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Ex candidato à presidência do Benfica reage a eleições do Porto com 'laracha' a Pinto da Costa
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0José Eduardo Moniz, antigo vice-presidente do Benfica na era de Luís Filipe Vieira, é agora diretor geral da TVI e está a arrumar a casa para o confronto de audiências com a SIC. Para tal, Moniz foi ao Benfica buscar Ricardo Sampaio Maia - até então responsável de comunicação do Clube da Luz -para integrar a equipa de Queluz de Baixo.
Ricardo Maia manteve ligação às águias durante 18 anos, tendo sido assessor de imprensa do Benfica e mais tarde veio a ocupar outros cargos no Clube, nomeadamente como diretor de comunicação institucional, tendo privado de perto com Moniz e também com o antigo presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira.
A comunicação do Benfica continua agora entregue às mãos de Pedro Pinto, Chief Communications Officer e a Ricardo Lemos, que voltou esta época para assessor de comunicação da equipa principal dos encarnados.
Fotografia de Benfica
Foi a vez do presidente encarnado de ser vítima da "minoria ruidosa"
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0A ordem política de um clube é algo que não é assim tão óbvio, os sócios têm os seus interesses representados democraticamente, enquanto que as claques têm a sua influência à força e os adeptos não são representados de todo. Em artigo de opinião no jornal Record, o advogado Luís Miguel Henrique argumenta que Rui Costa deve atentar a essa estrutura e não permitir que os interesses do Benfica fiquem reféns de "delinquentes".
Luís Miguel Henrique começa por estabelecer as diferenças entre os adeptos comuns (e com poucos direitos) e os sócios que pagam quotas e "têm os seus direitos e deveres devidamente definidos nos estatutos, nomeadamente o de participar nas Assembleias Gerais, eleger e destituir órgãos, apresentar propostas, intervir na discussão e votá-las, requerer a sua convocação, examinar contas e livros do clube".
No entanto, há uma terceira classe de colaborador nos clubes, as claques: "Fazem parte de grupos organizados (’GOA’), que por pressuposto legal devem estar registados no IPDJ e seguir regras específicas de conduta. São criadores de brutais coreografias, cânticos e hinos de apoio à equipa e quase sempre marcam presença em todos os jogos, independentemente do clima ou do local onde decorrem, mas em que, cada vez mais, a violência extrema e os interesses mais obscuros têm distorcido o espírito límpido, altruísta e associativo com que foram criados".
Na opinião do advogado, "a distinção entre sócio, adepto e membro de claque é essencial para compreender a dinâmica e os desafios políticos enfrentados por alguns clubes, particularmente os chamados ‘grandes’".
"Depois de Varandas e do (na altura) ainda candidato Villas-Boas terem experimentado a afronta das claques, foi a vez de Rui Costa sentir o sabor da contestação dessa ‘minoria ruidosa’ que tenta, com o seu ódio e poder que lhes foi facultado pelos próprios clubes, contaminar o processo legítimo de governação".
Depois de Frederico Varandas os "derrotar e o Sporting sair vencedor", Luís Miguel Henrique concluiu que "para que este processo se possa consolidar e não deixar que os clubes fiquem reféns de delinquentes, é também importante que André não ceda no mais profundo e essencial, bem como que Rui Costa não vergue. O sócio que ama e respeita o seu clube agradece".
Debate instrutório do processo deu-se esta terça-feira, dia 30 de abril
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0Rui Patrício e João Medeiros, os advogados do Benfica no processo 'Saco Azul', compareceram no debate instrutório do assunto, esta terça-feira, dia 30 de abril, no Campus de Justiça, em Lisboa, onde garantiram que não existe qualquer prova capaz de confirmar o processo.
