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Futebol
13 Dez 2024 | 07:59 |
O Benfica empatou a zeros com a equipa do Bolonha, na sexta jornada da Liga dos Campeões. Em conversa com o Glorioso 1904, João Malheiro, conhecido adepto das águias, analisou a exibição da turma de Lage, considerando que foi uma primeira parte "cinzenta" e concluiu afirmando que os encarnados ainda têm uma palavra a dar diante o Barcelona e a Juventus. Relativamente às escolhas do treinador, o Benfiquista considera que uma mudança na frente de ataque poderia ser algo benéfico.
"O Benfica teve uma primeira parte diria cinzenta, esperava-se mais num jogo que teoricamente era para vencer. A primeira parte não foi de todo conseguida. Já a metade complementar foi boa, com um Benfica mais muito mais enérgico, com muito mais vontade de vencer, com alguns desenhos ofensivos interessantes e com oportunidades de golo, pelo o que concluo que o empate tenha um sabor amargo. O Benfica merecia ter ganho o jogo, mas sublinho o que fez na segunda parte e não por aquilo que produziu na primeira", analisou João Malheiro.
"Não gosto muito de falar de substituições, ou decisões do treinador...os treinadores trabalham com os jogadores, saberão as melhores condições ou menos boas condições que têm para poder intervir aqui ou ali. Agora chamo a atenção para a necessidade de tomar decisões e as opções são sempre o treinador quem as toma", realçou João Malheiro, que criticou o timing da entrada do avançado brasileiro. "Arthur Cabral podia ter entrado mais cedo, admito. Uma vez que Pavlidis sendo muito trabalhador, mas, convenhamos, um ponta-de-lança é classificado pelos golos que marca ou não marca e Pavlidis não está num grande momento de grande confiança. Mas não vou por aí, eu acho que o Benfica apresentou o melhor onze", acrescentou.
João Malheiro - Hoje um plantel necessita no mínimo de 22, 23, 24 jogadores porque a carga competitiva chega a roçar a crueldade
"Com a carga competitiva que existe hoje, todos são necessários. Hoje um plantel necessita no mínimo de 22, 23, 24 jogadores porque a carga competitiva chega a roçar a crueldade. Felizmente o Benfica tem soluções. O Arthur Cabral podia ser mais utilizado, o Pavlidis está com alguma crise de confiança na finalização, porque em termos coletivos ele integra-se muito bem na manobra da equipa e é um trabalhador incansável. O Amdouni é um de facto um grande jogador, mas não é exatamente um ponta-de-lança, é um jogador que faz mais que uma posição e extremamente utilitário...agora não queria colocar muito a questão de ser mesmo titular, acho que isso não é relevante, o importante é que o Benfica tem três dianteiros e qualquer um desses pode jogar", acrescentou.
João Malheiro - O Arthur Cabral podia ser mais utilizado, o Pavlidis está com alguma crise de confiança na finalização
No que toca à utilização de Di María, que fez os 90 minutos no encontro com o Bolonha, João Malheiro foi perentório: "O Di María é um enormíssimo jogador, evidentemente que não vai para jovem, mas mesmo com os seus 36 anos é um jogador suscetível de criar desequilíbrios a todo momento ou utilizar uma a arma poderosa que ele tem, que é a bola parada. E portanto num jogo que estava empatado, a presença do Di María era fundamental, infelizmente não houve nenhum lance de bola parada, mas compreendo perfeitamente que tenha sido utilizado o durante todo o jogo".
O conhecido adepto do Benfica visou ainda a arbitragem. "O árbitro foi um bocadinho condescendente com as perdas de tempo e o Bolonha veio à Luz claramente para não perder, não foi para ganhar. Mas o empate do Benfica não se deve à arbitragem, o Benfica empatou por culpa própria", completou João Malheiro.
"Quanto ao resto, sabemos que são dois jogos que encerram uma dificuldade enorme, o Barcelona está num excelente momento, é uma equipa muito poderosa do ponto vista ofensivo. Agora o Benfica em casa com esquema tático bem montado... eu não excluo que o Benfica possa pontuar ou até numa noite conseguida ultrapassar o Barcelona. Tal como a Juventus e até nem me vou socorrer do histórico de confrontos entre o Benfica e a Juventus, que são favoráveis ao Benfica curiosamente. É uma tarefa quase impossível para o Benfica na teoria, mas na prática pode não ser. Muito embora me pareça, pelas contas que tenho feito, que os 10 pontos atualmente garantem a qualificação para o playoff", concluiu.
Sem mãos a medir no mercado, dirigente dos vermelhos e brancos corre risco de vir perder mais um atleta referenciado no mercado das águias
25 Jul 2025 | 21:11 |
A entrar no último mês do mercado de transferências, o Benfica pode ver outro alvo, apontado por Rui Costa, a fugir para outras paragens. Depois de ver Georgios Vagiannidis rumar ao Sporting, que está perto de o oficializar, as águias pode ver o seu compatriota, Giannis Konstantelias viajar para a Alemanha.
