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Futebol
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A temporada do Benfica, além do insucesso desportivo, fica marcada por episódios negativos entre os adeptos e a equipa e o treinador. As tarjas exibidas e a pirotecnia enviada para o relvado frente ao Braga, o arremesso de garrafas de água aos jogadores diante do Farense, incontáveis problemas nas competições europeias devido a comportamentos inadequados e a constante contestação a Roger Schmidt são alguns dos momentos que mancham o Clube da Luz. Neste sentido, o conhecido adepto Nuno Campilho esteve à conversa com o Glorioso 1904 e deu-nos a sua opinião no tema.
A culpa é do... Benfica
Nuno Campilho começa por rejeitar que as atitudes demonstradas sejam reflexo da época desportivo, mas sim ações injustificadas: “São, acima de tudo, o reflexo de comportamentos inadequados e inadmissíveis que só prejudicam a equipa, conforme se viu no último jogo na Luz. A crítica, a insatisfação e, até, o protesto, isso sim é um espelho… de adeptos exigentes, inconformados e responsáveis”. O comentador continua criticando severamente os atos: “Aquilo a que assistimos não tem nada a ver com isso, é pura arruaça de quem não pode ter uma justificação racional para isso, pois não estou a ver como é que aquilo a que assistimos, de tão grotesco, pode estimular e motivar os jogadores a jogar melhor e a transformar derrotas em vitórias”.
Todavia, o adepto encarnado não defende a temporada do Clube da Luz: “Quanto aos resultados da época desportiva, efetivamente não foram os esperados e são maus, em função da grandeza do Benfica, daquilo a que estamos habituados e à capacidade e qualidade do plantel, que é inegável e que, estou certo, poderia ter conseguido muito mais que aquilo que conseguiu, o que é, basicamente, nada (no que à conquista de troféus e títulos diz respeito), dado que a Supertaça é um troféu correspondente à época anterior”.
Roger Schmidt vs adeptos
Analisando as situações em maior profundidade, Nuno Campilho não consegue encontrar justificação para ator bárbaros dentro de um campo de futebol: “Já o referi anteriormente, não tenho muito mais a acrescentar, a não ser esperar que quem o fez se possa ter arrependido, pela enorme vergonha a que se sujeitou a si próprio, pois, o que é vergonhoso não é o comportamento da equipa, ou o jejum de conquistas, isso são coisas que acontecem quando se compete com demais, vergonhoso é o comportamento inqualificável dessas gentes menores”.
Apesar das fortes palavras sobre as exibições do Clube da Luz, Nuno Campilho não coloca a culpa da revolta dos adeptos em Roger Schmidt: “Não consigo associar uma coisa à outra, pois sou frontalmente contra aquilo que se tem passado e jamais irei alimentar a ideia que tal se poderá dever à continuidade do treinador. Gosto pouco - ou mesmo nada - de especular e, como tal, dada a sensibilidade do tema, fico-me por aqui”.
Contudo, Nuno Campilho acredita que a situação pode ser facilmente reversível: “Da mesma forma que não gosto de especular, ainda menos me dedico à prática da futurologia, mas uma coisa posso garantir, as vitórias curam tudo e, no futebol, o caminho de bestial a besta e o inverso percorrem-se muito rapidamente, de tão curto que é…”.
Onde está Rui Costa?
O comentador Glorioso 1904 termina por enumerar algumas formas de Rui Costa se posicionar contra os constantes ataques: “Rui Costa tem de se assumir como aquilo que é e representa, que é o de ser o presidente da maior instituição do país e de representar milhões de benfiquistas. Para tal, tem de ser líder, objetivo, frontal e determinante nas escolhas que entender fazer, sejam elas de rutura, ou de continuidade. Mas não pode haver equívocos, nem meias medidas, ou é, ou não é, e o que for, é o que terá de ser, pois ninguém como ele deverá saber qual a melhor forma de sair desta situação menos feliz em que nos encontramos, pelo que devemos permanecer confiantes nas suas capacidades e dar-lhe a estabilidade (e ao Benfica) imprescindível para redescobrir o caminho dos títulos”.
Médio internacional turco está praticamente confirmado no Besiktas e a venda já despertou várias opiniões relativamente a este tema
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A venda de Orkun Kökçü ao Besiktas está confirmada. O médio internacional turco vai sair do Benfica através de um empréstimo com opção de compra obrigatória na casa dos 30 milhões de euros após bónus. A venda do jogador despertou a atenção de Nuno Travassos, jornalista do jornal A Bola que acredita que a saída era inevitável.
Nuno Travassos: "Por rendimento e por comportamento, a saída de Kokçu tornou-se inevitável"
"Por rendimento e por comportamento, a saída de Kokçu tornou-se inevitável. (...) A anunciada venda de Orkun Kökçü para o Besiktas pode não ser consensual entre os adeptos do Benfica, mas surge neste mercado de verão como um desfecho simpático para uma relação que já começava a envolver demasiados riscos", começou por escrever o jornalista.
Nuno Travassos entende e justifica a venda com as altercações que o médio teve com o treinador do Benfica: "Por mais instantânea que tenha sido a gestão de danos da estrutura encarnada, o incidente no Mundial de Clubes deixou ferida entre Kokçu e Bruno Lage. (...) A tendência seria de desvalorização do internacional turco, até porque o rendimento ficou quase sempre aquém do esperado, sobretudo se não conseguirmos deixar de lado o investimento de quase 30 milhões de euros que implicou."
