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Ex candidato à presidência do Benfica reage a eleições do Porto com 'laracha' a Pinto da Costa
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0Após o incidente no Estádio da Luz (saiba mais AQUI), a Liga emitiu um comunicado oficial, revelando que o adepto se encontra estável, pelo que a Direção exige ainda o apuramento de responsabilidades, deixando, por fim, um apelo.
"A Liga Portugal regista, com pesar, a existência de um incidente nas bancadas do Estádio da Luz, no intervalo do jogo SL Benfica-AVS, a contar para a 3.ª Jornada da 3.ª Fase da Allianz CUP, que culminou no transporte de um adepto, felizmente em situação estável, para o hospital", referiu.
"As primeiras palavras da Liga Portugal e da sua Direção Executiva são para o adepto ferido, desejando rápida recuperação e agradecendo a pronta intervenção dos meios de socorro presentes no local", completou, desejando as rápidas melhoras ao adepto em questão.
"A Liga Portugal exorta as autoridades responsáveis pela operação de segurança do jogo a um rápido e eficaz apuramento de responsabilidades sobre o sucedido e a um reforço das medidas preventivas para que situações semelhantes não se repitam nos estádios portugueses", pode ler-se por fim.
Importante recordar que, tal como deu conta o nosso Jornal (confira mais AQUI), também o Clube da Luz se pronunciou relativamente ao momento dramático, deixando a certeza de que "todas as informações disponíveis" já terão sido "reportadas às autoridades".
Foi a vez do presidente encarnado de ser vítima da "minoria ruidosa"
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0A ordem política de um clube é algo que não é assim tão óbvio, os sócios têm os seus interesses representados democraticamente, enquanto que as claques têm a sua influência à força e os adeptos não são representados de todo. Em artigo de opinião no jornal Record, o advogado Luís Miguel Henrique argumenta que Rui Costa deve atentar a essa estrutura e não permitir que os interesses do Benfica fiquem reféns de "delinquentes".
Luís Miguel Henrique começa por estabelecer as diferenças entre os adeptos comuns (e com poucos direitos) e os sócios que pagam quotas e "têm os seus direitos e deveres devidamente definidos nos estatutos, nomeadamente o de participar nas Assembleias Gerais, eleger e destituir órgãos, apresentar propostas, intervir na discussão e votá-las, requerer a sua convocação, examinar contas e livros do clube".
No entanto, há uma terceira classe de colaborador nos clubes, as claques: "Fazem parte de grupos organizados (’GOA’), que por pressuposto legal devem estar registados no IPDJ e seguir regras específicas de conduta. São criadores de brutais coreografias, cânticos e hinos de apoio à equipa e quase sempre marcam presença em todos os jogos, independentemente do clima ou do local onde decorrem, mas em que, cada vez mais, a violência extrema e os interesses mais obscuros têm distorcido o espírito límpido, altruísta e associativo com que foram criados".
Na opinião do advogado, "a distinção entre sócio, adepto e membro de claque é essencial para compreender a dinâmica e os desafios políticos enfrentados por alguns clubes, particularmente os chamados ‘grandes’".
"Depois de Varandas e do (na altura) ainda candidato Villas-Boas terem experimentado a afronta das claques, foi a vez de Rui Costa sentir o sabor da contestação dessa ‘minoria ruidosa’ que tenta, com o seu ódio e poder que lhes foi facultado pelos próprios clubes, contaminar o processo legítimo de governação".
Depois de Frederico Varandas os "derrotar e o Sporting sair vencedor", Luís Miguel Henrique concluiu que "para que este processo se possa consolidar e não deixar que os clubes fiquem reféns de delinquentes, é também importante que André não ceda no mais profundo e essencial, bem como que Rui Costa não vergue. O sócio que ama e respeita o seu clube agradece".
Debate instrutório do processo deu-se esta terça-feira, dia 30 de abril
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0Rui Patrício e João Medeiros, os advogados do Benfica no processo 'Saco Azul', compareceram no debate instrutório do assunto, esta terça-feira, dia 30 de abril, no Campus de Justiça, em Lisboa, onde garantiram que não existe qualquer prova capaz de confirmar o processo.
