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No dia de hoje, 7 de junho, tal como o Benfica tinha anunciado anteriormente, vai decorrer uma nova sessão da Assembleia Geral Ordinária. No único ponto de trabalho, que visa a votação do orçamento para 2025/26, a Direção, liderada por Rui Costa, não corre qualquer risco de dissolvência caso o mesmo não seja aprovado pelos Sócios.
À luz do artigo n.º 57, que consta nos estatutos aprovados em 2010, que entretanto já foram atualizados em março, o orçamento, para seguir em frente, deve ser aprovado por uma maioria absoluta dos associados que se encontram no Pavilhão n.º 2 da Luz. Contudo, caso esse cenário não aconteça, a estrutura encarnada não terá qualquer consequência em mãos.
Ora, atualmente, está a ser debatido um exercício financeiro que prevê um lucro total de 5,6 milhões de euros, para a temporada de 2025/26. Porém, tal como aconteceu em 2024/25, o mesmo pode ser aplicado, mesmo que tenha menos de 50% dos votos favoráveis.
Vale recordar, que na Assembleia Geral Ordinária, que decorreu há precisamente um ano atrás, a estrutura vermelha e branca apresentou um documento onde assegurava que o Clube da Luz iria ter um lucro de 4,5 milhões de euros. Ora, pelos dados que foram divulgados, o dito orçamento recebeu cerca de 47,61% dos votos favoráveis e 43,2% contra. Apesar da falta de ‘maioria absoluta’, o documento foi aplicado, sem qualquer consequência para as águias.
Esta vai ser a última a última Assembleia Geral antes da entrada em vigor dos novos Estatutos do Benfica, que foram aprovados, com uma taxa de 91%, nos primeiros dias de março. Na nova Carta Magana, está estipulado que, em caso de chumbo, a Direção dos vermelhos e brancos deve submeter um novo documento para nova aprovação. Caso o orçamento seja indeferido por duas vezes, a estrutura cai e são marcadas eleições antecipadas para eleger novos elementos para esse órgão.
Depois de anunciar a sua presença no evento que visa aprovar um novo orçamento para as águias, o advogado deixou algumas críticas à gestão do Presidente
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Na antecâmara da mais recente Assembleia Geral Ordinária, que visa debater e aprovar o orçamento do Benfica para o exercício de 2025/26, Cristóvão Carvalho deixou algumas anotações e recados antes de entrar no Pavilhão Nº2 da Luz. O advogado e candidato às eleições, que já têm data, espera assistir a uma sessão ‘ordeira’.
Cristóvão Carvalho sobre a AG: “Acho que vai ser uma Assembleia Geral quente”
No entanto, ao mesmo tempo que apelou ao bom comportamento de todos os intervenientes, o Benfiquista reconheceu que a reunião vai contar com muita tensão: “Acho que vai ser uma Assembleia Geral quente, como é óbvio, porque existe sempre o descontentamento dos sócios. É dentro desta casa que os sócios têm a possibilidade de falar e mostrar à direção o seu descontentamento e acredito que esses sócios irão mostrá-lo”.
De seguida, apontou o dedo à Direção de Rui Costa, afirmando que não fizeram ‘o mínimo’: “Há muito tempo que faço Assembleias Gerais e que conheço a massa adepta do Benfica e o espírito dos benfiquistas e, portanto, sei efetivamente que estes vão mostrar o seu descontentamento, porque o Benfica não tem cumprido o mínimo, não tem cumprido nos resultados e os sócios estão ávidos de vitórias, não estão habituados a que o Benfica esteja tanto tempo sem ganhar. Portanto, parece-me evidente que irá haver descontentamento e isso irá aquecer a Assembleia”.
Cristóvão Carvalho sobre Rui Costa: “O Benfica não tem cumprido o mínimo, não tem cumprido nos resultados”
Por fim, apesar do descontamento dos sócios, o advogado acredita que tudo vai correr bem: “Estou certo de que será uma Assembleia Geral ordeira e que, como sempre, nesta casa nos entendemos e é dentro dela que será um momento também para o fazermos, mas com tudo absolutamente tranquilo, vai correr tudo bem. Mas é óbvio que os sócios vão demonstrar o seu descontentamento”.
Vale recordar que durante a Assembleia Geral, foi divulgada a data para as próximas eleições do Benfica. Até ao momento, já são conhecidos três candidatos. Além de Cristóvão Carvalho, a corrida eleitoral também vai contar com as listas de João Diogo Manteigas e de João Noronha Lopes.
