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É oficial: Ángel Di María não irá envergar o Manto Sagrado do Benfica em 25/26. O extremo argentino tinha o Mundial de Clubes como o último torneio que iria disputar pelo Glorioso e após a eliminação contra o Chelsea, o camisola 11 deixou o relvado desolado, a prantos com a derrota sofrida contra os ingleses. Assim, o 'El Fideo' deixa as águias oficialmente e não vai continuar a representar os encarnados. 

Assim que Slavko Vincic soou o apito final, depois dos 120 minutos disputados entre os gigantes europeus, Ángel Di María levou as mãos à cabeça e 'desatou a chorar' com a eliminação da turma de Bruno Lage. O jogador, ainda, evitou a derrota do Benfica nos 90 minutos, quando converteu a grande penalidade já nos descontos da segunda parte. 

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O extremo foi o artilheiro do Benfica na competição, onde assinalou quatro golos a favor do Glorioso, todos através da marca de 11 metros. A competição internacional foi um grande sucesso para o argentino, que foi certamente um dos destaques da equipa de Bruno Lage e por isso assumiu o papel de titular em todos os confrontos. 

Recorde-se, Ángel Di María 'sofreu' muito nos últimos momentos com os encarnados e já havia despejado lágrimas em outras ocasiões com os encarnados. O 'El Fideo' deixou o relvado em Braga a chorar, depois do Sporting sagrar-se campeão e também ficou emocionado na final da Taça de Portugal. 

Em 2024/25, com o Manto Sagrado do Benfica, Ángel Di María - avaliado em 2 milhões de euros - realizou 43 partidas oficiais. Nos 2.822 minutos que esteve em campo, Fideo assinou 19 golos e fez nove assistências para os seus companheiros de equipa. O extremo argentino deixa o Clube da Luz como um dos ídolos das águias e um legado eterno com a camisola 11. 

Bruno Lage já tem olhos postos em 2025/2026, nesse sentido, o treinador do Benfica tem alguns pedidos para Rui Costa, exigindo reforços neste verão. O timoneiro setubalense sabe muito bem quais as principais posições que precisam de novos rostos, com particular destaque para o lado esquerdo, depois do Presidente já ter fechado a contratação de Amar Dedic para o flanco direito. 

Segundo informações avançadas pelo jornal Record, Bruno Lage quer contar com um novo defesa-esquerdo no plantel do Benfica. Este pedido tem como base a mais do que certa saída de Álvaro Carreras para o Real Madrid. O técnico encarnado não pretende ficar, apenas, com Samuel Dahl, apesar do sueco ter dado bons indícios neste Mundial de Clubes. Lage quer mais soluções no flanco esquerdo e, também, exige a contratação de um ala para esse lado do campo. 

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A mesma fonte garante, ainda, que, Bruno Lage pretende ter mais um central no conjunto dos vermelhos e brancos. Otamendi renovou contrato por mais uma temporada, contudo, o treinador quer ter mais soluções para a zona central da defesa do Benfica, de forma a poder gerir melhor o plantel. Os rumores de saída de António Silva levam a esta decisão. 

Também, o meio-campo desperta as atenções do treinador do Benfica. Bruno Lage pediu a Rui Costa as contratações de um médio-defensivo e um criativo para o setor ofensivo. Existem muitas dúvidas no 'miolo', com particular destaque para Florentino - que poderá estar de saída na presente janela de transferências - e Renato Sanches - que ainda não conhece a decisão final da Direção encarnada sobre a possível continuidade na Luz. 

No que toca ao ataque, existe uma maior urgência. Bruno Lage não quer ficar a ver navios, pelo que precisa de concorrência para Pavlidis. As saídas de Arthur Cabral e Amdouni abriram espaço e já se sabe que Belotti não vai continuar a envergar a camisola do Benfica, o que faz com que só tenha o ponta-de-lança grego disponível. O treinador já pediu a Rui Costa um novo ponta para o plantel, de acordo com a fonte mencionada acima. 

No rescaldo da partida entre o Benfica e o Chelsea, a contar para o Mundial de Clubes, Rui Dias considera que as águias falharam em todos os aspetos perante o conjunto dos blues. O jornalista frisou que faltou coragem da parte da equipa encarnada e soluções para contrariar o sentido único que o jogo teve em Charlotte.

Rui Dias: “Uma atuação tão fraca prova que a equipa não encontrou soluções”

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Após a partida, que ditou o adeus das águias à competição, o jornal Record realizou uma espécie de questionário para averiguar o que aconteceu frente ao Chelsea e na participação geral na prova. Sobre o duelo de ontem à noite, Rui Dias considerou que a exibição foi fraca: “É difícil. Uma atuação tão fraca prova que a equipa não encontrou soluções para mais do que uma posse estéril, sem aproximações à baliza; com toques para trás e para o lado, ou seja, não para agredir o adversário mas só para lhe diminuir as intenções”.

Questionado se o intervalo ajudou a reverter a tendência que se observava durante os primeiros 45 minutos, o jornalista constatou que não: “Praticamente nada – Bruno Lage trocou Schjelderup por Aktürkoglu, mas de nada valeu. Continuou a faltar capacidade para dividir o jogo e dar um passo em frente. Só houve força e disposição para juntar as tropas, fechar-se atrás e pensar no jogo sem bola”.

Rui Dias: “Continuou a faltar capacidade para dividir o jogo e dar um passo em frente”

Além disso, o jornalista do Record apontou que as águias só tiveram reação depois do golo de Reece James, na conversão de um livre: “Não se pode falar em alteração radical, mas depois do golo do Chelsea o Benfica encontrou, por fim, um pouco de coragem e disponibilidade para responder. Acontece com frequência: equipas que só reagem quando se sentem perdidas”.

Rui Dias: “Depois do golo do Chelsea o Benfica encontrou, por fim, um pouco de coragem e disponibilidade para responder”

Por fim, criticou a postura como o Glorioso abordou a participação no Mundial de Clubes. Do ponto de vista de Rui Dias, pensar de jogo em jogo não foi favorável ao Benfica: “Nem gestão da presente época, nem preparação da próxima. O que se viu foi, apenas, pensar avulso. Um jogo de cada vez”.