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Lista de Vieira cheia de surpresas; Órgãos socias do candidato à presidência do Benfica escolhidos
22 Ago 2025 | 19:03
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15 Set 2024 | 19:00 |
João Diogo Manteigas tem uma visão diferente que promete 'revolucionar' as modalidades do Benfica. Em entrevista exclusiva ao Glorioso 1904, o candidato à Presidência das águias garantiu que considera melhor "desinvestir" e passar "a apostar na formação". O Benfiquista acredita que há claramente uma situação preocupante no andebol e no futsal, que mesmo com um grande investimento, continuam a carecer de títulos.
"Há modalidades que me deixam preocupado. O futsal e o andebol são duas modalidades que me deixam muito preocupado."
Glorioso 1904 (G). Qual é o papel das modalidades na sua visão para o Benfica? Como pretende apoiar e desenvolvê-las?
João Diogo Manteigas (JDM). Pergunta difícil. Vou ser muito honesto. O Clube tem um problema financeiro tão ou mais grave que a SAD. As contas e os orçamentos do Clube, olhe, nem sei se a Direção entende que o orçamento foi aprovado no passado mês de junho, ainda não disseram nada, estamos à espera que venham dizer qualquer coisa. O Clube tem de facto um orçamento elevado para as modalidades, temos muitas modalidades e acho que se devem manter as modalidades. Temos, felizmente, um sucesso brutal naquilo que é o feminino, e, portanto, aí há pouco a fazer, parece-me que está a correr bem, não se mexe. Naquilo que corre bem, não se mexe.
Há modalidades que me deixam preocupado. O futsal e o andebol são duas modalidades que me deixam muito preocupado. O investimento é elevado, isso percebe-se. Mesmo que eu faça a divisão do orçamento, o dinheiro que é investido é elevado e não vejo esse retorno desportivo.
O voleibol é um caso de sucesso, há muito pouco a dizer, temos uma estrutura espetacular, temos um treinador espetacular e, portanto, tem vindo a fazer as alterações sempre com sucesso e o Benfica é dominador no voleibol. No futsal, de facto, temos ali um problema para resolver, que é resolvido com formação. De uma vez por todas o Benfica, se calhar, é melhor desinvestir, apostar na formação, meter miúdos a jogar, nunca acabar com a modalidade.
" De uma vez por todas o Benfica, se calhar, é melhor desinvestir, apostar na formação, meter miúdos a jogar, nunca acabar com a modalidade."
O andebol é mais complexo. Não somos campeões desde 2008, é verdade, ganhámos uma taça pelo meio, a Taça EHF, que é de extrema importância, que é um ícone internacional, mas mesmo assim não há estabilidade absolutamente nenhuma no andebol. Mais a mais, tivemos um caso grave, enfim, até judicial, relacionado com o andebol e que causa ainda alguma celeuma, isso é visível nas Assembleias Gerais. Há muitas pessoas, há muitos sócios que vão lá perguntar o que é que se passa com o andebol, como é que está o processo do andebol, houve despedimentos no andebol, e, portanto, alguma coisa tem que ser feita relativamente ao futsal e ao andebol. Não podem continuar assim.
O hóquei e o basquetebol são duas modalidades que vão ganhando, têm estabilidade. Nós temos contratado valores, ainda agora fui ver o basquetebol contra o Real Madrid, em Badajoz, temos ali jogadores que são interessantes, fizemos ali algumas contratações caras, percebe-se. Mas quer dizer, a nossa realidade não é a realidade de Espanha. O Benfica consegue ter uma equipa competitiva, e que pode baixar ali o custo competitivo em Portugal. No hóquei, e o Benfica é uma referência mundial, quer dizer, sempre tivemos os melhores jogadores do mundo no Benfica, o nosso campeonato é dos melhores do mundo também, mas falta alguma coisa transversal nas modalidades, temos pouca formação, muito honestamente. Vejo isso no feminino, que é engraçado. Nas modalidades do feminino, apostamos muito na formação, se calhar até por uma necessidade de falta de investimento, não há dinheiro, não há receita, não há patrocinadores.
