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Futebol
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A equipa do Benfica deslocou-se ao Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira para medir forças com o Chaves. As águias de Roger Schmidt acabaram por vencer, por 2-0, o duelo da 10.ª jornada do Campeonato Nacional. Os golos foram apontados por Fredrik Aursnes (59’) e João Mário (80’ g.p). Veja aqui como decorreu a partida.
Com fantasmas do passado na cabeça, o treinador alemão optou por apostar no mesmo onze do duelo frente ao Arouca, onde os encarnados sairam a sorrir, na Taça da Liga. Com um resultado de novo favorável às águias, continua a faltar pendor ofensivo à equipa, algo que preocupa os Benfiquistas para os exigentes desafios que se avizinham.
O Glorioso 1904 esteve à conversa com o conhecido adepto do Benfica, Nuno Campilho, sobre a nova disposição tática do grupo de Roger Schmidt, as suas vantagens e os seus problemas, já patentes no último duelo frente ao Chaves.
"O novo sistema tático dá mais segurança e cobertura defensiva, mas é pouco agressivo e pressionante no ataque, ainda para mais, sem um PL fixo", começou por referir, relembrando que Gonçalo Guedes foi o elemento mais avançado do Benfica, tendo ficado Arthur Cabral, Petar Musa e Casper Tengsted no banco.
Face aos problemas ofensivos que a nova disposição tática apresenta, Nuno Campilho sugere uma alteração que ofereceria maior poderio atacante ao sistema... "Penso que funcionaria melhor com dois laterais ofensivos, por exemplo, e atendendo aos jogadores disponíveis, com Jurásek à esquerda e Tiago Gouveia à direita, com Neves e Florentino no meio" .
"Quanto muito, seria admissível a manutenção de Aursnes à esquerda, pois dá mais equilíbrio à equipa. No entanto, sem ponta de lança e sem jogadores a irem à linha para criar desequilíbrios e cruzar para a área, torna-se difícil criar superioridade, sem prejuízo de ter sido visível um melhor controlo da transição defensiva adversária e uma melhor reação à perda, fruto da presença de mais jogadores na linha média", acrescentou.
"A equipa parece, ainda, estranhar este modelo, pois dá a ideia de tapar de um lado e de destapar do outro, para além de os três homens da frente, que entraram de início, terem sido muito pouco intensos, não conseguiram ultrapassar o bloco baixo do Chaves e nem sequer deram grandes soluções aos médios, dando-se demasiado à marcação. Faltaram linhas de passe, passes de rotura e mais velocidade, sobretudo no último terço do terreno, com evidência na 1.ª parte", fez notar.
Sem ponte de lança de raiz no onze inicial, Arthur Cabral entrou aos 46 minutos e esteve envolvido diretamente no primeiro golo do Benfica, atribuído pela Liga a Fredrik Aursnes. Para Nuno Campilho, "a entrada do Cabral para a 2.ª parte foi determinante para desmontarmos a linha defensiva flaviense". "E tivemos o João Neves, ainda que desperdiçado encostado à direita, a desbloquear o jogo", relembrou.
Apesar dos problemas notados, o novo sistema tático não é descartado por Nuno Campilho, referindo, no entanto, que se deve ter atenção às características dos 'atores' do mesmo. "É um modelo exequível, mas tem de ser mais trabalhado e, também, ter jogadores que estejam mais encaixados no mesmo".
Relembrando que desde que assumiu o comando técnico do Benfica, Roger Schmidt nunca havia tido tantos indisponíveis como agora, Nuno Campilho acredita que algumas das ausências poderão ter motivado à utilização do novo desenho tático: "Ainda que laterais ofensivos possam ser úteis a este modelo, percebe-se que a sua ausência, por lesão, ou por falta de forma, tenham potenciado a sua utilização, o que, nessa lógica, faz todo o sentido e demonstra a versatilidade - pouco conhecida - do treinador, para adaptar o modelo aos jogadores disponíveis".
Depois do comunicado inicial, Clube da Luz partilhou mais novidades que visam o ato de prorrogação do lugar cativos dos Sócios no Estádio da Luz
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Depois do anúncio feito no último sábado, 21 de junho, o Benfica deu o pontapé de saída do período de renovações para todos os detentores do Red Pass, que permite ter acesso a um lugar cativo no Estádio da Luz, já a pensar na temporada desportiva de 2025/26, o que inclui as competições nacionais e europeias. Ora, os preços também já são do conhecimento público e o aumento acaba por dar que falar.
Segundo as novidades publicadas no site oficial das águias, os Benfiquistas, que detinham o Red Pass na temporada que chegou agora ao fim, irão receber, hoje, 24 de junho, uma notificação para renovarem o seu lugar cativo na Catedral encarnada.
“De hoje até 8 de julho, pode proceder a essa renovação através de pagamento e tornar-se parte ativa do nosso 12.° jogador, nos jogos que o Benfica disputar no Estádio da Luz”, escreveu o Clube da Luz na nota que deixou através do site oficial do Benfica.
No mesmo boletim informativo, os vermelhos e brancos também revelaram que os Sócios que pretendem renovar o seu Red Pass podem fazê-lo em três locais diferentes. Pelo que o Clube da Luz adiantou, a renovação pode ser realizada através da app oficial das águias, nas lojas do Glorioso ou nas Casas do Benfica que tenham sistema de bilhética.