"No processo, já estava há muito tempo assumido que não havia nenhum saco azul. O que é lamentável é o senhor procurador, embora admita que não encontrou provas de nada, continue a falar em saco azul. Está a dizer uma coisa e o seu contrário. É clarinho que não há nenhuma prova. É confessado e admitido por Polícia Judiciária e Ministério Público. É importante que se deixe de chamar o processo de 'Saco Azul', pois não tem objeto há muito tempo", começou por dizer Rui Patrício à saída do local.
João Medeiros também deixou expresso a falta de provas: "Creio que ficou indesmentivelmente demonstrado que as intervenções de Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira se ficaram a dever ao exercício do cargo, sem o conhecimento concreto dos contratos. Por aí, entendo que vai haver uma decisão de não pronúncia. Também me parece que ficou evidenciado que os serviços foram reais. Penso que será o suficiente para fazer cair toda a acusação".
O Ministério Público também se pronunciou no tema, indo contra os advogados encarnados: "O Ministério Público entende que há indícios suficientes de que os serviços não foram prestados e, não o sendo, não tem sentido pagá-los. Se foram pagos, só tem sentido havendo retorno de dinheiro para o Grupo Benfica. O raciocínio lógico é que o dinheiro retornou ao Benfica. De facto, não temos prova direta disso, mas é uma dedução, pois só pode ter sido assim. Para haver acusação, não preciso de ter prova certa e absoluta, basta apenas ter um raciocínio dedutivo".
"Os indícios giram sobre a questão dos serviços, mas não giram em redor da questão de saber se são prestados ou não. A questão gira em saber se os serviços são reais, o que é uma coisa diferente. Grande parte dos serviços refere-se à alta disponibilidade, que são um seguro e só são ativados quando há um sinistro. Se não houver, os serviços não são prestados, mas são reais", terminou Rui Patrício.
Conhecidos adeptos do Benfica discutem sobre novos poderes no canal de Queluz, com a apresentadora a reforçar o seu lugar
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0Cristina Ferreira está em altas, depois de ter renovado contrato com a TVI e ter conseguido aumentar os poderes e José Eduardo Moniz já veio reagir com um comentário que despertou as atenções de muitos, que acompanham esta 'guerra' com um olhar observador.
O diretor-geral tem contrato renovado por dois anos, já Cristina é apresentadora, diretora de programas e acionista do canal privado, uma disputa que dura há vários meses. Mário Ferreira, o líder do canal de Queluz, mostra que existe uma divisão interna e deixa um recado forte: "TVI não é a televisão da Cristina ou do Moniz".
Numa altura que a SIC continua a vencer nas audiências, liderança que dura há 55 meses, Cristina Ferreira era e será um grande trunfo da TVI para mudar este panorama nacional. A conhecida adepta do Benfica parece ter muito trabalho pela frente e os próximos meses são decisivos para um futuro risonho do canal número quatro da televisão portuguesa.
José Eduardo Moniz deixou uma 'bicada' à apresentadora de televisão no dia da apresentação da nova grelha: "Sou ilhéu, estou habituado a levar com muitas ondas, daquelas alterosas, e sempre me aguentei nas minhas pernas. E sempre soube delinear caminhos e fazer com que atingíssemos as metas que sempre me propus alcançar. É isso que vai seguramente acontecer agora".
O diretor-geral continuou, dizendo: "A TVI é uma estação de proximidade e, nessa perspetiva, tem que estar, de facto, muito aliada com os espectadores. Temos de saber o que é que eles querem e preferem. Mais do que querem, aquilo que preferem. E eles têm que saber que têm aqui alguém que ouve aquilo que eles dizem e que não olha com indiferença para aquilo que urge à nossa volta".
Para terminar, José Eduardo Moniz explicou de que forma a TVI vai trabalhar nos próximos meses: "Vamos fazer apostas muito sérias no entretenimento, na ficção - muito baseadas em factos e vidas reais - e na informação estamos a construir um caminho que, a pouco e pouco, está a provocar adesão da parte das pessoas. Vamos devagar, porque temos pressa [risos]. Estou confiante que o futuro vai trazer boas notícias".
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