Não vejo isso replicado no modelo dos masculinos. Vejo muito investimento, muito rápido, e não vejo a relação com quem patrocina as modalidades, e não vejo qual é a relação, não consigo ver o ganho que esses patrocinadores têm, porque não há sucesso desportivo, sobretudo naquelas modalidades.
G. O Benfica tem um orçamento bastante superior aos principais rivais nas várias modalidades. Contudo, os resultados não são condizentes com o nível de investimento. Como pretende alterar esta situação?
JDM. Desinvestir naquilo que são as contratações pesadas e caras. Vou-lhe dar um exemplo. O hóquei, agora, que é uma modalidade em que não estamos mal, contrata dois jogadores, um deles é um regresso ao Benfica, mas contrata um jogador conhecidíssimo, muito bom, por um milhão de euros a cinco anos, salvo erro. Há que perceber qual é a necessidade. É verdade que é uma referência, é um ótimo jogador, ninguém coloca isso em causa. Mas a projeção e o projeto desportivo passa por ter jogadores de identidade do Benfica, que conheçam a casa, que vão progredindo. Damos essa oportunidade e eles de certeza vão reembolsar-nos desportivamente, por assim dizer, da oportunidade que lhes demos. Portanto, a mesma premissa que é aplicada no futebol tem que ser também nas modalidades.
Portanto, a formação é a base de tudo e nós temos que promover esses jogadores. O Benfica tem que ter jogadores a nível internacional com essa chancela, com a marca Benfica. Isso em determinadas modalidades não se faz, o que me leva à dúvida sobre o dinheiro (investido).
"A formação é a base de tudo e nós temos que promover esses jogadores"
O Benfica quando tem que contratar esses jogadores, esses atletas têm que ter financiamento em algum lado. O Benfica, Clube, que é quem gera as modalidades, não é uma estrutura societária. Portanto, aquilo anda tudo à volta de receitas de liberalidades e donativos, patrocínios.
Portanto, o orçamento do Benfica Clube tem que ser feito com base na projeção de receitas que vai ter a nível de patrocínios. Isto é um bocado estranho. Nós criamos, efetivamente, uma estrutura mais profissionalizada. Já nem digo modelo de gestão, porque não sei qual é o modelo de gestão das modalidades. Já pedi muitas vezes ao Benfica para me explicar qual é o modelo de gestão aplicado hoje nas modalidades. Nunca me deram, nunca mostraram, não faço ideia de qual é que é.
Sei que há team managers, sei que há diretores intermédios, mas não sei quem que manda em quem, quem que gera quem, não faço ideia. Portanto, como não há essa transparência, tenho muita dificuldade em responder-lhe se é sustentável. No final do dia, acho que não é sustentável. Porquê?
Porque olho para as contas do Clube, olho para as contas do Clube e vejo que o buraco financeiro é enorme. Portanto, aquilo também não é rentável, não gera receita para pagar a despesa. E continuo a ver que o investimento é grande, em contratações de atletas já consumados, já profissionalizados… o dinheiro vem de onde?
G. Tem planos para expandir as modalidades praticadas pelo clube?
JDM. Tenho. O que gostava era que houvesse uma maior ligação entre aquilo que é o feminino e o masculino para perceber até conceitos de modelo de gestão. Vamos lá ver, estamos sempre confrontados com a questão do ciclismo, por exemplo, aquela modalidade que devia reaparecer, temos esse símbolo até completamente definido e é público, mas enquanto não entramos lá, não reestruturarmos tudo, temos pelo menos de estancar a hemorragia que acontece no financeiro, que é pensar porque é no Clube.. Primeiro temos que reorganizar o modelo, metê-lo a funcionar e depois disso conseguimos pensar numa expansão, mas enquanto não conseguimos estabilizar o que é necessário estabilizar, não vale a pena pensar em expansão. Temos que aguentar o Benfica de forma a que o Benfica continue a ganhar. Há aqui coisas pontuais que podem ser feitas. No futsal e no andebol é perfeitamente possível fazê-lo.
