao jornal Record.
"No campo teórico não foi dos mais fáceis nem dos mais difíceis. Os momentos em que os jogos vão ser efetuados, e o calendário, vão ter com certeza influência. Vamos defrontar uma equipa com jogadores que têm grande agressividade e entrega. O Benfica necessita de ser mais agressivo no seu pensamento, tem de pensar mais rápido e acreditar muito mais em si próprio" disse o antigo extremo-esquerdo das águias.
No entanto, António Simões rejeita dar previsões: "Tendo em conta a cultura futebolística dos dois países é melhor deixar tudo em aberto". A primeira mão vai realizar-se na Luz a dia 7 de Março, mas na opinião do ex-jogador "é preciso desmistificar a ideia de que jogar primeiro em casa é uma vantagem".
"Tendo em conta os instrumentos de hoje e a maturidade das equipas, há alguma diferença entre jogar em casa e fora. Obviamente, em todos os desportos coletivos, há mais vitórias em casa do que fora, continua a haver essa influência, mas é psicológica. Tem que ver com o perfil e o caráter das pessoas, tal como acontece na vida", referiu, ainda.
O avançado, que jogou a carreira toda no Benfica, não tem problemas em assumir os problemas da turma de Roger Schmidt: "Há coisas que não estão a funcionar. Tendo em conta aquilo que vemos de fora, começa a ficar a sensação de que o compromisso, às vezes, não está presente e ficamos com dúvidas. Têm de lutar substancialmente no seu todo e algumas peças têm de melhorar individualmente. Não há equipa forte sem jogadores com grande capacidade individual".
Vale recordar que os vermelhos e brancos voltam a entrar em campo no próximo domingo, dia 25 de fevereiro, para defrontar o Portimonense. A turma de Roger Schmidt vai receber a formação algarvia, no Estádio da Luz, num jogo que tem hora agendada para as 18h00.
Futebolista do Clube da Luz está na lista de compras de vários interessados, contando com a Juventus e o Real Madrid na lista de pretendentes
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O Real Madrid colocou, recentemente, António Silva na mira para o mercado de verão e o Benfica já sabe quanto quer pelo defesa formado no Seixal. Perante a proposta dos merengues, que terão oferecido qualquer coisa como 26 milhões de euros, Rui Costa terá 'torcido o nariz', apontando a venda do atual titular de Bruno Lage para os 35 milhões de euros.
De acordo com informações avançadas pelo portal estrangeiro Fichajes, Rui Costa está intransigente e não pretende ver sair o futebolista das águias por menos que o montante acima mencionado. Segundo adianta a mesma fonte, o camisola 4 é um dos atletas bem cotados da Luz, com os encarnados a não quererem negociar abaixo dos 35 milhões.
Algo que pode interessar nesta nova 'novela' de mercado é o facto dos dirigentes do Benfica, recorde-se, terem colocado na mira o atleta do Real Madrid, Fran García. As águias estão a prevenir uma eventual saída de Álvaro Carreras, sendo que uma 'troca' de jogadores pode ser uma opção para equacionar no futuro.
Apesar de Rui Costa aceitar negociar António Silva por 35 milhões de euros, a verdade é que o defesa internacional português está blindado por uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros. O central dos vermelhos e brancos, relembre-se, encontra-se vinculado com o Clube da Luz até junho de 2027.
Na presente temporada, com a camisola do Benfica, António Silva - atualmente avaliado em 32 milhões de euros - marcou presença em 35 duelos: nove na Liga dos Campeões, 18 no Campeonato Nacional, cinco na Taça de Portugal e três na Taça da Liga. Nos 3.017 minutos disputados dentro das quatro linhas, o central já soma um golo e uma assistência.
Antigo jogador italiano regressou a uma casa onde foi feliz e os vermelhos e brancos decidiram preparar uma 'prenda' no jogo com o Arouca
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Apesar do empate surpreendente frente ao Arouca, o Benfica teve outros motivos para sorrir no último domingo, 13 de abril, quando assinalaram o regresso de Fabrizio Miccoli, 18 anos depois de ter deixado as águias. Além da homenagem, o Glorioso preparou um reencontro especial entre companheiros de equipa, voltando a ver Nuno Gomes.