"No processo, já estava há muito tempo assumido que não havia nenhum saco azul. O que é lamentável é o senhor procurador, embora admita que não encontrou provas de nada, continue a falar em saco azul. Está a dizer uma coisa e o seu contrário. É clarinho que não há nenhuma prova. É confessado e admitido por Polícia Judiciária e Ministério Público. É importante que se deixe de chamar o processo de 'Saco Azul', pois não tem objeto há muito tempo", começou por dizer Rui Patrício à saída do local.
João Medeiros também deixou expresso a falta de provas: "Creio que ficou indesmentivelmente demonstrado que as intervenções de Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira se ficaram a dever ao exercício do cargo, sem o conhecimento concreto dos contratos. Por aí, entendo que vai haver uma decisão de não pronúncia. Também me parece que ficou evidenciado que os serviços foram reais. Penso que será o suficiente para fazer cair toda a acusação".
O Ministério Público também se pronunciou no tema, indo contra os advogados encarnados: "O Ministério Público entende que há indícios suficientes de que os serviços não foram prestados e, não o sendo, não tem sentido pagá-los. Se foram pagos, só tem sentido havendo retorno de dinheiro para o Grupo Benfica. O raciocínio lógico é que o dinheiro retornou ao Benfica. De facto, não temos prova direta disso, mas é uma dedução, pois só pode ter sido assim. Para haver acusação, não preciso de ter prova certa e absoluta, basta apenas ter um raciocínio dedutivo".
"Os indícios giram sobre a questão dos serviços, mas não giram em redor da questão de saber se são prestados ou não. A questão gira em saber se os serviços são reais, o que é uma coisa diferente. Grande parte dos serviços refere-se à alta disponibilidade, que são um seguro e só são ativados quando há um sinistro. Se não houver, os serviços não são prestados, mas são reais", terminou Rui Patrício.
Encarnados receberam mais um adversário, este sábado, dia 13 de abril. O único golo da partida foi apontado através de grande penalidade
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0A equipa B do Benfica entrou em campo, este sábado, dia 13 de abril, para medir forças com o AVS, no reduto vermelho e branco. Em duelo a valer para a jornada 29 da Liga Portugal SABSEG, a turma de Nélson Veríssimo acabou sair derrotada, por uma bola a zero. Benny (90+1 gp) apontou o único golo da partida.
O técnico das águias optou por apostar em André Gomes, João Tomé, Gustavo Marques, Adrian Bajrami, Rafael Rodrigues, Jevsenak , Diogo Prioste, Prestianni, Pedro Santos, Henrique Pereira e Gustavo Varela no onze inicial do Clube da Luz. Nuno Félix (70'), Gerson Sousa (75'), João Rego (75') e Cauê dos Santos (76') ainda saltaram do banco de suplentes.
Com uma primeira parte em que não existiram golos para ambos os lados, os encarnados foram para intervalo com o nulo no marcador. Contudo, nem mesmo as alterações feitas em busca do golo conseguiram fazer as redes adversárias balançar, sendo que foi mesmo ao cair do pano que Benny, através de uma grande penalidade, 'enganou André Gomes, apontando o tento ao cair do pano.
Importa recordar que no que respeita ao boletim clínico do Benfica, Nélson Veríssimo conta com as ausências de Filipe Cruz (status pós-ligamentoplastia do cruzado anterior do joelho esquerdo); Joshua Wynder (status pós-tratamento cirúrgico de pubalgia); Francisco Domingues (status pós-artroscopia do joelho esquerdo)
Vale destacar que, os encarnados vêm de derrota frente à Oliveirense, sofrida na jornada anterior e assumem, neste momento, a 11.ª posição da tabela do Campeonato Nacional, somando 37 pontos e mantendo uma distância de 22 pontos para a liderança.
No que respeita ao calendário, o Benfica B volta a entrar em campo no dia 22 de abril, segunda-feira, para defrontar o Nacional. O encontro, a valer para a jornada 30 da Liga SABESEG, acontece no reduto adversário, no Estádio da Madeira, pelas 18h00.
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