Agora, precisamos de tempo também, não é? Mas não estou aqui a dizer que precisamos de oito ou 12 anos. Quatro anos é perfeitamente suficiente para conseguirmos mostrar que é perfeitamente possível ter uma gestão diferente.
"Enquanto não conseguimos estabilizar o que é necessário estabilizar, não vale a pena pensar em expansão"
Confira aqui as declarações de João Diogo Manteigas:
Entrevista exclusiva de João Diogo Manteigas ao Glorioso 1904:
- Parte 1: Exclusivo Glorioso 1904 - “Tenho a certeza que Noronha Lopes e Benitez vão-me apoiar”
Antigo jogador de futsal do Clube da Luz está no centro de controvérsia com a sua ex-mulher e respondeu às acusações graves de que foi alvo
27 Ago 2025 | 17:19 |
Ricardinho já respondeu às graves acusações de que foi alvo, por parte da ex-mulher, Ana Duarte. A cantora portuguesa está a participar na atual edição do Big Brother, onde revelou vários detalhes da relação que teve com o antigo jogador de futsal do Benfica, que agora se retratou, através de mensagem na sua conta pessoal da rede social Instagram.
"Face às declarações recentemente divulgadas, e em total respeito pela verdade e pela minha imagem pública, sinto-me na obrigação de esclarecer e repor factos de forma objetiva e sem recorrer a insinuações ou julgamentos pessoais. As alegações que me foram atribuídas não correspondem à realidade, carecem de fundamento e serão devidamente apreciadas, em breve, pelo tribunal competente", começou por escrever Ricardinho.
O antigo jogador de futsal do Benfica prosseguiu: "A relação com a Ana Duarte, terminou por razões privadas, e o divórcio, como a mesma melhor saberá, foi realizado por mútuo consentimento, conforme consta da ata de conciliação que correu termos na Conservatória de Registo Civil, sendo, portanto, totalmente falso que se tenha tratado de um processo litigioso. Aliás, o mesmo decorreu numa altura em que a Ana Duarte, inclusivamente, já havia refeito a sua vida pessoal".
"Sempre agi de acordo com os meus deveres familiares e legais, nunca faltando ao apoio devido, mantendo uma excelente relação com a nossa filha em comum, que é a principal razão pela qual adoto uma postura de reserva quanto à exposição deste assunto", atirou, a terminar, Ricardinho, que chegou a ser eleito como melhor jogador do mundo de futsal, e que terminou a carreira recentemente.
Relembrar que Ana Duarte, ex-mulher de Ricardinho, partilhou a sua história de vida no Big Brother, onde disse o seguinte sobre o antigo jogador do Benfica: "O dia do divórcio foi muito difícil porque descobri realidades que me passavam ao lado. Não comia, não conseguia fazer nada, não conseguia cuidar da minha filha. Saí sem nada, perdi a minha casa, não tinha trabalho. Esta pessoa tirou-me o chão".
Responsáveis máximos da estrutura encarnada ficaram a par de situação trágica que envolveu um indivíduo apaixonado pelo Clube
25 Ago 2025 | 18:02 |
Pedro Figueiredo, adepto do Benfica que reside em Oliveira do Hospital, perdeu a casa num dos incêndios que tem afetado a região, mas conseguiu resgatar uma bandeira em azulejo do Clube. A sua história correu as redes sociais e os responsáveis encarnados, a par da situação, convidaram-no para assistir ao Benfica - Tondela na tribuna presidencial.
Pedro Figueiredo: "É um dia especial, que jamais esquecerei. Obrigado"
"Isto é o Benfica, e sente-se. É um dia especial, que jamais esquecerei. Obrigado. Gratidão a todos", sublinhou Pedro Figueiredo, visivelmente emocionado, após receber das mãos do presidente executivo da Fundação Benfica, Carlos Moia, uma camisola com o número 10 e uma bandeira semelhante à que perdeu no incêndio.
