
O VAR voltou!
Bernardo Alegra é a favor do vídeo árbitro, mas deixa, no Glorioso 1904, uma reflexão acerca do uso desta ferramenta no campeonato português
18 Ago 2025 | 13:09
Bernardo Alegra é a favor do vídeo árbitro, mas deixa, no Glorioso 1904, uma reflexão acerca do uso desta ferramenta no campeonato português
Comecemos pelo fim: eu sou a favor do VAR, como sou da tecnologia de linha de golo, da linha de fora de jogo ou de qualquer outra tecnologia que ajude a equipa de arbitragem a decidir melhor, no limite, até o dia em que esta seja praticamente desnecessária, dentro e fora de campo.
Para os que ainda resistem a esta ideia e acham que o erro humano, da equipa de arbitragem, faz parte do jogo, eu não só discordo como aponto um exemplo que o desmente: o árbitro e fiscais de linha hoje para pouco mais servem do que redundância para quando a tecnologia falha e, que eu tenha conhecimento, ninguém se queixa disso. Pelo contrário: jogadores e público aceitam a decisão e passam para o ponto seguinte.
Sabendo que isto no futebol não é possível, porque haverá sempre alguma subjetividade na interpretação de uma pisadela, de uma entrada mais dura, ou de uma mão na cara, o que eu espero do VAR é que este reduza ao máximo as dúvidas ao ponto de as discussões, que infelizmente vão continuar a acontecer e a envenenar o futebol, a televisão e as redes sociais, se tornarem cada vez menos frequentes e relevantes.
Dito isto, saúdo o regresso do VAR ao apoio da tomada de decisão dos árbitros.
Depois do apagão da vergonhosa final da Taça, o VAR parecia continuar desaparecido em paradeiro incerto quando o Otamendi foi abalroado por um jogador do Estrela da Amadora. Desta vez até se deu a situação dos AVAR terem tempo mais do que suficiente para analisar a situação, mas infelizmente deviam estar distraídos ou em desacordo, sabe-se lá com quê ou porquê, porque o evidente atropelo não lhes causou qualquer dúvida ou incómodo.
Entretanto, no jogo do Sporting, heis que o VAR volta a aparecer, e bem, como apoio a uma decisão de grande penalidade a favor destes.
Ainda bem que voltou. Fico a aguardar com alguma ansiedade que não volte a desaparecer quando a cor da camisola for outra. E se não for muito incómodo, que os AVAR que continuam a decidir de forma tão pobre sejam castigados (quando não afastados) para que no seu lugar possam aparecer outros melhores.
Infelizmente isto não é apenas um fenómeno nacional. Em Inglaterra, no maior campeonato do planeta e, em teoria, com os melhores árbitros, ou pelo menos os mais elogiados, os erros do VAR são useiros e vezeiros, como se viu no embate entre o Man. United e o Arsenal, em que o golo que decidiu o jogo (coisa pouca) é precedido por uma falta grosseira do jogador do Arsenal sobre o guarda-redes do Ma. United.
A única diferença que se vai vendo é que pelo menos por lá, os erros pagam-se caro.
Mas como com os problemas dos outros podemos nós bem, por cá, é fundamental que o Benfica mantenha uma posição de exigência de melhores práticas e apuramento de responsabilidades para quem não tem competência para exercer estas funções fundamentais para o futebol.
Viva o Benfica!
O VAR voltou!
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O Futebol e a Sustentabilidade … e o Benfica, claro!
Se antes o futebol era sobretudo um reflexo da paixão e da rivalidade, hoje é também uma poderosa plataforma para promover mudanças comportamentais
Rui Borges e o Paradoxo da Estupidez Humana - Se errar é humano, porque não admiti-lo?
A vitória do Benfica, por sua vez, não foi uma obra do acaso, mas de uma equipa que soube ser fria, competitiva e eficaz.
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13 Ago 2025 | 11:31
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06 Ago 2025 | 11:15
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