A notícia é apontada por Giannis Chorianopoulos, que assume que o médio do PAOK esta muito próximo de fechar as negociações e assinar um contrato com o Estugarda, um dos emblemas mais conhecidos da Bundesliga. Segundo o que adianta o jornalista do Sportime, os alemães estão muito próximos de acertar tudo tanto com o clube helénico, como com o próprio jogador.
Apontado como um possível reforço para as águias, o médio grego, a par de Joáo Félix, é visto como um substituto para o lugar de Orkun Kokçu. Porém, para assegurar a contratação do jovem grego, a Direção, liderada por Rui Costa, teria de passar um cheque ao PAOK com um montante a chegar aos 25 milhões de euros.
No entanto, o interesse no grego acabou por se esfriar, uma vez que os encarnados, no espaço destes duas últimas semanas, conseguiram fechar duas contratações para o meio-campo do Benfica, o argentino Enzo Barrenechea e o colombiano Richard Rios, que já se treina às ordens de Bruno Lage.
Em 2024/2025, ao serviço do PAOK, Giannis Konstantelias - avaliado em 17 milhões de euros - marcou presença em 47 partidas: 29 na Liga Grega, 11 na Liga Europa, quatro na fase de qualificação para a Liga dos Campeões e três na Taça da Grécia. Ao todo, o médio apontado ao Benfica registou 3.337 minutos, marcando dez golos e uma assistência.
Há várias semanas associado ao interesse dos vermelhos e brancos, Rui Costa pode ver extremo ficar mais longe depois de tomada de posição do clube
25 Jul 2025 | 20:38 |
Seguido de perto pelo Benfica, para reforçar o lado direito do ataque, a chegada de Anis Hadj-Moussa volta a ser ‘travada’. Desta vez o culpado é o treinador do Feyenoord, Robin Van Persie, que alega que não o melhor momento para o extremo deixar Roterdão, uma vex que é considerado um dos melhores do plantel.
Robin Van Persie: “Acho que não é o momento certo para o Moussa sair”
Numa altura que tanto os neerlandeses, como as águias estão à procura de assegurar uma vaga na fase de liga da UEFA Champions League, o antigo internacional pelos Países Baixos deu a entender que o cenário mais provável para o argelino será a continuidade no Feyenoord, pelos menos esta temporada.
Em declarações à imprensa local, Van Persie ‘esfriou’ o interesse das águias ao assumir que o extremo não vai deixar os Países Baixos: “Acho que não é o momento certo para o Moussa sair. Em princípio, ele vai ficar, porque ainda tem contrato até 2029”.
Escreve o jornal A Bola que o o Benfica segue com atenção o extremo que, segundo a mesma fonte, só poderá ir para a Luz mediante determinadas condições. Por outro lado, além de garantir que não o momento do argelino deixar, o técnico neerlandês reconheceu que o atleta é cobiçado: “É lógico que haja interesse, mas queremos manter os nossos melhores jogadores”,
Na temporada 2024/2025, ao serviço dos neerlandeses do Feyenoord, Anis Hadj-Moussa – avaliado em 14 milhões de euros – marcou presença em 43 encontros: 30 na Eredivisie, 11 na Liga dos Campeões e dois na Taça dos Países Baixos. No total, o extremo registou 2.947 minutos, tendo apontado 11 golos e ainda três assistências.
Depois de ter levantado qualquer hipótese de regressar ao emblema onde fez formação, jovem guardião acabou por preferir assinar pelo eterno rival
25 Jul 2025 | 19:56 |
Depois dos rumores que apanharam todo o universo Benfiquista de surpresa, João Virgínia foi oficializado como o novo guarda-redes do Sporting para a temporada de 2025/26. O guardião de 25 anos - formado no Benfica - assinou um contrato válido por três temporadas, até ao verão de 2028.
O anúncio foi feito durante a tarde de hoje, 25 de julho, dias depois de terem surgidos vários rumores que apontavam a um possível regresso aos leões, depois de uma temporada de empréstimo na época de 2021/22. Assim, fica confirmado o pior cenário: Virgínia, que tinha equacionado regressar ao Glorioso, acaba por assinar pelo eterno rival de Lisboa.
Fechado com uma cláusula de 60 milhões de euros, o antigo internacional sub-21 por Portugal preferiu assim, abdicar de um regresso a uma casa que o formou, para representar os verdes e brancos, orientados por Rui Borges. Vale a pena recordar que, há uns tempos, o português tinha aberto as portas ao Glorioso.
“Não me importava de voltar ao Benfica. É o clube onde fiz a minha formação. Sei que há interesse, mas nada em concreto até agora”, terá dito o ex-Benfiquista na altura em que foi questionado sobre um possível regresso aos vermelhos e brancos. Termina assim a aventura de João Virgínia por terras de sua majestade, onde vestiu a camisola do Everton.
João Virgínia, guardião português - atualmente avaliado em 800 mil euros - esteve na formação do Benfica entre 2011 e 2015, antes de sair para as camadas jovens do Arsenal, onde esteve durante três temporadas. Em 2018, mudou-se para o Everton, abandonando os quadros ingleses, agora, em 2025. Na temporada 24/25, com a camisola dos toffes, o atleta português marcou presença em apenas três partidas, não conseguindo ganhar titularidade.