Portugal tem sido afetado por uma vaga enorme de incêndios nas zonas norte e centro do país e a Fundação Benfica não ficou indiferente à situação trágica que desolou a vida de Pedro Figueiredo e entrou em ação, proporcionando a este adepto, uma experiência inesquecível e que, certamente, guardará no coração com muito carinho.
"O Pedro representa a alma benfiquista. Abandonou a casa, mas não abandonou as coisas que eram do Benfica", afirmou Carlos Moia, presidente executivo da Fundação Benfica, na curta cerimónia realizada durante o intervalo da partida que terminou em 3-0 para os encarnados. Uma vitória dedicada a Pedro Figueiredo e a milhares de benfiquistas que têm sofrido com os incêndios.
A Fundação Benfica tem protagonizado um papel notável na sociedade portuguesa, com o objetivo de ajudar quem mais precisa, cumprindo sonhos de milhares de benfiquistas ao redor do Mundo. Os encarnados têm mostrado que o desporto-rei serve como uma forma de espalhar alegria e boas memórias a todos aqueles que o sentem.
Turbilhão pós-entrevista a Luís Filipe Vieira é só mais um caso; Críticas e queda das audiências da estação de Queluz de Baixo em análise
23 Ago 2025 | 03:00 |
A polémica entrevista a Luís Filipe Vieira continua a fazer ondas em Queluz de Baixo. A direção da TVI/CNN não ficou satisfeita com o desenrolar do programa, apontando falhas de condução e um ambiente que extravasou a esfera jornalística. A isto junta-se a quebra de audiências dos programas onde pontifica Rui Santos e as críticas constantes por parte dos clubes chamados grandes e dos próprios espetadores, que veem no comentador um rosto demasiado crítico e conflituoso. Neste contexto, a continuidade do comentador não é um dado adquirido e está em análise.
Saídas também no jornal A Bola e na SIC
Caso se confirme a saída, será mais um capítulo numa carreira marcada pela polémica. Rui Santos começou como jornalista em A Bola, onde permaneceu mais de uma década, antes de sair em rutura com a direção. Depois passou pela SIC, tornando-se uma das caras mais visíveis do comentário desportivo televisivo.
Foi na estação de Paço de Arcos que ganhou protagonismo, ainda que muitas vezes com atritos internos e contestação externa. O regresso na CNN Portugal trouxe-lhe novamente exposição, mas também renovou os anticorpos que sempre acumulou no meio futebolístico. Veja mais sobre o seu percurso aqui: Quem é Rui Santos? Da ‘herança’ do tio às polémicas racistas.
Turbilhão das últimas horas
O caso Vieira apenas intensificou a tempestade. Como o Glorioso1904 já noticiou, a própria TVI/CNN apresentou um pedido de desculpa ao candidato à presidência do Benfica, admitindo que a entrevista extravasou limites aceitáveis, e os outros canais — RTP, SIC, CMTV e NOW — criticaram em privado a conduta da entrevista, não se revendo naquele estilo de jornalismo.
A acumulação destes episódios coloca Rui Santos numa posição bastante delicada. Os próximos meses serão assim decisivos para perceber se a direção de Queluz de Baixo mantém o comentador ou se avança para uma remodelação na sua grelha desportiva.
Lista de Vieira cheia de surpresas; Órgãos socias do candidato à presidência do Benfica escolhidos
22 Ago 2025 | 19:03
Na corrida pela liderança do Benfica, Cristóvão Carvalho visa Luís Filipe Vieira: “Não beneficia…”
22 Ago 2025 | 07:35
Exclusivo Glorioso 1904: RTP, SIC, CMTV e NOW contra a TVI/CNN por causa do Benfica
22 Ago 2025 | 00:56