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Futebol
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O encontro da próxima quarta-feira, 29 de janeiro, frente à Juventus será uma autêntica ‘final’ para o Benfica. A equipa orientada por Bruno Lage precisa de pontuar para poder continuar vivo na Liga dos Campeões. Segundo avança o jornal Record, o Clube da Luz não irá estar sozinho neste encontro decisivo e poderá contar com as bancadas cheias.
Como o mesmo jornal desportivo adiantou, o Benfica irá contar com cerca de 2500 adeptos Benfiquistas nas bancadas da Allianz Stadium, em Turim, para o duelo de amanhã contra a Juventus. Não é a primeira vez, esta temporada, que o Glorioso conta com forte adesão nos encontros como visitante nas competições europeias. No encontro frente ao Bayern Munique, a onda vermelha fez-se sentir e o mesmo aconteceu na partida frente ao Manaco, que o número de adeptos encarnados era igual ou superior ao número de adeptos monegascos.
Bruno Lage já sabe que não irá poder contar com as ausências de Álvaro Carreras e Arthur Cabral, ambos os benfiquistas foram admoestados com cartões no encontro frente ao Barcelona e por isso, não poderão ser opção, além do espanhol e do brasileiro, o setubalense não poderá contar também com os lesionados Tiago Gouveia e Renato Sanches. Quem entrou nas opções foram Leandro Santos e Nuno Félix. As jovens águias viajaram para Turim e falharam o encontro do Benfica B, frente ao Torreense (1-1).
Numa partida de dificuldade elevada, a equipa das águias, orientada por Lage não tem margem de rro para continuar na prova milionária. Na conjugação dos possíveis cenários em cima da mesa, o Benfica apenas precisa de um empate frente à Juventus para assegurar um lugar nos playoffs. A pouco mais de 24 horas de entrar em campo, o Glorioso parte na 21ª posição da tabela classificativa, com 21 pontos. A vecchia signora encontra-se no 17º posto, com 12 pontos.
Em duelos entre italianos e portugueses, a balança é bastante favorável ao Benfica. O Clube da Luz soma seis triunfos contra a Juventus em oito encontros distintos. Os outros dois jogos são um empate e uma derrota. Da última vez que o Glorioso visitou o reduto dos italianos, em 2022, regressou a Lisboa com um triunfo no bolso (2-1).
Em modo campanha, para reunir apoio necessário para concorrer ao ato eleitoral, candidato à presidência revelou algumas das suas ideias
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Em campanha eleitoral, depois de anunciar a sua candidatura às eleições do Benfica, João Noronha Lopes apresentou mais ideias para implementar, caso venha a ser o novo presidente das águias. Segundo o que foi apurado, o candidato pretende que haja uma reestruturação do atual Campeonato Nacional e ainda defende a extinção da Taça da Liga.
João Noronha Lopes: “Proponho a extinção da Taça da Liga, já não se justifica de maneira nenhuma”
A viajar pelo país, o empresário, que também tinha concorrido às decisão de 2020, marcou presença em mais um fórum Benfica em Discussão, em Mira, onde revelou os seus planos: “Proponho a extinção da Taça da Liga, já não se justifica de maneira nenhuma. Proponho também a redução dos clubes na primeira divisão”.
Quanto ao atual formato da Liga Portugal Betclic, o Benfiquista defende que o mesmo não é o ideal: “Não é um campeonato para 18 equipas. Estou aberto a discutir tudo aquilo que tem a ver com a reformulação dos quadros competitivos”.
João Noronha Lopes: “O Benfica pensa pela própria cabeça”
Entre os temas abordados, o empresário falou sobre a Centralização dos Direitos Televisivos, assunto quente da atualidade: “Na distribuição do bolo, vamos ter mais fatias, mas fatias mais pequenas. Precisamos primeiro de melhorar o produto, ou seja, o bolo e depois vemos como podemos ser mais competitivos”.
Por fim, João Noronha Lopes defendeu que o Clube da Luz deve fazer parte do projeto, contudo, assume que tem de ser respeitado: “O Benfica pensa pela própria cabeça. Somos partidários de criar condições de competitividade, mas que reconheçam a grandeza do Benfica e o que representa o Benfica no futebol português”.