Anúncio foi feito durante o dia de hoje, no discurso de abertura da sessão, que visa discutir e aprovar um novo documento para a temporada de 2025/26
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As dúvidas estão desfeitas, as próximas eleições, que visam a Presidência do Benfica estão agendadas para o final do mês de outubro, mais concretamente no dia 25. O anúncio foi oficializado durante a Assembleia Geral Ordinária, onde José Pereira da Costa, Presidente da mesa da AG revelou a data aos sócios que marcaram presença.
A data foi tornada pública nos momentos iniciais da sessão, que tem como único ponto de trabalho, debater e aprovar o orçamento a ser aplicado no exercício de 2025/26. Na altura em que José Pereira da Costa divulgou a data do novo sufrágio encarnado, encontravam-se presente no Pavilhão N.º 2 da Luz alguns dos candidatos.
Até à data, são apenas conhecidos três nomes confirmados na corrida eleitoral para a liderança do Benfica. O primeiro a formalizar a candidatura foi João Diogo Manteigas, advogado de 43 anos. Já João Noronha Lopes, que conta com vários nomes de peso como apoiantes, e Cristóvão Carvalho, oficializaram a sua entrada na corrida no final do mês de maio, início deste mês de junho.
Quanto a Rui Costa, atual Presidente do Benfica, o mesmo também marcou presença na Assembleia Geral ordinária, onde discursou. Enquanto se dirigia aos Sócios presentes, o antigo Maestro revelou que só se vai pronunciar sobre a sua decisão em relação às eleições depois da participação do Glorioso no Mundial de Clubes.
Vale lembrar, que a sessão de hoje, tem como objetivo único debater e aprovar o orçamento a ser aplicado para o ano de 2025/26. No entanto, o mesmo precisa de ter mais de 50% dos votos favoráveis para ser aplicado, contudo, mesmo que que tenha uma aprovação inferior a esse valor, o documento pode ter luz verde, tal como aconteceu na temporada de 2024/25.
Conhecido adepto do Clube da Luz não poupou nas críticas ao Presidente do Clube da Luz na reunião que se realiza este sábado
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Mauro Xavier voltou a arrasar este sábado a liderança de Rui Costa. O conhecido adepto do Benfica não poupou nas críticas ao Presidente do Clube da Luz, acabando mesmo por voltar a pedir eleições antecipadas para os encarnados, que atualmente se encontram marcadas para outubro.
Mauro Xavier: "O pedido de eleições antecipadas é mais atual que nunca"
"O pedido de eleições antecipadas que fiz nesta casa, há um ano, é hoje mais atual do que nunca", começou por referir o adepto do Clube da Luz que depois prosseguiu com o se pensamento relativo à situação atual dos encarnados: "Porque o Benfica não pode resignar-se à mediania".
"Hoje, muito poderia ser dito sobre o momento do Benfica. Sobre a época que passou, os erros cometidos, o sentimento dos sócios, o que correu bem e o que correu mal. Mas, por respeito à ordem de trabalhos, vou concentrar-me num único ponto: o orçamento. E deixo claro desde já que voto contra. Voto contra por responsabilidade. Porque isto é um orçamento de gestão. Não é um orçamento de futuro. Não é um orçamento de ambição. Não é um orçamento que ponha o Benfica primeiro", acrescentou Mauro Xavier.
Mauro Xavier: "Este orçamento traduz um Benfica cansado"
"Ano após ano, os mesmos termos. Os mesmos chavões. Este orçamento traduz um Benfica cansado. Um Benfica que gere, mas não lidera. Este orçamento volta a repetir um padrão que já se tornou demasiado familiar: receitas que apenas crescem ligeiramente acima da inflação, um crescimento insuficiente para um clube que se quer líder, inovador, dominante. E, do lado das despesas, o cenário não é melhor: uma estagnação disfarçada, mas sem reformas estruturais visíveis. Adiam-se investimentos estruturais. O Benfica tem que estar primeiro", referiu ainda Mauro Xavier.
O conhecido adepto do Benfica acabou, no entanto, por apresentar duas propostas. A primeira aponta à "criação de um orçamento participativo", que passa por "atribuir 20 por cento do resultado positivo do ano anterior a projetos propostos e votados pelas Casas do Benfica e pelos próprios sócios", seguindo-se a segunda que visa "reforçar o modelo de patrocínios das modalidades e da formação com a angariação de um patrocinador principal único, nacional ou internacional".