No momento da renovação, o Sócio irá contar com um catálogo com toda a gama de preços em relação aos diferentes setores onde pode assegurar o seu lugar cativo no Estádio da Luz. A disparidade de preços é enorme, com os valores a começarem nos 175€, como é o caso da bancada inferior do Mais Vantagens e pode chegar aos 675€, referente aos setores 1,2 e 32 da bancada superior da Emirates.
Vale recordar que, nos próximos anos, o Benfica vai ter mais adeptos nas bancadas, devido ao aumento da sua lotação. Quanto aos Sócios em lista de espera, os mesmos só podem tentar garantir o seu lugar cativo no Estádio da Luz depois do final do período que diz respeito às renovações e, mais tarde, à troca de lugares.
Num artigo de curiosidades, imprensa nacional conta o passado do dirigente máximo do próximo adversário do emblema da Catedral
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Na antecâmara do duelo entre o Benfica e o Bayern Munique, a contar para a 3.ª jornada do Mundial de Clubes, a imprensa nacional tem feito questão de partilhar várias curiosidades sobre os clubes que estão em prova. Mais recentemente, foi feito um artigo sobre Kurt Landauer, lendário presidente dos bávaros, que sobreviveu a um campo de contração nazi.
Partilhado pelo jornal A Bola, o diário deu a conhecer a tocante história do dirigente de origens judaicas. Antes de ser eleito presidente do colosso alemão, Landauer foi futebolista dos alemães em 1901, antes de rumar à Suíça para estudar. Em 1913, foi eleito dirigente do Bayern, tendo cumprido um total de quatro mandatos em 18 anos. Ao lado do treinador Richardo Dombi, também de origens judaicas, Kurt Landauer testemunhou o primeiro campeonato dos bávaros, em 1932.
Com a subida de Adolf Hitler ao poder, em 1933, começou a haver uma grande onda de perseguições a todos os judeus que viviam na Alemanha, incluindo no desporto. Face à forte repressão, em março desse mesmo ano, Landauer foi forçado a demitir-se da presidência do emblema da Baviera.
Cinco anos mais tarde, em 1938, viria a ser capturado e enviado para um dos campos de concentração, destinado ao extermínio de judeus. Após a sua detenção, Kurt Landauer foi enviado para as instalações de Dachau, a poucos quilómetros de Munique, onde ficou registado como o prisioneiro n.º 20009.
Por ter cumprido serviço militar (combateu na 1.ª Guerra Mundial), acabou por ser libertado 33 dias mais tarde e fugiu para a Suíça, mas a sua família não teve a mesma sorte, sendo que os serus irmãos perderam a vida. Na altura, o Bayern era considerado um clube judeu, devido às suas ligações fortes à comunidade judaica, por isso, acabou por ser relegado à 2.ª divisão da Baviera. Em 1940, num gesto de desafio a Adolf Hitler, os jogadores, numa deslocação a Zurique, acenaram na direção de Kurt Landauer, que se encontrava nas bancadas.
No rescaldo do encontro, que terminou com um desaire, ex-técnico do Benfica reconheceu algumas dificuldades, mas mostrou-se satisfeito com a qualificação
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O Grupo B do Mundial de Clubes ficou concluído com a realização das partidas referentes à 3.ª jornada da competição. Na madrugada de 24 de junho, o Botafogo, de Renato Paiva, mediu forças com o Atlético Madrid. Depois do triunfo impressionante frente ao PSG, o fogão caiu perante os colchoneros (1-0), mas o ex Benfica conseguiu assegurar a qualificação.
Renato Paiva: “Vou comer um bom jantar, beber um bom vinho tinto”
No final do encontro, em declarações à DAZN, o timoneiro português reconheceu que a equipa teve dificuldades: “Sabíamos que estávamos a jogar contra uma grande equipa. Não defendemos tão bem, não pelo golo, mas porque descemos demasiado cedo, demasiado do que eu queria e pedia, mas sei que estamos a jogar contra uma grande equipa, grandes jogadores”.
Renato Paiva: “Não defendemos tão bem, não pelo golo, mas porque descemos demasiado cedo”
“À medida que o tempo passa, eles começam a pensar no resultado, e isso afeta o jogo todo. Queríamos ter mais bola e, em transição, devíamos ter decidido melhor”, acrescentou o antigo treinador dos vermelhos e brancos, afirmando que o jogo não correu tão bem como tinha sido o anterior, contra os franceses.
De seguida, o ex-Benfica deixou rasgados elogios aos seus jogadores, frisando a sua qualidade e talento: “São jogadores extremamente talentosos. O Brasil tem excelentes treinadores. Mesmo os estrangeiros que vão para lá são muito bons. Todos nós ajudamos a mostrar o que o Brasil realmente é”.
Renato Paiva: “São jogadores extremamente talentosos”
Por fim, apesar da derrota frente à equipa de Simeone, fruto de um golo solitário de Antoine Griezmann, o timoneiro do vencedor da Libertadores mostrou-se bem disposto e revelou que como iria celebrar a passagem aos oitavos de final: “Vou comer um bom jantar, beber um bom vinho tinto e depois preparar o próximo jogo”.