Ao longo deste dia, vários rumos foram lançados em torno da transferência, mas conhecido especialista do mercado esclareceu tudo
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Foram reveladas mais novidades sobre o negócio entre o Benfica e o Aston Villa, que diz respeito à contratação de Enzo Barrenechea. Segundo Fabrizio Romano, os encarnados e o conjunto de Birmingham chegaram a um acordo para o empréstimo do atleta, com as águias a terem uma cláusula de compra obrigatória, fixada nos 15 milhões de euros.
Citado pelo jornal Record, o especialista afirma que está encerrada a negociação entre as duas partes, com tudo alinhavado para que o médio de 24 anos seja revelado como o mais recente reforço dos vermelhos e brancos, para a temporada de 2025/26.
Ao que Fabrizio Romano assegura, Enzo Barrenechea vai de facto assinar um contrato válido por cinco temporadas, até ao verão de 2030. Contudo, irá cumprir o primeiro ano na qualidade de emprestado. O jornalista também adianta que os testes médicos já estão agendados, informação que é reforçada pelo jornal Record que garante que o argentino vai viajar para Lisboa durante o dia de amanhã, 16 de julho.
Acaba por ser mais um volte-face na novela que tem sido a contratação de Enzo Barrenechea. A confirmação feita por Fabrizio Romano, que dá o negócio como praticamente fechado, acaba por contrariar as declarações de Monchi, diretor desportivo do Aston Villa, que afirmou ainda não haver certezas sobre a transferência.
Na temporada desportiva de 2024/2025, com a camisola do Valencia, Enzo Barrenechea - atualmente avaliado em 10 milhões de euros - marcou presença em 32 partidas: 30 na La Liga e duas na Copa do Rei. Ao todo, o médio que vai discutir lugar com Florentino somou 2.247 minutos, apontando um golo marcado e duas assistências concretizadas.
Confira aqui a publicação de Fabrizio Romano:
Em reação à carta que as águias divulgaram junto da Liga de Clubes, conhecido economista aponta que vermelhos e brancos levantaram questões importantes
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Em reação à carta que foi enviada pelo Benfica à Liga Portugal, deixando vários reparos aos sistemáticos erros cometidos em relação a vários tópicos, Pedro Brinca ‘aplaude’ esta posição. Contudo, o economista lamenta que a repentina mobilização da parte das águias esteja relacionada com as eleições.
Pedro Brinca: “O Benfica e o futebol português teriam muito a beneficiar se já tivessem sido antes”
Na sua mais recente crónica, publicada no jornal Record, o comentador começa por assumir que as águias agiram bem: “O conteúdo da carta toca em todos os pontos importantes e só peca por tardia, em particular porque (quase) nada do apontado é propriamente uma novidade”.
No entanto, para Pedro Brinca, toda esta situação, na sua opinião, é motivada pelas eleições, que estão próximas: “Se foi o horizonte das eleições que motivou a direção a tomar uma posição, então só tenho pena é de as eleições serem só em outubro. O Benfica e o futebol português teriam muito a beneficiar se já tivessem sido antes”.
Pedro Brinca: “O maior determinante das receitas que a venda dos direitos pode gerar: a estrutura de mercado do lado de quem compra”
Um dos temas que foi abordado pelo Glorioso foi a questão da centralização dos direitos televisivos, segundo o economistas, trata-se de uma situação caricata: “Não haver uma linha, um pensamento, nada acerca da estratégia comercial a seguir que sustente uma aspiração legítima que as receitas são potenciadas de forma que ninguém fique a perder”.
Por fim, Pedro Brinca a valida a posição do Benfica: “Mas o comunicado também faz referência ao que é, para mim, o maior determinante das receitas que a venda dos direitos pode gerar: a estrutura de mercado do lado de quem compra. A carta diz, e muito bem, que ‘a atual estrutura levanta dúvidas sobre a capacidade de o modelo gerar propostas verdadeiramente competitivas, e a ausência de ação por parte da Autoridade da Concorrência agravou o problema’”.