O antigo internacional português foi um dos jogadores que marcou presença na surpresa que o Benfica preparou ao antigo artilheiro transalpino. Após o emocionante reencontro, o antigo camisola 21 das águias recorreu às redes sociais para assinalar o momento em que teve a oportunidade de confraternizar com Miccoli.
Na sua publicação, Nuno Gomes deixou elogios ao ‘pequeno bombardeiro’ e recordou o emblemático cântico que os adeptos tinham para o mesmo: “Matei saudades de um dos melhores com quem joguei! Il piccolo Bomber [O pequeno bombardeiro]! Mi Mi Miccoli!”.
Nuno Gomes - Matei saudades de um dos melhores com quem joguei
Vale recordar que o antigo internacional italiano regressou ao Estádio da Luz, 18 anos depois de ter dito ‘adeus’ aos Benfiquistas. Aproveitando a sua presença, o Benfica fez questão de homenagear o italiano durante o intervalo da partida, onde foi ovacionado de pé pelos que se encontravam nas bancadas do reduto encarnado.
Recorde-se, que Nuno Gomes e Fabrizio Miccoli partilharam o balneário entre 2005 e 2007. Nas duas temporadas em que esteve emprestado pela juventus, o ‘pequeno bombardeiro’ cumpriu 56 jogos oficiais, onde apontou 19 golos. No entanto, com o Manto Sagrado, não chegou a conquistar nenhum título.
No recente texto de opinião, o conhecido adepto do Glorioso analisou o que aconteceu no embate com o Arouca e ainda visou as falhas de António Nobre
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Pedro Brinca, comentador do jornal Record, não poupou nas críticas na sua análise do que aconteceu no Estádio da Luz, no empate caseiro do Benfica frente ao Arouca (2-2). No seu texto de opinião, apontou para as falhas que a equipa teve, em contraste com o duelo com o Porto, mas também não deixou de visar António Nobre, árbitro responsável pelo encontro.
Na crónica intitulada de ‘O VAR e a suspeição’, Pedro Brinca começa por destacar, pela negativa, o trabalho realizado pelo juiz da AF Leiria. Para justificar a sua posição, o comentador volta a reiterar que tem reservas quanto à utilidade do VAR: “Dito isto e com todas as mea culpas devidas, é difícil não falar de um dos principais protagonistas do jogo: António Nobre. Uma das razões pelas quais sempre tive reservas acerca da introdução do VAR foi porque considero que traz mais suspeição ao futebol”.
Pedro Brinca - É difícil não falar de um dos principais protagonistas do jogo: António Nobre
De seguida, o comentador afirma que com a chegada da tecnologia, os erros de arbitragem são inadmissíveis. “Antes, quando um árbitro errava, teríamos sempre de dar o benefício da dúvida. A jogada foi muito rápida, a visão estava obstruída, a decisão tem de ser tomada numa fração de segundo. Mas com VAR, qual a desculpa para os erros grosseiros como vimos esta semana nos Açores e no domingo na Luz?”, atirou.
Pedro Brinca - Mas com VAR, qual a desculpa para os erros grosseiros como vimos esta semana nos Açores e no domingo na Luz?
Ainda sobre os erros verificados nas duas partidas, o cronista do Record salientou os casos em questão: “António Nobre viu o que todos nós vimos e decidiu manter o erro. Tal como o VAR nos Açores viu a carga de Quaresma sobre Matheus Pereira também unanimemente considerada faltosa por todos os analistas e decidiu fechar os olhos”.
No entanto, Pedro Brinca fez questão de salientar, de igual forma, que o Benfica também teve culpa no resultado: “Depois do jogo com o FC Porto em que a capacidade de finalização esteve irrepreensível, voltámos a ter uma performance abaixo do que seria de esperar. O Benfica criou volume de jogo ofensivo suficiente para que o resultado pudesse ser mais dilatado”.