Nuno Travassos: "O Benfica abre caminho à necessária renovação a meio-campo. É preciso tapar um buraco naquela zona do terreno"
"Não quer isto dizer que Kokçu tenha sido contratação falhada. (...) É bom lembrar que o médio foi sempre titular em Portugal, e que em 98 jogos de águia ao peito fez 19 golos e 22 assistências. Números que não envergonham, mas que também não deslumbram, até pela influência que aquela posição devia ter na ideia de jogo do Benfica. Kokçu não se conseguiu adaptar, em vários sentidos, e a saída para o Besiktas, clube do qual é adepto, permite ainda recuperar o investimento feito há dois anos", sublinhou.
O jornalista concluiu com uma perspetiva daquilo que será o mercado do Benfica e alertou para a necessidade de substituir Kökçü: "O Benfica começa também a abrir caminho à necessária renovação a meio-campo. É preciso tapar um buraco naquela zona do terreno, porventura aquela onde a diferença para o campo do rival Sporting tem sido mais significativa. (...) É imprescindível encontrar outra dinâmica, através da complementaridade de perfis, que sejam capazes de garantir o equilíbrio defensivo, mas que também ofereçam qualidade na construção, na gestão de ritmos e na capacidade de incutir jogo interior, algo em que as águias revelaram enormes lacunas".
Informação foi adiantada pela comunicação social, afirmando que vermelhos e brancos já foram notificados para a saída de mais um nome de peso do Clube
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A caminhar para o arranque oficial da nova temporada, agendada para segunda-feira, 14 de julho, o Benfica e Rui Costa estão perante mais uma saída importante da estrutura do futebol. Depois de Lourenço Coelho e Rui Pedro Braz, é agora a vez de Ricardo Lemos, responsável pela comunicação, que também está na porta de saída.
O jornal A Bola adianta que o dirigente, que acatava as funções de imprensa, relacionado com o futebol dos vermelhos e brancos, vai deixar o Clube da Luz. A mesma fonte revela que foi o próprio Ricardo Lemos que tomou a decisão de sair, face à remodelação que está a ser feita na estrutura.
Depois de uma passagem pelo Braga, onde também foi responsável pela comunicação dos minhotos, Ricardo Lemos estava no Clube da Luz há várias temporadas, onde chegou a trabalhar com diferentes treinadores, como Jorge Jesus, Roger Schmidt e Bruno Lage, com quem se cruzou em duas ocasiões distintas.
Depois de Lourenço Coelho e Rui Pedro Braz, esta vai ser a terceira saída que o Benfica observa na estrutura para o futebol profissional. No entanto, ao contrário do diretor desportivo, que só deve sair mais próximo à data das eleições, agendadas para 25 de outubro, Ricardo Lemos já não vai estar no cargo na natura em que o Glorioso regressa aos trabalhos, na próxima segunda-feira, 14 de julho.
Depois de mais uma temporada onde o principal objetivo, a conquista do Campeonato Nacional, ficou por cumprir, Rui Costa procura fazer uma grande remodelação da estrutura encarnada, de forma a dar uma resposta diferente em 2025/26. Além disso, estas saídas são um sinal que o Presidente, que já oficializou a sua recandidatura, terá outros nomes em mente para os cargos mencionados.
Internacional português vai mesmo regressar à Luz, neste verão, com Rui Costa a cumprir sonho pessoal de Bruno Lage para 2025/2026
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Benfica está muito perto de garantir a contratação de João Félix. Após a reunião com Jorge Mendes, no Estádio da Luz, que decorreu na última quinta-feira, 10 de julho, sabe-se que a Direção de Rui Costa está a um pequeno passo de fechar o negócio para o regresso do avançado português à Catedral a troco de 20 milhões de euros.
As informações adiantadas pela CNN Portugal dão conta de que o Benfica e o Chelsea estão em negociações e a proposta que está em cima da mesa a ser analisada é de 20 milhões por metade do passe de João Félix. Existem bons indícios, segundo a mesma fonte, que garante que os clubes estão perto de chegar a um acordo final.
Refira-se que, este regresso é muito esperado por Bruno Lage, que pretende contar com o 'menino de ouro' de volta no plantel da Luz, após ter sido o técnico o responsável pela 'explosão' de João Félix na estreia na equipa principal do Benfica. Assim sendo, Rui Costa 'acelera' para fechar a contratação do internacional português e garantir o retorno do avançado à Catedral.
Importa relembrar, ainda, que, o próprio futebolista, também, não 'torce o nariz' à vinda para o Benfica. Em recentes declarações, João Félix demonstrou-se satisfeito com o interesse das águias e admitiu que estaria muito mais inclinado para reforçar o Clube da Luz, na presente janela de transferências, depois de meia época cedido ao Milan, quando Sérgio Conceição orientava os italianos.
Na temporada que agora terminou, entre o Chelsea e o Milan, João Félix – atualmente avaliado em 20 milhões de euros – marcou presença em 41 encontros. Nos 1.965 minutos em que foi utilizado, o avançado formado no Benfica apontou 10 golos e fez duas assistências. O internacional português tem contrato com os blues até junho de 2031 e uma cláusula de rescisão fixada nos 350 milhões de euros.
Confira aqui a publicação sobre João Félix: